Evangelho do dia 04/04/2021
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor - Ano B - Branca

O outro discípulo entrou também, viu e creu - Jo 20,1-9
No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele deveria ressuscitar dos mortos.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 7ª ed., 2008.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Alegremo-nos no Senhor ressuscitado, nossa vida e nossa salvação. É Páscoa! É vida! É ressurreição! Com toda a comunidade cristã bendigamos ao Pai, que nos deu e ressuscitou seu Filho Jesus.
Leitura (Verdade)
Leia o Evangelho identificando o local, os personagens, as atitudes e a mudança nas suas vidas e crenças.
Evangelho: Jo 20,1-9 (M. vesp. Lc 24,13-35) No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. […] Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. […]. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: […] O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e acreditou”.
“Somos um povo de ressuscitados. Por vezes, caminhamos na escuridão, mas nossa certeza é mais forte do que qualquer obstáculo. O túmulo vazio é um capítulo superado. Encontramos Jesus na comunidade cristã. Daquela manhã única, brilham duas certezas. Maria Madalena garante: “Eu vi o Senhor ressuscitado”. E todos somos convidados a caminhar para a nossa Galileia, onde o encontraremos. À semelhança da primavera, a ressurreição vai acontecendo em nossa vida aos poucos. São sinais pequenos, mas significativos. São sinais de ressurreição. Um dia acontecerá a nossa Páscoa, a primavera definitiva. Depois da caminhada nos calvários da vida, a eterna manhã pascal. Com Maria Madalena, proclamemos: “Eu vi o Senhor!”.(Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim? Meu coração é aberto à Boa-Nova do Reino? Deixo-me guiar por sua luz e sua palavra? Acredito que Ele venceu a morte e ressuscitou por meu amor? Como removo os obstáculos para encontrá-lo vivo ao meu redor?
Oração (Vida)
Jesus ressuscitado,
que destes a paz aos apóstolos,
reunidos em oração, dizendo-lhes:
“A paz esteja convosco”,
concedei-nos o dom da paz.
Defendei-nos do mal
e de todas as formas de violência
que agitam a nossa sociedade,
para que tenhamos uma vida digna,
humana e fraterna.
Ó Jesus,
que morrestes e ressuscitastes por amor,
afastai de nossas famílias e da sociedade
todas as formas de desesperança e desânimo,
para que vivamos como pessoas ressuscitadas
e sejamos portadores de vossa paz.
Amém!
(via AASCJ)
Contemplação (Vida e Missão)
Que sentimentos invadem seu coração neste momento? Que propósito de vida nova surge dentro de você?
Bênção
Abencoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Levai a todos a Paz e a alegria do Senhor ressuscitado. Ide, como as mulheres anunciar que Ele está vivo.
Colocaram um corpo morto num sepulcro e o corpo desapareceu. Não foi visto por testemunhas oculares. Viram, porém, os panos que envolviam o corpo ao ser sepultado. Um, dobrado num lugar à parte; outro, no chão. Onde está o corpo? A resposta mais lógica e mais rápida é que foi retirado por alguém. Não se trata de um sepultamento na terra nem em gavetas aéreas ou subterrâneas, mas de grutas, maiores ou menores, com mais ou menos sarcófagos. O corpo de Jesus deve ter sido colocado em cima de uma base de pedra da própria gruta num espaço pequeno só para um corpo. Foi oferta de José de Arimateia. Era um túmulo de sua família onde nenhum corpo tinha sido colocado. Quem acompanhou o sepultamento viu o que foi feito e viu que a entrada foi fechada com uma pedra arredondada, lacrada, para evitar que fosse aberta. Segundo a narrativa de João Evangelista, Maria Madalena chega ao túmulo logo cedo e vê que a entrada está aberta. Olha para dentro e não vê o corpo de Jesus. Corre então para avisar Pedro e o Discípulo Amado. Seu anúncio é o mais natural possível: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Se não está, é porque alguém o retirou, tanto é que esse alguém retirou também a pedra que fechava a entrada da gruta sepulcral. Quem abriu o túmulo e retirou o corpo?
A passagem de São João que hoje lemos termina dizendo: “De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos”. Num primeiro momento, e num segundo também, não passou pela cabeça dos apóstolos e dos discípulos seus companheiros que Jesus estivesse vivo e ressuscitado. Num primeiro momento, o túmulo estava vazio; num segundo, não acreditaram no testemunho de quem dizia ter visto o Ressuscitado. Exceção notável a do Discípulo Amado. Diz o texto que Pedro e o Discípulo foram correndo ao sepulcro. Pedro entra e vê as faixas de linho e o sudário. O Discípulo entra depois, vê e crê! Vê e acredita. O que foi que ele viu? E em que foi que acreditou? Vendo o túmulo vazio, o Discípulo Amado, que não via apenas com os olhos da carne e da razão, disse a si mesmo: “Ele está vivo. Ressuscitou”. Não vendo nada, a não ser os panos, soube que de fato o corpo tinha sido retirado nada mais nada menos do que pelo próprio Pai. “Deus o ressuscitou no terceiro dia”, dirá Pedro num sermão. Sem ter visto, o Discípulo Amado acreditou. “Felizes os que vão creditar sem terem visto”. Estes somos nós, que ficamos com o testemunho daqueles que “viram”. Inicia-se o Tempo Pascal, que vai até a solenidade de Pentecostes, no dia 23 de maio. São sete semanas. Nas três primeiras, a comunidade nascente vê o Cristo ressuscitado. Nas três últimas, Cristo se despede, dá as últimas recomendações de unidade e de caridade, sobe ao céu e envia o Espírito. No centro, na quarta semana, a comunidade lhe dá o título mais significativo que ele poderia receber: o Ressuscitado é o Bom Pastor.
