Evangelho do dia 31/07/2025
S. Inácio de Loyola - Ano C - Verde
O Reino dos Céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe. - Mt 13,47-53
O Reino dos Céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe. Quando estava cheia, arrastaram-na à praia e, sentando-se, recolheram os bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. O mesmo sucederá no fim dos tempos: virão os anjos, separarão os maus do meio dos justos e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes”. “Compreendestes todas essas coisas?” Eles responderam-lhe: “Sim”. Ele lhes disse: “Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante ao chefe de família que tira de seu tesouro coisas novas e antigas”. Quando Jesus terminou essas parábolas, partiu dali.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Somente a fé nos permite perceber a ação de Deus em nós e ao nosso redor. A dinâmica do Reino de Deus acontece de forma silenciosa, escondida e invisível. É um processo de vigilância e discernimento contínuo. Mediante as parábolas, Jesus mostra como Deus, de uma maneira silenciosa, manifesta-se na fraqueza e na pequenez daqueles que o buscam. Peçamos a Deus esses dons para trabalharmos com zelo e paciência na construção do Reino.
Leitura (Verdade)
A parábola da rede lançada ao mar guarda grande afinidade com a parábola do joio e do trigo. O Senhor não sonha com uma comunidade de fiéis perfeitamente puros e separados, mas Jesus nos faz compreender que este é o tempo da tolerância e aperfeiçoamento, e que não cabe a nós promover divisões ou separações.
Evangelho: Mt 13,47-53 “O Reino dos Céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe. Quando estava cheia, arrastaram-na à praia e, sentando-se, recolheram os bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. O mesmo sucederá no fim dos tempos: virão os anjos, separarão os maus do meio dos justos e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes”. “Compreendestes todas essas coisas?” Eles responderam-lhe: “Sim”. Ele lhes disse: “Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante ao chefe de família que tira de seu tesouro coisas novas e antigas”.
“Quando Jesus fala da fornalha, quem o ouve pensa no lugar onde era queimado o lixo de Jerusalém. Portanto, entende-se que o Mestre se refere não a um fogo misterioso que espera os maus depois da morte, mas a quem na vida escolhe a maldade e incomoda tanto como o lixo: contamina o ambiente onde está, afasta todos de si, atrai animais daninhos, transmite doenças e causa “choro e ranger de dentes”. Assemelha-se ao peixe podre jogado ao sol por ser inaproveitável, que empesteia o ar com cheiro de morte. Como o Mestre está falando coisas difíceis, precisa pergunta se todos entenderam. Ouve uma resposta positiva, porém coletiva. É preciso que cada pessoa, individualmente, se pergunte: há em mim algo precisando ser queimado?” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Jesus Mestre, agradeço-vos as luzes que me destes nesta meditação. Perdoai-me pelos limites que me impediram de fazê-la melhor. Ofereço-vos a resolução que tomei, e que espero viver, pela vossa graça.”
Deus tem infinitos meios de nos despertar para o verdadeiro sentido da vida. Importa estar em sintonia com ele para compreender os caminhos que nos levam a conquista de nossa verdadeira felicidade.
Como construo minha vida interior?
Meu agir manifesta a presença de Deus que liberta e transforma?
Costumo me fazer juiz dos bons e maus descriminando ou excluindo com meus julgamentos?
Oração (Vida)
Apresente ao Senhor o apelo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Faça a sua prece de agradecimento ou pedido.
Deixe Deus trabalhar em seu ser para que o brilho de sua presença contagie de alegria e de fé todos os que se aproximarem de você.
Reze confiante: “Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.”
Contemplação (Vida e Missão)
Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude você se propõe a viver hoje?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Jesus termina o discurso parabólico de Mateus 13 com a parábola da rede, que apresenta forte semelhança com a parábola do joio e do trigo. Assim como ocorre na hora de colher as espigas, ao lançar as redes há uma mistura entre o que é bom e ruim. Não há condições de identificar logo no início, e por isso é preciso esperar para recolher os peixes bons e jogar fora os inúteis. A comunidade cristã é marcada por essa mistura de santos e pecadores, ou seja, entre os que se abrem ao Reino e os que se fecham. É preciso ter paciência e misericórdia para esperar o tempo da colheita dos grãos e dos peixes no fim dos tempos. Não é papel nosso julgarmos quem é bom ou mau, mas sim do próprio Senhor, que acolherá os bons e lançará fora os maus na fornalha ardente. O juízo também recai para nós e exige uma decisão de seguir o Cristo. Por fim, Jesus conclui o discurso parabólico comparando todo escriba que se torna discípulo do Reino a um tesouro de um chefe de família que contém coisas novas e antigas. Ele acolhe a novidade do Reino em continuidade com a Lei de Moisés, que alcança sua plenitude no Messias.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 31/07/2025
S. Inácio de Loyola - Ano C - Verde
O Reino dos Céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe. - Mt 13,47-53
O Reino dos Céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe. Quando estava cheia, arrastaram-na à praia e, sentando-se, recolheram os bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. O mesmo sucederá no fim dos tempos: virão os anjos, separarão os maus do meio dos justos e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes”. “Compreendestes todas essas coisas?” Eles responderam-lhe: “Sim”. Ele lhes disse: “Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante ao chefe de família que tira de seu tesouro coisas novas e antigas”. Quando Jesus terminou essas parábolas, partiu dali.
