A Igreja não se fecha em um castelo de isolamento nem permanece indiferente diante de tantas necessidades, mas, com entusiasmo, desenvolve sua grande missão de amor e de paz. Afinal, não somos todos irmãos, uma vez que redimidos pelo mesmo sangue preciosíssimo de nosso Senhor Jesus Cristo?
E Maria? A Mãe, sua e nossa, não é acaso a Mãe de todo o gênero humano?
Se, ao longo dos séculos, alguns abandonaram a casa paterna, nem por isso a Igreja deixa de estender a eles os seus braços e de fazer que cada um sinta bondade, compreensão, afeto.
Trata-se, na realidade, de discernir, de ouvir o Espírito de Deus, que, como se lê no primeiro livro do Gênesis, “pairava sobre as águas”.
Como Maria e José, devemos acatar e viver nas circunstâncias presentes as indicações do Senhor e compreendê-las cada vez melhor mediante oração assídua e fidelidade perseverante (DMC, V, 460).