Evangelho do dia 12/10/2018
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, solenidade - Ano B - Branca

A festa das Bodas de Caná - Jo 2,1-11
No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!”. Jesus lhe respondeu: “Mulher, que é isso, para mim e para ti? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!”. Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!”. E eles as encheram até à borda. Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viesse, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então chamou o noivo e disse-lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galileia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil. Queremos viver este dia iluminados pela Palavra de Deus e em comunhão com os peregrinos que hoje se encontram na Casa da Mãe Aparecida e todos os devotos de Nossa Senhora.
Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.”
Leitura (Verdade)
Leia o texto pausadamente e procure imaginar a narrativa. Faça uma segunda leitura e se detenha nos personagens. O que diz o texto? Qual apelo o Evangelho nos faz?
“O relato das bodas de Caná da Galileia é um episódio fortemente simbólico. Situado na parte do evangelho segundo João denominada ‘livro dos sinais’ (Jo 1–11), o relato das bodas de Caná é, para o próprio evangelista, um sinal fundamental para compreender os demais sinais. No centro do relato está a pessoa de Jesus, que inaugura os tempos messiânicos; é ele quem dá o excelente vinho da salvação prometida. Característico do relato das bodas de Caná é que se trata, como dissemos, de uma narração simbólica que exige do leitor o esforço de ultrapassar a materialidade do que é narrativamente descrito e do imediatamente dito. As bodas evocam a Aliança de Deus com o seu povo (cf. Os 2,18-21; Ez 16,8; Is 62,3-5), Aliança passada e reiterada ao longo da história (Noé, Abraão, Moisés) e a Aliança nova e definitiva em Jesus (cf. Mc 14,22-25; Mt 26,26-29; Lc 22,19-20). O vinho, símbolo da alegria e da prosperidade (Sl 104,15; Jz 9,13; Eclo 31,27-28; Zc 10,7), oferecido por Jesus é melhor do que o primeiro. Isto significa que, em Jesus Cristo, a Aliança atingiu a sua plenitude. A mãe de Jesus é símbolo de Israel, povo da Aliança que espera, confia e vê realizada a promessa de salvação feita por Deus a seu povo” (Carlos Alberto Contieri, sj, em “A Bíblia dia a dia”, da Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“No seu Evangelho, João confere a Maria dois lugares-chave: Caná, onde Jesus oficializa o começo da sua vida pública com o primeiro sinal, o do vinho da melhor qualidade; e a Cruz, onde Jesus conclui a sua vida pública. A presença de Maria no primeiro sinal e, depois, no sinal da Cruz forma o conjunto da vida pública de Jesus. Isso é intencional no evangelista, que, entre esses dois sinais, tece muitos laços. Em Caná e na Cruz, Maria é a primeira citada. Em Caná e na Cruz, Maria é chamada, por três vezes, de Mãe de Jesus e uma vez de mulher. Em Caná ainda não era a hora, mas na Cruz era exatamente A HORA. Em Caná, trata-se de água e vinho, ao passo que, na Cruz, do coração do Senhor jorram sangue e água. Em Caná, os convidados recebem de Jesus vinho do melhor para estancar a sede. Na Cruz, é Jesus quem tem sede e dão-lhe de beber vinagre. Em Caná, Jesus espera a fé de Maria; na Cruz, essas coisas foram escritas ‘para que vós acrediteis’ (Jo 19,35). Em Caná, Maria vem em auxílio da fé dos discípulos, ela se põe entre o Filho e os discípulos. No Calvário, ela se acha ao pé da Cruz de Jesus, e o discípulo amado se encontra ao lado dela. Esses laços todos atestam bem que não é por acaso que João coloca Maria no começo e no fim da vida pública de Jesus. Ele a quer como a personagem por excelência para ser testemunha e modelo” (Reflexão do livro “Maria dos Evangelhos”, da Paulinas Editora).
Oração (Vida)
“Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, embora indigno(a) de pertencer ao número de vossos filhos, mas cheio(a) do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado(a) a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua, para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade. Assim seja! Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!”
Contemplação (Vida e Missão)
Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Maria pede, Jesus atende e nós somos os beneficiados. Nas Bodas de Caná ela percebeu que os noivos estavam com algum problema. O vinho tinha acabado e a festa ainda não tinha acabado. Conhecemos os gestos de Maria. Ela se empenha para resolver o problema. Sua sensibilidade percebeu que os noivos estavam constrangidos, e a mesma sensibilidade quis aliviá-los do constrangimento. Maria podia ter ficado quieta no seu lugar. Sendo, porém, quem era, não podia, tinha que se mexer e fazer alguma coisa. E fez. Provocou o primeiro sinal de Jesus, pelo que parece antes da hora. E assim ela agora intercede pelo povo brasileiro.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2018’, Paulinas.Evangelho do dia 12/10/2018
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, solenidade - Ano B - Branca

A festa das Bodas de Caná - Jo 2,1-11
No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!”. Jesus lhe respondeu: “Mulher, que é isso, para mim e para ti? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!”. Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!”. E eles as encheram até à borda. Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viesse, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então chamou o noivo e disse-lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galileia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele.
