Evangelho do dia 09/04/2023
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor - Ano A - Branca

Ele viu e acreditou - Jo 20,1-9
No primeiro dia da semana, Maria de Mágdala foi ao sepulcro bem cedo, quando ainda estava escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Foi, então, correndo até Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse‑lhes: “Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”. Saiu, então, Pedro e, com ele, o outro discípulo, e foram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo depressa passou à frente de Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo‑se inclinado, viu os panos de linho depostos. Ele, todavia, não entrou. Chegou, então, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro. Também ele viu os panos de linho depostos, e o sudário, que tinha estado na cabeça de Jesus, o qual não estava com os panos de linho, mas dobrado e deposto em um lugar à parte. Então aquele outro discípulo que tinha chegado primeiro também entrou no sepulcro. c. De fato, ainda não tinham compreendido a Escritura: que era preciso que ele ressuscitasse dos mortos.
A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.Oração Inicial
Domingo da Páscoa do Senhor. Alegremo-nos! Este é o dia que o senhor fez para nós! Cristo ressurgiu dentre os mortos, nos resgatou para a vida e se fez Caminho para o Pai.
.
Rezemos: Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito santo. Amém.
Leitura (Verdade)
A Palavra nos ensina a chegar à fé no Ressuscitado. Caminhando unidos em comunidade podemos nos encontrar com o Senhor da vida.
Evangelho: Jo 20,1-9 (M. vesp. Lc 24,13-35) No primeiro dia da semana, Maria de Mágdala foi ao sepulcro bem cedo, quando ainda estava escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Foi, então, correndo até Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse‑lhes: “Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”. Saiu, então, Pedro e, com ele, o outro discípulo, e foram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo depressa passou à frente de Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo‑se inclinado, viu os panos de linho depostos. Ele, todavia, não entrou. Chegou, então, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro. Também ele viu os panos de linho depostos, e o sudário, que tinha estado na cabeça de Jesus, o qual não estava com os panos de linho, mas dobrado e deposto em um lugar à parte. Então aquele outro discípulo que tinha chegado primeiro também entrou no sepulcro. c. De fato, ainda não tinham compreendido a Escritura: que era preciso que ele ressuscitasse dos mortos.
“Amanhece um maravilhoso dia: domingo da Ressurreição. O primeiro dia da semana, agora, passa a ser dedicado à ressurreição. Além de o sepulcro estar vazio, Jesus Res suscitado aparece às mulheres que vão à sepultura, ainda de madrugada. Pedro e João confirmam o que fora relatado: Jesus está vivo! As promessas foram cumpridas. Um novo tempo se faz presente: a eternidade é a herança da fé. Os sinais da ressurreição estão presentes em nosso cotidiano. É pela fé que somos inseridos na dinâmica do amor. Que as festas pascais reavivem o profundo desejo de vivermos como ressuscitados e de participarmos na construção de um mundo novo. A ressurreição é a meta do cristão. Feliz e Santa Páscoa!” (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.”(Carta de São Paulo aos Colossenses 3,1-4).
Com quem me identifico: com Madalena, Simão Pedro ou com o outro discípulo? Recusar a fé na ressurreição é perder a própria vida. “Minha vida está escondida com Cristo em Deus”; sinto em mim o pulsar de sua vida ressuscitada?
Tenho medo de ressuscitar ou não ressuscitar?
Como está minha fé na ressurreição?
Oração (Vida)
Salmo 117 (118)
Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel: é eterna a sua misericórdia.
A mão do Senhor fez prodígios, a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei de viver, para anunciar as obras do Senhor.
A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor: é admirável aos nossos olhos.
Contemplação (Vida e Missão)
O que o Evangelho o/a leva a experimentar?
Você tem procurado Jesus? Como você quer proclamar que você encontrou o Cristo e Ele está vivo?
Bênção
Páscoa! Mergulhada no coração da nossa fé! Mergulhada nas fontes do nosso Batismo! Hoje, a Ressurreição de Cristo é para nós algo mais que um vago sentimento. A Ressurreição de Cristo é o "dínamo" das nossas vidas de batizados. A Ressurreição de Cristo é a energia que nos envia a testemunhar: "Cristo está vivo! Nós o encontramos!
Celebramos, hoje, um grande mistério de nossa fé: a ressurreição de Jesus Cristo, nosso Senhor. Na verdade, na liturgia de hoje, não há narrativa de aparição do Ressuscitado. Há um túmulo vazio e outros fortes indícios. O discurso de Pedro, na casa de Cornélio, é uma síntese do querigma e do acolhimento dos gentios na comunidade cristã. Paulo, por outro lado, tira as consequências éticas do evento da ressurreição: quem ressuscita com Cristo, busca as coisas do alto. Nos Atos dos Apóstolos, Pedro inicia sua missão entre os gentios, confirmando que Deus não faz acepção de pessoas. Ele vai à casa de um centurião romano em Cesareia.
