Evangelho do dia 02/11/2024
Ofício próprio – FIÉIS DEFUNTOS -30º Semana do Tempo Comum - Ano B - Roxa

A crucifixão - Jo 19,17-18.25-39
E, carregando ele mesmo a cruz, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que se diz, em hebraico, Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de um lado, outro do outro lado, e no meio Jesus. Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria de Mágdala. Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho!”Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. A partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo. Depois disso, sabendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um jarro com vinagre. Então levaram até a boca de Jesus uma esponja embebida de vinagre colocada em um ramo de hissopo. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado”. Então, tendo inclinado a cabeça, entregou o espírito. Então os judeus, porque era o dia da preparação, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pois aquele sábado era um grande dia, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e retirados dali. Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro, daqueles que tinham sido crucificados com ele. Chegando a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados feriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade para que também vós creiais. Essas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura:“Não lhe será quebrado osso algum”. E ainda outra passagem da Escritura que diz:“Olharão para aquele a quem transpassaram”. Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus às escondidas por medo dos judeus, pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus, e Pilatos permitiu. Então ele veio e retirou o corpo de Jesus. Veio também Nicodemos, aquele que, antes, viera procurar Jesus à noite, trazendo cerca de cem libras de uma mistura de mirra e aloés.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
O Dia de Finados não é dia de tristeza, mas de esperança. A Boa Nova anunciada por Jesus ilumina este dia e a nossa prece. Jesus é o Senhor da vida; ele superou todas as barreiras, até a considerada intransponível a barreira da morte. Ele desceu ao coração da morte e nos trouxe a vida definitiva. E a liturgia deste dia quer fazer comunhão com nossos entes queridos. Formamos, com eles, o Corpo Místico de Cristo.
Coloque-se na presença de Jesus, assim como Marta e Maria, e lhe peça o dom da escuta, escuta amorosa à sua Palavra, ao seu ensinamento, à sua força de vida. Permaneça por alguns instantes em silêncio, limpando sua mente e seu coração de tudo o que poderia impedi-lo/a de abrir-se à Palavra do Senhor.
Faça a oração: “Ó Senhor Deus, a ti dirijo minha oração. Meu Deus, eu confio em ti. Ensina-me teus caminhos! Faz que eu os conheça bem, pois quero viver de acordo com tua verdade” (Sl 25,1-2).
Leitura (Verdade)
Todos passamos pela morte. O Filho predileto de Deus, Jesus de Nazaré, nos ensina a “morrer do jeito dele”. Jesus morreu por amor a nós, mas não em nosso lugar. Sua morte nos ensina a morrer do jeito dele.
Evangelho: Jo 19,17-18.25-39 “E, carregando ele mesmo a cruz, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que se diz, em hebraico, Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de um lado, outro do outro lado, e no meio Jesus. Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria de Mágdala. Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho!” Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. A partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo. Depois disso, sabendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um jarro com vinagre. Então levaram até a boca de Jesus uma esponja embebida de vinagre colocada em um ramo de hissopo. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado”. Então, tendo inclinado a cabeça, entregou o espírito. Então os judeus, porque era o dia da preparação, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pois aquele sábado era um grande dia, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e retirados dali. Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro, daqueles que tinham sido crucificados com ele. Chegando a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados feriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade para que também vós creiais. Essas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Não lhe será quebrado osso algum”. E ainda outra passagem da Escritura que diz: “Olharão para aquele a quem transpassaram”. Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus às escondidas por medo dos judeus, pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus, e Pilatos permitiu. Então ele veio e retirou o corpo de Jesus. Veio também Nicodemos, aquele que, antes, viera procurar Jesus à noite, trazendo cerca de cem libras de uma mistura de mirra e aloés.
“O texto de hoje nos coloca diante de um dos mistérios centrais da doutrina cristã: a morte e ressurreição de Jesus, o Cristo. O Evangelho não deixa dúvida sobre a morte corporal do Filho de Deus. Tornou-se solidário às nossas dores e experimentou em sua carne o destino provisório de todos os humanos: a morte. O cristão, ao contemplar a morte de Jesus e a sua ressurreição, é capaz de assumir a própria morte na certeza da vida eterna. No prefácio deste dia rezamos: “Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada”. Em Jesus brilhou para nós e para nossos irmãos e irmãs que já partiram a esperança da feliz ressurreição, na alegria de contemplar a face do Deus vivo.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O Senhor fala com você por meio de sua Palavra. O que Ele lhe diz, neste dia?