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Somente a fé nos permite perceber a ação de Deus em nós e ao nosso redor. A dinâmica do Reino de Deus acontece de forma silenciosa, escondida e invisível. É um processo de vigilância e discernimento contínuo. Mediante as parábolas, Jesus mostra como Deus, de uma maneira silenciosa, manifesta-se na fraqueza e na pequenez daqueles que o buscam. Peçamos a Deus esses dons para trabalharmos com zelo e paciência na construção do Reino.
Leitura (Verdade)
A parábola da rede lançada ao mar guarda grande afinidade com a parábola do joio e do trigo. O Senhor não sonha com uma comunidade de fiéis perfeitamente puros e separados, mas Jesus nos faz compreender que este é o tempo da tolerância e aperfeiçoamento, e que não cabe a nós promover divisões ou separações.
Evangelho: Mt 13,47-53 “O Reino dos Céus também é semelhante a uma rede lançada ao mar que recolheu todo gênero de peixe. Quando estava cheia, arrastaram-na à praia e, sentando-se, recolheram os bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. O mesmo sucederá no fim dos tempos: virão os anjos, separarão os maus do meio dos justos e os lançarão na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes”. “Compreendestes todas essas coisas?” Eles responderam-lhe: “Sim”. Ele lhes disse: “Por isso, todo escriba que se tornou discípulo do Reino dos Céus é semelhante ao chefe de família que tira de seu tesouro coisas novas e antigas”.
“Quando Jesus fala da fornalha, quem o ouve pensa no lugar onde era queimado o lixo de Jerusalém. Portanto, entende-se que o Mestre se refere não a um fogo misterioso que espera os maus depois da morte, mas a quem na vida escolhe a maldade e incomoda tanto como o lixo: contamina o ambiente onde está, afasta todos de si, atrai animais daninhos, transmite doenças e causa “choro e ranger de dentes”. Assemelha-se ao peixe podre jogado ao sol por ser inaproveitável, que empesteia o ar com cheiro de morte. Como o Mestre está falando coisas difíceis, precisa pergunta se todos entenderam. Ouve uma resposta positiva, porém coletiva. É preciso que cada pessoa, individualmente, se pergunte: há em mim algo precisando ser queimado?” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Jesus Mestre, agradeço-vos as luzes que me destes nesta meditação. Perdoai-me pelos limites que me impediram de fazê-la melhor. Ofereço-vos a resolução que tomei, e que espero viver, pela vossa graça.”
Deus tem infinitos meios de nos despertar para o verdadeiro sentido da vida. Importa estar em sintonia com ele para compreender os caminhos que nos levam a conquista de nossa verdadeira felicidade.
Como construo minha vida interior?
Meu agir manifesta a presença de Deus que liberta e transforma?
Costumo me fazer juiz dos bons e maus descriminando ou excluindo com meus julgamentos?
Oração (Vida)
Apresente ao Senhor o apelo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Faça a sua prece de agradecimento ou pedido.
Deixe Deus trabalhar em seu ser para que o brilho de sua presença contagie de alegria e de fé todos os que se aproximarem de você.
Reze confiante: “Jesus vida, fazei que minha presença contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.”
Contemplação (Vida e Missão)
Com a Palavra de Deus na mente e no coração, qual atitude você se propõe a viver hoje?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Jesus termina o discurso parabólico de Mateus 13 com a parábola da rede, que apresenta forte semelhança com a parábola do joio e do trigo. Assim como ocorre na hora de colher as espigas, ao lançar as redes há uma mistura entre o que é bom e ruim. Não há condições de identificar logo no início, e por isso é preciso esperar para recolher os peixes bons e jogar fora os inúteis. A comunidade cristã é marcada por essa mistura de santos e pecadores, ou seja, entre os que se abrem ao Reino e os que se fecham. É preciso ter paciência e misericórdia para esperar o tempo da colheita dos grãos e dos peixes no fim dos tempos. Não é papel nosso julgarmos quem é bom ou mau, mas sim do próprio Senhor, que acolherá os bons e lançará fora os maus na fornalha ardente. O juízo também recai para nós e exige uma decisão de seguir o Cristo. Por fim, Jesus conclui o discurso parabólico comparando todo escriba que se torna discípulo do Reino a um tesouro de um chefe de família que contém coisas novas e antigas. Ele acolhe a novidade do Reino em continuidade com a Lei de Moisés, que alcança sua plenitude no Messias.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Destaques Livraria Paulinas