Cornélio e toda a sua família se convertem. Pedro também muda sua compreensão sobre o acolhimento dos pagãos no seio das comunidades cristãs. Essa é uma grande reviravolta. O texto proposto é parte do discurso de Pedro. Ele faz uma síntese do anúncio querigmático da comunidade cristã primitiva: Jesus foi batizado por João e ungido pelo Espírito Santo como Messias; fez o bem aos pobres e doentes por toda parte; foi morto em uma cruz, ressuscitado dos mortos ao terceiro dia e apareceu aos seus discípulos; mandou que os seus discípulos pregassem que ele é juiz dos vivos e dos mortos e, em seu nome, todos recebem o perdão dos pecados.
Assim, anuncia-se a universalidade da salvação. A morte de cruz, do ponto de vista humano e sociológico, parece ser o fracasso mais retumbante. Os discípulos haviam depositado todas as suas esperanças no Mestre galileu. No entanto, tudo parecia sombrio. Já se passaram três dias. Isso contrasta com a aurora do primeiro dia da semana. Surge uma nova criação, um novo começo para a humanidade. A pedra foi retirada do túmulo e o corpo de Jesus não se encontra. Esta é a grande ausência. Como apóstola dos apóstolos, Madalena anuncia o fato a Pedro e ao Discípulo amado, identificado com João pela tradição cristã. Há um belo jogo, crescente, que vai da corrida à fé.
Os dois correm juntos, mas o Amado chega primeiro. João vê as faixas de linho no chão, mas não entra. Pedro vê as faixas de linho, o sudário dobrado e entra. João entra depois, vê e acredita. O texto, na verdade, é o processo pedagógico da fé, que, nesse momento, ainda é imperfeita. Eles ainda não tinham compreendido a promessa das Escrituras sobre a ressurreição de Cristo. Paulo, no texto de Colossenses, tira as consequências práticas do evento da ressurreição. Ele não fala do fato em si, mas do significado da ressurreição de Cristo para a vida concreta dos cristãos, nele inseridos pelo Batismo. Quem é nova criatura, em Cristo, deve buscar as coisas do alto. A vida nova de Cristo transcende e ultrapassa as circunstâncias da experiência terrena e humana. O grande critério dado por Paulo é o Batismo: por ele, somos inseridos na Páscoa de Cristo, em sua morte, em sua ressurreição e no testemunho dessa vida nova em nossas decisões e opções cotidianas.
Evangelho do dia 09/04/2023
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor - Ano A - Branca

Ele viu e acreditou - Jo 20,1-9
No primeiro dia da semana, Maria de Mágdala foi ao sepulcro bem cedo, quando ainda estava escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Foi, então, correndo até Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse‑lhes: “Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”. Saiu, então, Pedro e, com ele, o outro discípulo, e foram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo depressa passou à frente de Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo‑se inclinado, viu os panos de linho depostos. Ele, todavia, não entrou. Chegou, então, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro. Também ele viu os panos de linho depostos, e o sudário, que tinha estado na cabeça de Jesus, o qual não estava com os panos de linho, mas dobrado e deposto em um lugar à parte. Então aquele outro discípulo que tinha chegado primeiro também entrou no sepulcro. c. De fato, ainda não tinham compreendido a Escritura: que era preciso que ele ressuscitasse dos mortos.
Oração Inicial
Domingo da Páscoa do Senhor. Alegremo-nos! Este é o dia que o senhor fez para nós! Cristo ressurgiu dentre os mortos, nos resgatou para a vida e se fez Caminho para o Pai.
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Rezemos: Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito santo. Amém.
Leitura (Verdade)
A Palavra nos ensina a chegar à fé no Ressuscitado. Caminhando unidos em comunidade podemos nos encontrar com o Senhor da vida.
Evangelho: Jo 20,1-9 (M. vesp. Lc 24,13-35) No primeiro dia da semana, Maria de Mágdala foi ao sepulcro bem cedo, quando ainda estava escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Foi, então, correndo até Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse‑lhes: “Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”. Saiu, então, Pedro e, com ele, o outro discípulo, e foram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo depressa passou à frente de Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Tendo‑se inclinado, viu os panos de linho depostos. Ele, todavia, não entrou. Chegou, então, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro. Também ele viu os panos de linho depostos, e o sudário, que tinha estado na cabeça de Jesus, o qual não estava com os panos de linho, mas dobrado e deposto em um lugar à parte. Então aquele outro discípulo que tinha chegado primeiro também entrou no sepulcro. c. De fato, ainda não tinham compreendido a Escritura: que era preciso que ele ressuscitasse dos mortos.