Oração Inicial
Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil. Queremos viver este dia iluminados pela Palavra de Deus e em comunhão com os peregrinos que hoje se encontram na Casa da Mãe Aparecida e todos os devotos de Nossa Senhora.
Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.”
Leitura (Verdade)
Leia o texto pausadamente e procure imaginar a narrativa. Faça uma segunda leitura e se detenha nos personagens. O que diz o texto? Qual apelo o Evangelho nos faz?
“O relato das bodas de Caná da Galileia é um episódio fortemente simbólico. Situado na parte do evangelho segundo João denominada ‘livro dos sinais’ (Jo 1–11), o relato das bodas de Caná é, para o próprio evangelista, um sinal fundamental para compreender os demais sinais. No centro do relato está a pessoa de Jesus, que inaugura os tempos messiânicos; é ele quem dá o excelente vinho da salvação prometida. Característico do relato das bodas de Caná é que se trata, como dissemos, de uma narração simbólica que exige do leitor o esforço de ultrapassar a materialidade do que é narrativamente descrito e do imediatamente dito. As bodas evocam a Aliança de Deus com o seu povo (cf. Os 2,18-21; Ez 16,8; Is 62,3-5), Aliança passada e reiterada ao longo da história (Noé, Abraão, Moisés) e a Aliança nova e definitiva em Jesus (cf. Mc 14,22-25; Mt 26,26-29; Lc 22,19-20). O vinho, símbolo da alegria e da prosperidade (Sl 104,15; Jz 9,13; Eclo 31,27-28; Zc 10,7), oferecido por Jesus é melhor do que o primeiro. Isto significa que, em Jesus Cristo, a Aliança atingiu a sua plenitude. A mãe de Jesus é símbolo de Israel, povo da Aliança que espera, confia e vê realizada a promessa de salvação feita por Deus a seu povo” (Carlos Alberto Contieri, sj, em “A Bíblia dia a dia”, da Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“No seu Evangelho, João confere a Maria dois lugares-chave: Caná, onde Jesus oficializa o começo da sua vida pública com o primeiro sinal, o do vinho da melhor qualidade; e a Cruz, onde Jesus conclui a sua vida pública. A presença de Maria no primeiro sinal e, depois, no sinal da Cruz forma o conjunto da vida pública de Jesus. Isso é intencional no evangelista, que, entre esses dois sinais, tece muitos laços. Em Caná e na Cruz, Maria é a primeira citada. Em Caná e na Cruz, Maria é chamada, por três vezes, de Mãe de Jesus e uma vez de mulher. Em Caná ainda não era a hora, mas na Cruz era exatamente A HORA. Em Caná, trata-se de água e vinho, ao passo que, na Cruz, do coração do Senhor jorram sangue e água. Em Caná, os convidados recebem de Jesus vinho do melhor para estancar a sede. Na Cruz, é Jesus quem tem sede e dão-lhe de beber vinagre. Em Caná, Jesus espera a fé de Maria; na Cruz, essas coisas foram escritas ‘para que vós acrediteis’ (Jo 19,35). Em Caná, Maria vem em auxílio da fé dos discípulos, ela se põe entre o Filho e os discípulos. No Calvário, ela se acha ao pé da Cruz de Jesus, e o discípulo amado se encontra ao lado dela. Esses laços todos atestam bem que não é por acaso que João coloca Maria no começo e no fim da vida pública de Jesus. Ele a quer como a personagem por excelência para ser testemunha e modelo” (Reflexão do livro “Maria dos Evangelhos”, da Paulinas Editora).
Oração (Vida)
“Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, embora indigno(a) de pertencer ao número de vossos filhos, mas cheio(a) do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado(a) a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua, para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade. Assim seja! Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!”
Contemplação (Vida e Missão)
Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Maria pede, Jesus atende e nós somos os beneficiados. Nas Bodas de Caná ela percebeu que os noivos estavam com algum problema. O vinho tinha acabado e a festa ainda não tinha acabado. Conhecemos os gestos de Maria. Ela se empenha para resolver o problema. Sua sensibilidade percebeu que os noivos estavam constrangidos, e a mesma sensibilidade quis aliviá-los do constrangimento. Maria podia ter ficado quieta no seu lugar. Sendo, porém, quem era, não podia, tinha que se mexer e fazer alguma coisa. E fez. Provocou o primeiro sinal de Jesus, pelo que parece antes da hora. E assim ela agora intercede pelo povo brasileiro.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2018’, Paulinas.