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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 21/08/2025

São Pio X, papa, memória - Ano C - Branca
1ª Leitura: Jz 11,29-39a Salmo: Sl 39(40) - Ó meu Deus, apreciei fazer tua vontade.
evangelho
Muitos são chamados, mas poucos escolhidos - Mt 22,1-14

Retomando a palavra, Jesus lhes falou novamente em parábolas: “O Reino dos Céus é semelhante a um rei que fez uma festa de núpcias para seu filho. Enviou seus servos para chamar os convidados para a festa de núpcias, mas estes não quiseram vir. Enviou novamente outros servos com esta instrução: ‘Dizei aos convidados: eis que preparei meu almoço! Meus touros e animais cevados foram mortos, e tudo está pronto. Vinde à festa de núpcias!’ Mas eles, sem terem dado a menor atenção, foram, um para seu campo, outro para seu negócio; os demais, tendo agarrado os servos, os maltrataram e os mataram.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando nossa mente, nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de permanecer na sua presença e acolher com o coração a sua Palavra.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
“Jesus eu creio que estás aqui comigo. Ajuda-me a permanecer na tua presença com fé e gratidão.”




Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.”

Leitura (Verdade)

Hoje, o Evangelho nos apresenta a parábola de um rei que preparou a festa de casamento do filho. Porque Jesus contou esta parábola justamente aos sumos sacerdotes e anciãos do povo? Quais são as insistências de Jesus? Porque foi expulso o que estava sem o traje de festa? Qual o tema central desta parábola?

Evangelho: Mt 22,1-14 “Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encon¬trar-des’. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

“Festa de bodas! Um grande evento do povo judeu. Essa parábola, todavia, é inusitada. Quem casa o filho é um rei; os convidados o ignoram; ele insiste e descreve a excelência do banquete; todos dão as costas e voltam aos seus interesses; alguns chegam a matar os mensageiros. Revela-se, a seguir, o perfil do rei, que parece não ser estimado por ninguém: enfurecido, ele manda tropas, acaba com eles e incendeia a cidade. Entre os que perambulavam nos caminhos, o rei vê na sala do banquete um sem o traje adequado e o manda para a escuridão, amarrado pelos pés e mãos. Ou seja, o fato de estar dentro da festa não significa que alguém está adequado a ela: não basta estar dentro da comunidade, da Igreja, para ser salvo, mas é preciso estar em sintonia com o Evangelho.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim?
Percebi o que o Senhor falou por meio desta parábola?
Deus é pura dádiva, prepara tudo para os convidados. Também aceitar o convite tem consequências. Aceitar o convite significa aceitar uma outra realidade.
Com que disposição eu acolho os apelos de Deus?
Não querer por roupa nova, na sala de banquete, significa aceitar a graça de Deus, mas ao mesmo tempo querer continuar a viver a velha vida voltada para si mesmo.
Como convidado de honra, tenho correspondido com amor ao apelo que me foi feito?
O Senhor me deu um belo traje para a festa. Tenho honrado tal doação, revestindo-me de bondade, de verdade, de compaixão e de justiça para com o meu Deus e também para os demais irmãos e irmãs, participantes da festa?

Oração (Vida)

Este momento deixo meu coração falar com Deus. O quero lhe dizer?

Permaneça comigo, Senhor, abençoa meus projetos de trabalho, minha vontade de fazer o bem e, que tudo o que eu fizer até mesmo as pequenas gentilezas sejam um testemunho de minha sintonia com a tua proposta de fraternidade e de serviço gratuito em prol do teu reinado sobre toda a criação.
Rezo pelas necessidades de meu povo. Falo com Deus das fragilidades humanas (lembro as classes menos favorecidas, as que exercem responsabilidade com o povo).

Contemplação (Vida e Missão)

Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe viver? Como pretende atingir esse propósito?

Bênção

Faça essa benção em primeira pessoa.

Deus Pai do céu me abençoe e me cuide
Esteja à minha frente para me mostrar o caminho correto.
Atrás de mim para me sustentar em todas as dificuldades e desafios
Acima de mim para me proteger contra os perigos que vem do alto
Que Deus esteja em meu coração como chama ardente, e que a luz dele ilumine minha vida e aqueça meus bons desejos e fortaleça minha vontade para a virtude.
Que Ele me cerque por todos os lados e não permita que me afaste dele. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

O Reino dos Céus é representado pela imagem de uma festa de núpcias, inspirada em Isaías 25,6-10. Jesus o anuncia e convida todos a participarem de seu banquete messiânico, ilustrado na parábola de hoje. Um rei, que representa Deus, prepara um banquete e oferece a seus convidados, que o recusam. São os fariseus e os doutores da Lei que não aceitam o anúncio da Boa-Nova e ignoram a urgência do Reino. Colocam sua vida e seus negócios acima desse convite. Maltratam e matam os profetas, representados pela figura dos servos. O rei os penaliza por suas atitudes. Em seguida, faz o convite a todos, sem distinguir maus de bons, nas encruzilhadas, local onde os rejeitados de Israel se aglomeravam. Contudo, não basta só os pecadores aceitarem o convite. É preciso assumirem uma conversão de vida, simbolizada pelas vestes apropriadas da festa. Do contrário, serão excluídos do banquete e condenados, semelhantemente aos primeiros que rejeitaram o convite. Por fim, Jesus encerra a narrativa com uma sentença que distingue todos os chamados à salvação dos poucos que correspondem à escolha, quando perseveram até o fim.

Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.