“Amanhece um maravilhoso dia: domingo da Ressurreição. O primeiro dia da semana, agora, passa a ser dedicado à ressurreição. Além de o sepulcro estar vazio, Jesus Res suscitado aparece às mulheres que vão à sepultura, ainda de madrugada. Pedro e João confirmam o que fora relatado: Jesus está vivo! As promessas foram cumpridas. Um novo tempo se faz presente: a eternidade é a herança da fé. Os sinais da ressurreição estão presentes em nosso cotidiano. É pela fé que somos inseridos na dinâmica do amor. Que as festas pascais reavivem o profundo desejo de vivermos como ressuscitados e de participarmos na construção de um mundo novo. A ressurreição é a meta do cristão. Feliz e Santa Páscoa!” (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.”(Carta de São Paulo aos Colossenses 3,1-4).
Com quem me identifico: com Madalena, Simão Pedro ou com o outro discípulo? Recusar a fé na ressurreição é perder a própria vida. “Minha vida está escondida com Cristo em Deus”; sinto em mim o pulsar de sua vida ressuscitada?
Tenho medo de ressuscitar ou não ressuscitar?
Como está minha fé na ressurreição?
Oração (Vida)
Salmo 117 (118)
Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel: é eterna a sua misericórdia.
A mão do Senhor fez prodígios, a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei de viver, para anunciar as obras do Senhor.
A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor: é admirável aos nossos olhos.
Contemplação (Vida e Missão)
O que o Evangelho o/a leva a experimentar?
Você tem procurado Jesus? Como você quer proclamar que você encontrou o Cristo e Ele está vivo?
Bênção
Páscoa! Mergulhada no coração da nossa fé! Mergulhada nas fontes do nosso Batismo! Hoje, a Ressurreição de Cristo é para nós algo mais que um vago sentimento. A Ressurreição de Cristo é o "dínamo" das nossas vidas de batizados. A Ressurreição de Cristo é a energia que nos envia a testemunhar: "Cristo está vivo! Nós o encontramos!
Celebramos, hoje, um grande mistério de nossa fé: a ressurreição de Jesus Cristo, nosso Senhor. Na verdade, na liturgia de hoje, não há narrativa de aparição do Ressuscitado. Há um túmulo vazio e outros fortes indícios. O discurso de Pedro, na casa de Cornélio, é uma síntese do querigma e do acolhimento dos gentios na comunidade cristã. Paulo, por outro lado, tira as consequências éticas do evento da ressurreição: quem ressuscita com Cristo, busca as coisas do alto. Nos Atos dos Apóstolos, Pedro inicia sua missão entre os gentios, confirmando que Deus não faz acepção de pessoas. Ele vai à casa de um centurião romano em Cesareia.
Cornélio e toda a sua família se convertem. Pedro também muda sua compreensão sobre o acolhimento dos pagãos no seio das comunidades cristãs. Essa é uma grande reviravolta. O texto proposto é parte do discurso de Pedro. Ele faz uma síntese do anúncio querigmático da comunidade cristã primitiva: Jesus foi batizado por João e ungido pelo Espírito Santo como Messias; fez o bem aos pobres e doentes por toda parte; foi morto em uma cruz, ressuscitado dos mortos ao terceiro dia e apareceu aos seus discípulos; mandou que os seus discípulos pregassem que ele é juiz dos vivos e dos mortos e, em seu nome, todos recebem o perdão dos pecados.
Assim, anuncia-se a universalidade da salvação. A morte de cruz, do ponto de vista humano e sociológico, parece ser o fracasso mais retumbante. Os discípulos haviam depositado todas as suas esperanças no Mestre galileu. No entanto, tudo parecia sombrio. Já se passaram três dias. Isso contrasta com a aurora do primeiro dia da semana. Surge uma nova criação, um novo começo para a humanidade. A pedra foi retirada do túmulo e o corpo de Jesus não se encontra. Esta é a grande ausência. Como apóstola dos apóstolos, Madalena anuncia o fato a Pedro e ao Discípulo amado, identificado com João pela tradição cristã. Há um belo jogo, crescente, que vai da corrida à fé.
Os dois correm juntos, mas o Amado chega primeiro. João vê as faixas de linho no chão, mas não entra. Pedro vê as faixas de linho, o sudário dobrado e entra. João entra depois, vê e acredita. O texto, na verdade, é o processo pedagógico da fé, que, nesse momento, ainda é imperfeita. Eles ainda não tinham compreendido a promessa das Escrituras sobre a ressurreição de Cristo. Paulo, no texto de Colossenses, tira as consequências práticas do evento da ressurreição. Ele não fala do fato em si, mas do significado da ressurreição de Cristo para a vida concreta dos cristãos, nele inseridos pelo Batismo. Quem é nova criatura, em Cristo, deve buscar as coisas do alto. A vida nova de Cristo transcende e ultrapassa as circunstâncias da experiência terrena e humana. O grande critério dado por Paulo é o Batismo: por ele, somos inseridos na Páscoa de Cristo, em sua morte, em sua ressurreição e no testemunho dessa vida nova em nossas decisões e opções cotidianas.