Se você ainda não conseguiu identificar o que o Senhor quer dizer-lhe, leia novamente o texto, procurando ouvi-lo, e faça a sua meditação, espelhando sua conduta na Palavra de Jesus.
Oração (Vida)
Ao recordarmos com amor aqueles que estão na glória junto de Deus, podemos fazer um momento de silêncio interior, para estabelecermos um diálogo com Deus. É momento de renovarmos nossa confiança em Deus. A morte é um segundo batismo, pois nos faz mergulhar por inteiro na bondade, no amor e na misericórdia do Senhor para conosco e com a humanidade inteira.
“Obrigado/a, Jesus, porque Tu és a ressurreição e a vida dos que em ti confiam e esperam. Agradeço desde já o lugar que Tu foste preparar para mim. Quando chegar a hora do meu segundo nascimento, fica comigo e mostra-me o caminho da luz de tua ressurreição, assim não terei medo de partir desta vida para a vida eterna.”
Contemplação (Vida e Missão)
Permaneça em profundo silêncio. Feche os olhos e reflita sobre como gostaria que fosse a hora derradeira de seu segundo batismo par penetrar na imensidão do amor do Pai. Proponha-se a viver cada dia como se fosse o último.
Bênção
- Deus Pai nos abençoe.
- Deus Filho nos conceda a saúde e a paz.
- Deus Espírito Santo nos ilumine.
- Permaneçamos firmes na fé e na paz do Senhor. Amém.
Jesus morreu como todos nós morreremos um dia. E tinha de morrer por força da sua encarnação. O ser humano tem um tempo de vida neste mundo. Nasce, cresce, envelhece e morre. Jesus não poderia ficar aqui, de forma visível, para sempre. Não teve tempo de envelhecer por ter morrido na cruz como um condenado. Vendo Cristo morrer e ressuscitar, nossa posição diante da morte é muito tranquila. Adormecemos e despertamos do outro lado, na casa do Pai. No entanto, a ausência de alguém que estava conosco, o estado inerte de um corpo sem movimento, o profundo silêncio do sono da morte não deixam de ser uma grande interrogação. Por quê? E agora, o que está acontecendo?
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Evangelho do dia 02/11/2024
Ofício próprio – FIÉIS DEFUNTOS -30º Semana do Tempo Comum - Ano B - Roxa

A crucifixão - Jo 19,17-18.25-39
E, carregando ele mesmo a cruz, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que se diz, em hebraico, Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de um lado, outro do outro lado, e no meio Jesus. Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria de Mágdala. Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho!”Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. A partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo. Depois disso, sabendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um jarro com vinagre. Então levaram até a boca de Jesus uma esponja embebida de vinagre colocada em um ramo de hissopo. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado”. Então, tendo inclinado a cabeça, entregou o espírito. Então os judeus, porque era o dia da preparação, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pois aquele sábado era um grande dia, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e retirados dali. Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro, daqueles que tinham sido crucificados com ele. Chegando a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados feriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade para que também vós creiais. Essas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura:“Não lhe será quebrado osso algum”. E ainda outra passagem da Escritura que diz:“Olharão para aquele a quem transpassaram”. Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus às escondidas por medo dos judeus, pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus, e Pilatos permitiu. Então ele veio e retirou o corpo de Jesus. Veio também Nicodemos, aquele que, antes, viera procurar Jesus à noite, trazendo cerca de cem libras de uma mistura de mirra e aloés.
Oração Inicial
O Dia de Finados não é dia de tristeza, mas de esperança. A Boa Nova anunciada por Jesus ilumina este dia e a nossa prece. Jesus é o Senhor da vida; ele superou todas as barreiras, até a considerada intransponível a barreira da morte. Ele desceu ao coração da morte e nos trouxe a vida definitiva. E a liturgia deste dia quer fazer comunhão com nossos entes queridos. Formamos, com eles, o Corpo Místico de Cristo.
Coloque-se na presença de Jesus, assim como Marta e Maria, e lhe peça o dom da escuta, escuta amorosa à sua Palavra, ao seu ensinamento, à sua força de vida. Permaneça por alguns instantes em silêncio, limpando sua mente e seu coração de tudo o que poderia impedi-lo/a de abrir-se à Palavra do Senhor.
Faça a oração: “Ó Senhor Deus, a ti dirijo minha oração. Meu Deus, eu confio em ti. Ensina-me teus caminhos! Faz que eu os conheça bem, pois quero viver de acordo com tua verdade” (Sl 25,1-2).