Evangelho do dia 04/04/2021
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor - Ano B - Branca

O outro discípulo entrou também, viu e creu - Jo 20,1-9
No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele deveria ressuscitar dos mortos.
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Alegremo-nos no Senhor ressuscitado, nossa vida e nossa salvação. É Páscoa! É vida! É ressurreição! Com toda a comunidade cristã bendigamos ao Pai, que nos deu e ressuscitou seu Filho Jesus.
Leitura (Verdade)
Leia o Evangelho identificando o local, os personagens, as atitudes e a mudança nas suas vidas e crenças.
Evangelho: Jo 20,1-9 (M. vesp. Lc 24,13-35) No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. […] Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. […]. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: […] O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e acreditou”.
“Somos um povo de ressuscitados. Por vezes, caminhamos na escuridão, mas nossa certeza é mais forte do que qualquer obstáculo. O túmulo vazio é um capítulo superado. Encontramos Jesus na comunidade cristã. Daquela manhã única, brilham duas certezas. Maria Madalena garante: “Eu vi o Senhor ressuscitado”. E todos somos convidados a caminhar para a nossa Galileia, onde o encontraremos. À semelhança da primavera, a ressurreição vai acontecendo em nossa vida aos poucos. São sinais pequenos, mas significativos. São sinais de ressurreição. Um dia acontecerá a nossa Páscoa, a primavera definitiva. Depois da caminhada nos calvários da vida, a eterna manhã pascal. Com Maria Madalena, proclamemos: “Eu vi o Senhor!”.(Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim? Meu coração é aberto à Boa-Nova do Reino? Deixo-me guiar por sua luz e sua palavra? Acredito que Ele venceu a morte e ressuscitou por meu amor? Como removo os obstáculos para encontrá-lo vivo ao meu redor?
Oração (Vida)
Jesus ressuscitado,
que destes a paz aos apóstolos,
reunidos em oração, dizendo-lhes:
“A paz esteja convosco”,
concedei-nos o dom da paz.
Defendei-nos do mal
e de todas as formas de violência
que agitam a nossa sociedade,
para que tenhamos uma vida digna,
humana e fraterna.
Ó Jesus,
que morrestes e ressuscitastes por amor,
afastai de nossas famílias e da sociedade
todas as formas de desesperança e desânimo,
para que vivamos como pessoas ressuscitadas
e sejamos portadores de vossa paz.
Amém!
(via AASCJ)
Contemplação (Vida e Missão)
Que sentimentos invadem seu coração neste momento? Que propósito de vida nova surge dentro de você?
Bênção
Abencoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Levai a todos a Paz e a alegria do Senhor ressuscitado. Ide, como as mulheres anunciar que Ele está vivo.
Colocaram um corpo morto num sepulcro e o corpo desapareceu. Não foi visto por testemunhas oculares. Viram, porém, os panos que envolviam o corpo ao ser sepultado. Um, dobrado num lugar à parte; outro, no chão. Onde está o corpo? A resposta mais lógica e mais rápida é que foi retirado por alguém. Não se trata de um sepultamento na terra nem em gavetas aéreas ou subterrâneas, mas de grutas, maiores ou menores, com mais ou menos sarcófagos. O corpo de Jesus deve ter sido colocado em cima de uma base de pedra da própria gruta num espaço pequeno só para um corpo. Foi oferta de José de Arimateia. Era um túmulo de sua família onde nenhum corpo tinha sido colocado. Quem acompanhou o sepultamento viu o que foi feito e viu que a entrada foi fechada com uma pedra arredondada, lacrada, para evitar que fosse aberta. Segundo a narrativa de João Evangelista, Maria Madalena chega ao túmulo logo cedo e vê que a entrada está aberta. Olha para dentro e não vê o corpo de Jesus. Corre então para avisar Pedro e o Discípulo Amado. Seu anúncio é o mais natural possível: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Se não está, é porque alguém o retirou, tanto é que esse alguém retirou também a pedra que fechava a entrada da gruta sepulcral. Quem abriu o túmulo e retirou o corpo?
A passagem de São João que hoje lemos termina dizendo: “De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos”. Num primeiro momento, e num segundo também, não passou pela cabeça dos apóstolos e dos discípulos seus companheiros que Jesus estivesse vivo e ressuscitado. Num primeiro momento, o túmulo estava vazio; num segundo, não acreditaram no testemunho de quem dizia ter visto o Ressuscitado. Exceção notável a do Discípulo Amado. Diz o texto que Pedro e o Discípulo foram correndo ao sepulcro. Pedro entra e vê as faixas de linho e o sudário. O Discípulo entra depois, vê e crê! Vê e acredita. O que foi que ele viu? E em que foi que acreditou? Vendo o túmulo vazio, o Discípulo Amado, que não via apenas com os olhos da carne e da razão, disse a si mesmo: “Ele está vivo. Ressuscitou”. Não vendo nada, a não ser os panos, soube que de fato o corpo tinha sido retirado nada mais nada menos do que pelo próprio Pai. “Deus o ressuscitou no terceiro dia”, dirá Pedro num sermão. Sem ter visto, o Discípulo Amado acreditou. “Felizes os que vão creditar sem terem visto”. Estes somos nós, que ficamos com o testemunho daqueles que “viram”. Inicia-se o Tempo Pascal, que vai até a solenidade de Pentecostes, no dia 23 de maio. São sete semanas. Nas três primeiras, a comunidade nascente vê o Cristo ressuscitado. Nas três últimas, Cristo se despede, dá as últimas recomendações de unidade e de caridade, sobe ao céu e envia o Espírito. No centro, na quarta semana, a comunidade lhe dá o título mais significativo que ele poderia receber: o Ressuscitado é o Bom Pastor.