Evangelho do dia 18/11/2024
Dedicação das Basílicas de S. Pedro e de S. Paulo - Ano B - Branca
O mendigo cego - Lc 18,35-43
Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, mendigando. Tendo ouvido que passava uma multidão, perguntou o que estava acontecendo, e lhe informaram: “Jesus, o Nazoreu, está passando”. Então ele gritou: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 39 Os que iam à frente repreendiam-no para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Jesus se deteve e mandou que fosse trazido até ele. Quando aquele se aproximou, perguntou-lhe: “Que queres que eu te faça?” Ele disse: “Senhor, que eu recupere a vista”. Jesus lhe disse: “Recupera a vista! Tua fé te salvou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e o seguia glorificando a Deus. Tendo visto isso, todo o povo deu louvores a Deus.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Neste dia o evangelista Lucas nos apresenta um cego que nos deixa um eminente ensinamento sobre a oração. Primeiro, o cego reza para que o Senhor o veja e cure; depois continua louvando e glorificando a Deus no fiel seguimento de Jesus.
Como o cego de Jericó, aproxime-se do Senhor e peça para que Ele olhe para você o/a cure. Cure de todas as cegueiras, de tudo o que não lhe permite estar na presença do Senhor e ouvir: “O que queres que eu te faça?”.
Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”
Leitura (Verdade)
Feliz quem ouve a palavra do Senhor e a põe em prática. Deixe que este relato do Evangelho produza felicidade ao seu coração. Que seja um verdadeiro diálogo orante com o Senhor da Vida.
Evangelho: Lc 18,35-43 “Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, mendigando. Tendo ouvido que passava uma multidão, perguntou o que estava acontecendo, e lhe informaram: “Jesus, o Nazareno, está passando”. Então ele gritou: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Os que iam à frente repreendiam-no para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Jesus se deteve e mandou que fosse trazido até ele. Quando aquele se aproximou, perguntou-lhe: “Que queres que eu te faça?” Ele disse: “Senhor, que eu recupere a vista”. Jesus lhe disse: “Recupera a vista! Tua fé te salvou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e o seguia glorificando a Deus. Tendo visto isso, todo o povo deu louvores a Deus.
“O homem cego foi informado de que Jesus passava pelo seu caminho e não perde a oportunidade. Sua oração é simples e tocante: “Senhor, que eu recupere a vista”. Alheios ao drama humano do mendigo, muitos que seguiam Jesus quiseram silenciar seus gritos. Mas o cego insistiu e sua coragem foi recompensada: ele começou a ver e a seguir Jesus pelo caminho. Somos convidados a ir além da cegueira física. O cego de Jericó, assim que recebe a luz, torna-se discípulo de Jesus. Nós também temos nossas cegueiras, porém, caminhando na estrada de Jesus, podemos sempre gritar por socorro, mesmo que pessoas e situações queiram nos calar. O convite é sempre pela urgência de percebermos o quanto Deus está próximo”. (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Interrogar-me sobre o tempo e a qualidade de minha oração.
“O que é rezar senão comunicar-se com Deus por meio do amor e da amizade, acolhendo todo o seu ser na vida? Ele nos deseja e nós o desejamos. [...] Deus espera que nos aproximemos dele por meio da oração. Tome consciência de que, cada vez que você se sentir impulsionado a rezar, ele virá em seu auxílio, inspirando o seu coração a estar em plena comunhão com ele. [...] O caminho da oração livra-nos das inseguranças, que ao longo da vida vão se acumulando dentro de nós. Precisamos rezar, confiando em Deus, abandonando-nos em seu amor, em seu coração. ‘Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo’ (cf. Jo 16,33)” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Oração (Vida)
Faça sua oração espontaneamente.
Se desejar pode concluir com a oração que segue:
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Sexta etapa. “Eis que estamos subindo a Jerusalém.” Aproximando-se de Jericó, Jesus encontra um mendigo cego sentado na beira do caminho. Ele grita: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. “Que queres que eu te faça?”, pergunta Jesus. É cego, é pobre, está na beira da estrada, mas o que é que ele quer? A pergunta de Jesus mostra o respeito pela liberdade daquele ser humano. “Que eu possa ver novamente”, foi a resposta. Não era cego de nascença. “A tua fé te salvou.” Recuperou então a vista e seguiu Jesus, glorificando a Deus. O cego de Jericó gritou: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Os dez leprosos clamaram: “Mestre, tem compaixão de nós!”. O publicano no templo rezava: “Meu Deus, tem piedade de mim, pecador!”. Tendo aprendido com eles, repitamos muitas vezes: “Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim!”. Desfiando as contas de um komboskini grego ou um tchotki russo, do terço bizantino ou do nosso terço, repita calmamente a jaculatória que se tornará em você a “oração do coração”.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Evangelho do dia 18/11/2024
Dedicação das Basílicas de S. Pedro e de S. Paulo - Ano B - Branca
O mendigo cego - Lc 18,35-43
Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, mendigando. Tendo ouvido que passava uma multidão, perguntou o que estava acontecendo, e lhe informaram: “Jesus, o Nazoreu, está passando”. Então ele gritou: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 39 Os que iam à frente repreendiam-no para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Jesus se deteve e mandou que fosse trazido até ele. Quando aquele se aproximou, perguntou-lhe: “Que queres que eu te faça?” Ele disse: “Senhor, que eu recupere a vista”. Jesus lhe disse: “Recupera a vista! Tua fé te salvou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e o seguia glorificando a Deus. Tendo visto isso, todo o povo deu louvores a Deus.
