Evangelho do dia 07/08/2020
18ª Semana do tempo Comum - Ano A - Verde

De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? - Mt 16,24-28
Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo: alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
No Evangelho, Jesus instrui seus discípulos e cada um de nós sobre as disposições necessárias para o seu seguimento. O discípulo de Jesus, a exemplo de seu Mestre, é convidado a tomar a sua cruz todos os dias e a ser promotor da paz e testemunha do amor.
“Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
Faça uma leitura atenta do Evangelho. O que diz o texto? Destaque as instruções que Jesus dá aos discípulos. Qual é o convite central do texto? A quem ele é dirigido? Retome as expressões que chamaram sua atenção.
“Pedro representa, de certa maneira, o pensamento de todos nós: temos medo da cruz. E isto porque raciocinamos a partir da ótica humana. Jesus nos mostra outro ponto de partida: a Vontade do Pai. Aos discípulos ele oferece um caminho difícil: a cruz das contrariedades. Mais ainda, ele nos aconselha a saber perder. Gostaríamos, sempre, do primeiro lugar. Jesus mostra que a lógica do Reino é outra. O mundo oferece o comodismo, a lei do menor esforço e a tentativa de superar os concorrentes. Depois virá a glória. O caminho da ressurreição é o mesmo caminho do Calvário. Deus, que é Pai, não quer o sofrimento, que entrou no mundo pelo pecado. Mas o sofrimento, acolhido e amado, nos associa à paixão do Senhor.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim hoje? O que significa “tomar a cruz” no seguimento de Jesus? E o que significa “perder a vida” por causa de Jesus? O que o Senhor me pede neste dia? Quais são as minhas disposições para o seguimento de Jesus?
Todo cristão é convidado ao seguimento de Jesus nas suas diversas expressões. O seguimento é um processo de chamado, adesão e resposta. É, ao mesmo tempo, um caminho de identificação com o Mestre, e para isso é preciso assumir algumas exigências próprias do seguimento: deixar pai e mãe, tomar a sua cruz, perder a vida... Ou seja, é preciso fazer opções e orientar toda a vida de acordo com o projeto de Jesus. É o próprio Senhor quem nos diz: “Quem não renunciar a seus bens não pode ser meu discípulo” (Lc 14,33). Ele também nos pede que confiemos na força que vem de Deus e na sua presença: “Eu estarei convosco sempre, até o fim do mundo” (Mt 28, 20).
Oração (Vida)
“Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado no sentido da santa Igreja. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa. Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde e fielmente, a vontade do Pai. Amém” (Paulo VI).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver hoje?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Jesus tomou a sua cruz e foi à frente de todos nós até chegar ao Calvário, onde a mesma cruz foi plantada sobre o universo. Desde então “a cruz está fixa enquanto o mundo gira”. Este lema dos monges Cartuxos representa a estabilidade da Ordem em meio às mudanças do mundo. Firmemente apoiada na cruz de Cristo, esta Ordem religiosa, fundada por São Bruno em 1084, nunca foi “reformada porque nunca foi deformada”, carregando a cruz por 936 anos, atrás de Jesus Cristo. A Transfiguração do Senhor no Tabor alivia a visão da cruz, mas não a anula. Ela está presente em nossa vida, no que ela significa de peso e dor, nos crucifixos que colocamos em toda parte, no sinal da cruz que traçamos sobre nós mesmos. Não fugimos da realidade da cruz. Podemos até dizer com São Luís de Montfort: “Que cruz, quando não há cruz”, mas ela não é fácil nem leve. Um pouco de paciência e ela se tornará ponte, daqui para lá, da terra para o céu. Os monges Cartuxos têm esse nome porque sua primeira comunidade se estabeleceu num lugar na França chamado “Cartuxa” em nossa língua. No Brasil, a Ordem tem um mosteiro em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.Evangelho do dia 07/08/2020
18ª Semana do tempo Comum - Ano A - Verde

De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? - Mt 16,24-28
Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo: alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino”.
Oração Inicial
No Evangelho, Jesus instrui seus discípulos e cada um de nós sobre as disposições necessárias para o seu seguimento. O discípulo de Jesus, a exemplo de seu Mestre, é convidado a tomar a sua cruz todos os dias e a ser promotor da paz e testemunha do amor.
“Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
Faça uma leitura atenta do Evangelho. O que diz o texto? Destaque as instruções que Jesus dá aos discípulos. Qual é o convite central do texto? A quem ele é dirigido? Retome as expressões que chamaram sua atenção.
“Pedro representa, de certa maneira, o pensamento de todos nós: temos medo da cruz. E isto porque raciocinamos a partir da ótica humana. Jesus nos mostra outro ponto de partida: a Vontade do Pai. Aos discípulos ele oferece um caminho difícil: a cruz das contrariedades. Mais ainda, ele nos aconselha a saber perder. Gostaríamos, sempre, do primeiro lugar. Jesus mostra que a lógica do Reino é outra. O mundo oferece o comodismo, a lei do menor esforço e a tentativa de superar os concorrentes. Depois virá a glória. O caminho da ressurreição é o mesmo caminho do Calvário. Deus, que é Pai, não quer o sofrimento, que entrou no mundo pelo pecado. Mas o sofrimento, acolhido e amado, nos associa à paixão do Senhor.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim hoje? O que significa “tomar a cruz” no seguimento de Jesus? E o que significa “perder a vida” por causa de Jesus? O que o Senhor me pede neste dia? Quais são as minhas disposições para o seguimento de Jesus?
Todo cristão é convidado ao seguimento de Jesus nas suas diversas expressões. O seguimento é um processo de chamado, adesão e resposta. É, ao mesmo tempo, um caminho de identificação com o Mestre, e para isso é preciso assumir algumas exigências próprias do seguimento: deixar pai e mãe, tomar a sua cruz, perder a vida... Ou seja, é preciso fazer opções e orientar toda a vida de acordo com o projeto de Jesus. É o próprio Senhor quem nos diz: “Quem não renunciar a seus bens não pode ser meu discípulo” (Lc 14,33). Ele também nos pede que confiemos na força que vem de Deus e na sua presença: “Eu estarei convosco sempre, até o fim do mundo” (Mt 28, 20).
Oração (Vida)
“Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado no sentido da santa Igreja. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa. Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde e fielmente, a vontade do Pai. Amém” (Paulo VI).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver hoje?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Jesus tomou a sua cruz e foi à frente de todos nós até chegar ao Calvário, onde a mesma cruz foi plantada sobre o universo. Desde então “a cruz está fixa enquanto o mundo gira”. Este lema dos monges Cartuxos representa a estabilidade da Ordem em meio às mudanças do mundo. Firmemente apoiada na cruz de Cristo, esta Ordem religiosa, fundada por São Bruno em 1084, nunca foi “reformada porque nunca foi deformada”, carregando a cruz por 936 anos, atrás de Jesus Cristo. A Transfiguração do Senhor no Tabor alivia a visão da cruz, mas não a anula. Ela está presente em nossa vida, no que ela significa de peso e dor, nos crucifixos que colocamos em toda parte, no sinal da cruz que traçamos sobre nós mesmos. Não fugimos da realidade da cruz. Podemos até dizer com São Luís de Montfort: “Que cruz, quando não há cruz”, mas ela não é fácil nem leve. Um pouco de paciência e ela se tornará ponte, daqui para lá, da terra para o céu. Os monges Cartuxos têm esse nome porque sua primeira comunidade se estabeleceu num lugar na França chamado “Cartuxa” em nossa língua. No Brasil, a Ordem tem um mosteiro em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.