Leitura (Verdade)
Todos passamos pela morte. O Filho predileto de Deus, Jesus de Nazaré, nos ensina a “morrer do jeito dele”. Jesus morreu por amor a nós, mas não em nosso lugar. Sua morte nos ensina a morrer do jeito dele.
Evangelho: Jo 19,17-18.25-39 “E, carregando ele mesmo a cruz, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que se diz, em hebraico, Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de um lado, outro do outro lado, e no meio Jesus. Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria de Mágdala. Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho!” Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. A partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo. Depois disso, sabendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um jarro com vinagre. Então levaram até a boca de Jesus uma esponja embebida de vinagre colocada em um ramo de hissopo. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado”. Então, tendo inclinado a cabeça, entregou o espírito. Então os judeus, porque era o dia da preparação, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pois aquele sábado era um grande dia, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e retirados dali. Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro, daqueles que tinham sido crucificados com ele. Chegando a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados feriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade para que também vós creiais. Essas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Não lhe será quebrado osso algum”. E ainda outra passagem da Escritura que diz: “Olharão para aquele a quem transpassaram”. Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus às escondidas por medo dos judeus, pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus, e Pilatos permitiu. Então ele veio e retirou o corpo de Jesus. Veio também Nicodemos, aquele que, antes, viera procurar Jesus à noite, trazendo cerca de cem libras de uma mistura de mirra e aloés.
“O texto de hoje nos coloca diante de um dos mistérios centrais da doutrina cristã: a morte e ressurreição de Jesus, o Cristo. O Evangelho não deixa dúvida sobre a morte corporal do Filho de Deus. Tornou-se solidário às nossas dores e experimentou em sua carne o destino provisório de todos os humanos: a morte. O cristão, ao contemplar a morte de Jesus e a sua ressurreição, é capaz de assumir a própria morte na certeza da vida eterna. No prefácio deste dia rezamos: “Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada”. Em Jesus brilhou para nós e para nossos irmãos e irmãs que já partiram a esperança da feliz ressurreição, na alegria de contemplar a face do Deus vivo.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O Senhor fala com você por meio de sua Palavra. O que Ele lhe diz, neste dia?
Se você ainda não conseguiu identificar o que o Senhor quer dizer-lhe, leia novamente o texto, procurando ouvi-lo, e faça a sua meditação, espelhando sua conduta na Palavra de Jesus.
Oração (Vida)
Ao recordarmos com amor aqueles que estão na glória junto de Deus, podemos fazer um momento de silêncio interior, para estabelecermos um diálogo com Deus. É momento de renovarmos nossa confiança em Deus. A morte é um segundo batismo, pois nos faz mergulhar por inteiro na bondade, no amor e na misericórdia do Senhor para conosco e com a humanidade inteira.
“Obrigado/a, Jesus, porque Tu és a ressurreição e a vida dos que em ti confiam e esperam. Agradeço desde já o lugar que Tu foste preparar para mim. Quando chegar a hora do meu segundo nascimento, fica comigo e mostra-me o caminho da luz de tua ressurreição, assim não terei medo de partir desta vida para a vida eterna.”
Contemplação (Vida e Missão)
Permaneça em profundo silêncio. Feche os olhos e reflita sobre como gostaria que fosse a hora derradeira de seu segundo batismo par penetrar na imensidão do amor do Pai. Proponha-se a viver cada dia como se fosse o último.
Bênção
- Deus Pai nos abençoe.
- Deus Filho nos conceda a saúde e a paz.
- Deus Espírito Santo nos ilumine.
- Permaneçamos firmes na fé e na paz do Senhor. Amém.
Jesus morreu como todos nós morreremos um dia. E tinha de morrer por força da sua encarnação. O ser humano tem um tempo de vida neste mundo. Nasce, cresce, envelhece e morre. Jesus não poderia ficar aqui, de forma visível, para sempre. Não teve tempo de envelhecer por ter morrido na cruz como um condenado. Vendo Cristo morrer e ressuscitar, nossa posição diante da morte é muito tranquila. Adormecemos e despertamos do outro lado, na casa do Pai. No entanto, a ausência de alguém que estava conosco, o estado inerte de um corpo sem movimento, o profundo silêncio do sono da morte não deixam de ser uma grande interrogação. Por quê? E agora, o que está acontecendo?
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.