Oração Inicial
Neste dia o evangelista Lucas nos apresenta um cego que nos deixa um eminente ensinamento sobre a oração. Primeiro, o cego reza para que o Senhor o veja e cure; depois continua louvando e glorificando a Deus no fiel seguimento de Jesus.
Como o cego de Jericó, aproxime-se do Senhor e peça para que Ele olhe para você o/a cure. Cure de todas as cegueiras, de tudo o que não lhe permite estar na presença do Senhor e ouvir: “O que queres que eu te faça?”.
Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”
Leitura (Verdade)
Feliz quem ouve a palavra do Senhor e a põe em prática. Deixe que este relato do Evangelho produza felicidade ao seu coração. Que seja um verdadeiro diálogo orante com o Senhor da Vida.
Evangelho: Lc 18,35-43 “Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, mendigando. Tendo ouvido que passava uma multidão, perguntou o que estava acontecendo, e lhe informaram: “Jesus, o Nazareno, está passando”. Então ele gritou: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Os que iam à frente repreendiam-no para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: “Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” Jesus se deteve e mandou que fosse trazido até ele. Quando aquele se aproximou, perguntou-lhe: “Que queres que eu te faça?” Ele disse: “Senhor, que eu recupere a vista”. Jesus lhe disse: “Recupera a vista! Tua fé te salvou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e o seguia glorificando a Deus. Tendo visto isso, todo o povo deu louvores a Deus.
“O homem cego foi informado de que Jesus passava pelo seu caminho e não perde a oportunidade. Sua oração é simples e tocante: “Senhor, que eu recupere a vista”. Alheios ao drama humano do mendigo, muitos que seguiam Jesus quiseram silenciar seus gritos. Mas o cego insistiu e sua coragem foi recompensada: ele começou a ver e a seguir Jesus pelo caminho. Somos convidados a ir além da cegueira física. O cego de Jericó, assim que recebe a luz, torna-se discípulo de Jesus. Nós também temos nossas cegueiras, porém, caminhando na estrada de Jesus, podemos sempre gritar por socorro, mesmo que pessoas e situações queiram nos calar. O convite é sempre pela urgência de percebermos o quanto Deus está próximo”. (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Interrogar-me sobre o tempo e a qualidade de minha oração.
“O que é rezar senão comunicar-se com Deus por meio do amor e da amizade, acolhendo todo o seu ser na vida? Ele nos deseja e nós o desejamos. [...] Deus espera que nos aproximemos dele por meio da oração. Tome consciência de que, cada vez que você se sentir impulsionado a rezar, ele virá em seu auxílio, inspirando o seu coração a estar em plena comunhão com ele. [...] O caminho da oração livra-nos das inseguranças, que ao longo da vida vão se acumulando dentro de nós. Precisamos rezar, confiando em Deus, abandonando-nos em seu amor, em seu coração. ‘Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo’ (cf. Jo 16,33)” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Oração (Vida)
Faça sua oração espontaneamente.
Se desejar pode concluir com a oração que segue:
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Sexta etapa. “Eis que estamos subindo a Jerusalém.” Aproximando-se de Jericó, Jesus encontra um mendigo cego sentado na beira do caminho. Ele grita: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. “Que queres que eu te faça?”, pergunta Jesus. É cego, é pobre, está na beira da estrada, mas o que é que ele quer? A pergunta de Jesus mostra o respeito pela liberdade daquele ser humano. “Que eu possa ver novamente”, foi a resposta. Não era cego de nascença. “A tua fé te salvou.” Recuperou então a vista e seguiu Jesus, glorificando a Deus. O cego de Jericó gritou: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”. Os dez leprosos clamaram: “Mestre, tem compaixão de nós!”. O publicano no templo rezava: “Meu Deus, tem piedade de mim, pecador!”. Tendo aprendido com eles, repitamos muitas vezes: “Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim!”. Desfiando as contas de um komboskini grego ou um tchotki russo, do terço bizantino ou do nosso terço, repita calmamente a jaculatória que se tornará em você a “oração do coração”.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.