Erigimos imagens para, através delas, venerarmos Jesus, Maria e os santos. Para nossa própria edificação. Para auxiliar a evangelização e a catequese. Para publicar nossa fé em família e em sociedade. Indicam-nos o caminho do seguimento de Cristo a fim de que imitemos sua santidade e suas virtudes, a exemplo de Maria e de todos os santos e santas, seus discípulos.
Esculturas e pinturas, produzidas pela concepção artística e religiosa do autor, sofrem influência do contexto histórico, mas também contribuem para a própria história da arte em geral e a história do culto cristão.

Cabe à evangelização e à catequese ensinar e lembrar que melhor do que se fixar na imagem, deve-se olhar firmemente para a pessoa viva que ela representa. O escritor sagrado nos convida a, diante da nuvem de testemunhas, corrermos para o certame com os olhos fixos no Autor e Realizador da fé, que suportou a cruz e está sentado à direita do trono de Deus (cf. Hebreus 12,1-2). Portanto, o olhar é retrospectivo para a vida ou a história de Jesus com sua repercussão na vida de Maria e dos santos. O olhar é também prospectivo para a realidade do Jesus celeste, de Maria e dos santos glorificados em Deus. Enfim, a meta de nossa santidade é ver Deus face a face, e nele veremos todos os que estão salvos.