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Sábado, 16 de Agosto de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 16/08/2025

19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
1ª Leitura: Js 24,14-29 Salmo: Sl 15(16) - Ó Senhor, és a porção de minha parte e de minha taça.
evangelho
Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus é daqueles que são como elas! - Mt 19,13-15

Então algumas crianças foram trazidas para junto dele para que lhes impusesse as mãos e pronunciasse uma oração. Os discípulos os repreendiam, mas Jesus disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus é daqueles que são como elas!” E, depois de lhes impor as mãos, retirou-se dali.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Iniciemos a nossa oração e, em silêncio, nos concentremos para rezar melhor com a Palavra de Deus.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amém.

“Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.”



Leitura (Verdade)

Observe o contexto do relato evangélico: lugares, pessoas, relações e acontecimentos. Quais imagens são utilizadas por Jesus? Qual a pedagogia de Jesus a começar pelos últimos?

Evangelho: Mt 19,13-15 Então algumas crianças foram trazidas para junto de Jesus para que lhes impusesse as mãos e pronunciasse uma oração. Os discípulos os repreendiam, mas Jesus disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus é daqueles que são como elas!” E, depois de lhes impor as mãos, retirou-se dali.

“Jesus não se casou nem teve filhos, dedicando toda a sua vida e o seu amor a cuidar dos necessitados do povo e a tratar a todos como irmãos e irmãs, em nome de Deus Pai. As mães viam nele um amor semelhante ao paternal e não hesitavam em lhe apresentar os filhos pequenos para a bênção doméstica, que consistia em orar e impor as mãos sobre a cabeça da criança. Os discípulos, pelo visto, acharam aquilo fora de propósito, pois abençoar era um direito do pai, e tentaram livrar o Mestre da situação constrangedora. Ele, porém, relativizou a convenção social e recomendou aos adultos que assumam também a simplicidade, a candura e a inocência que fazem das crianças as herdeiras naturais do Reino dos Céus.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Agora, o que o texto diz a você? Leia o Evangelho novamente e deixe-se tocar por ele.
Permita que a Palavra de Deus se misture com a sua vida e procure reconhecer a voz do Senhor, que fala com você.
Sou capaz de mudar meu pensamento e atitudes se a Palavra de Jesus me incomoda?
Qual palavra do Evangelho encontra sintonia com minha vida, com minhas atitudes?
Quais sentimentos o texto despertou em mim?

Oração (Vida)

Neste momento de oração, você é convidado/a a se dirigir ao Senhor com tudo que você é. Não tenha medo de se expressar e de fazer a sua oração, seja uma prece de súplica, seja um louvor. Este é o momento em que Deus espera, como um Pai, ouvir o filho e demonstrar seu amor e presença. Reze também pelas crianças, pelos educadores, pelas realidades que o/a cercam.

Contemplação (Vida e Missão)

Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

As crianças, que se destacaram no início do discurso da comunidade, retornam no texto de hoje. Na sociedade da época, elas passam despercebidas. Não são contadas na multidão. Aqui são repreendidas pelos discípulos, quando levadas a Jesus para receber uma oração. Jesus é bem diferente dos mestres da Antiguidade quanto a receber as crianças. Não só lhes dá importância como também as toma como modelo para que todos se assemelhem a elas, a fim de herdar o Reino dos Céus. Mais que inocência ou pureza, elas inspiram confiança e total dependência nas mãos de Deus. Por isso, devem pertencer à nova família formada por Jesus e seus discípulos. Isso foi essencial para permitir o batismo de crianças nos inícios da Igreja. A imposição das mãos e a pronunciação de oração, ou bênção, recordam a transmissão do Espírito Santo presente nesse sacramento. Todos devem receber a força do alto para tornarem-se famílias santas que buscam a Deus. Não só os adultos, mas também os pequeninos fazem parte da comunidade de fé que testemunha com humildade a Boa-Nova de Jesus.

Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.