Fausta, jovem de 13 anos martirizada em Cizico, perto do mar Negro, desfrutou no Oriente a mesma popularidade da qual deram prova nossas jovens mártires Inês, Ágata e Luzia. Como se lê no Martirológio romano, Fausta sofreu cruéis torturas, ainda que à sua Paixão não se possa conceder nenhum valor histórico, porquanto muito fantasiosa.
Embora sabendo que a maldade humana não conhece limites, “Fausta, despojada dos cabelos e tosquiada por Avilásio, sacerdote dos ídolos, que dela quis escarnecer, foi pendurada e atormentada. Depois, quando o carrasco tentou serrá-la ao meio e não conseguiu, Avilásio admirou-se com o fato e se converteu a Cristo. E, enquanto ele, por sua vez, também por ordem do imperador Maximiano, era acerbamente torturado, a cabeça de Fausta foi furada, enfiaram cravos em todo o corpo, e ela foi posta ao fogo, nu tacho, juntamente com Avilásio. Finalmente, chamada por uma voz celeste, passou ao Senhor”.
As relíquias de santa Fausta foram depois trasladadas, parte para Narni e parte para Lucca, onde a mártir é venerada.