Evangelho do dia 12/11/2022
São Josafá, memória - Ano C - Vermelha

Orar sempre, sem nunca desistir - Lc 18,1-8
Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Não temo a Deus e não respeito ninguém. Mas esta viúva já está me importunando. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha, por fim, a me agredir!’” E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz esse juiz iníquo! E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?”
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Neste dia o evangelista Lucas nos apresenta uma bonita passagem da vida de Jesus em que Ele instrui seus discípulos sobre a necessidade da oração. Por meio da escuta e da contemplação da Palavra, possamos compreender e acolher os ensinamentos do Senhor em nossa vida.
Peçamos: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”
Leitura (Verdade)
Observe com atenção os elementos da parábola: personagens, contexto, experiências... Qual é a mensagem que o Evangelho nos deixa neste dia?
Evangelho: Lc 18,1-8 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Não temo a Deus e não respeito ninguém. Mas esta viúva já está me importunando. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha, por fim, a me agredir!’” E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz esse juiz iníquo! E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?”
A oração é um modelo para nossa vida. E Jesus nos recomendou que nela fôssemos perseverantes e até persistentes. Como na oração, assim também devemos enfrentar os problemas com perseverança e insistência. Na história que ele contou, há uma viúva com uma causa nas mãos de um mau juiz. Lembremos que a viúva, no tempo de Jesus, estava entre as pessoas mais vulneráveis. Em vez de se conformar com a derrota certa, ela lutou indo ao juiz repetidamente, pedindo-lhe justiça contra seu adversário. Ganhou a causa por sua insistência e importunação. Na oração, Deus nos escuta e nos atende, mas não nos quer de braços cruzados. Na ação, com confiança em Deus, vencemos com esforço e perseverança”. (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Interrogar-me sobre o tempo e a qualidade de minha oração.
“O que é rezar senão comunicar-se com Deus por meio do amor e da amizade, acolhendo todo o seu ser na vida? Ele nos deseja e nós o desejamos. [...] Deus espera que nos aproximemos dele por meio da oração. Tome consciência de que, cada vez que você se sentir impulsionado a rezar, ele virá em seu auxílio, inspirando o seu coração a estar em plena comunhão com ele. [...] O caminho da oração livra-nos das inseguranças, que ao longo da vida vão se acumulando dentro de nós. Precisamos rezar, confiando em Deus, abandonando-nos em seu amor, em seu coração. ‘Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo’ (cf. Jo 16,33)” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Oração (Vida)
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Contemplação (Vida e Missão)
O amor nos ajudará a acolher o sofrimento do irmão. Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
A benção é dom de Deus, Ele é quem abençoa, e toda pessoa pode pedir a sua benção e também dá-la em nome de Deus, basta que acredite que ela aconteça. Normalmente quando dizemos: “Deus te abençoe”, estamos fazendo um pedido a Deus em favor de alguém. Os pais e as mães são os primeiros a interceder por seus filhos e filhas. Assim como em Nm 6,22-27, a invocação é feita a Deus, Ele é que abençoa. Pelo nosso sacerdócio comum dos fiéis, que recebemos pelo Batismo, podemos também pedir a Deus que ele nos abençoe.
Comparar Deus com um juiz iníquo é um tanto estranho, mas não é isso que a parábola faz. Nos tempos de Lucas existia muita gente desanimada, pois rezavam havia muito tempo (Lc 11,1ss) e, mesmo assim, os problemas persistiam. Parecia que Deus não ouvia. A parábola reflete esse povo cansado, que esperava justiça, na figura da viúva, já que, naquela época, ela era socialmente abandonada. Um juiz sem escrúpulo não dava atenção à viúva, que não tinha nenhuma saída a não ser a persistência. Ora, se um juiz mau, diante da persistência, cedeu e fez justiça, quanto mais Deus, que é infinitamente bom, não atenderia seus filhos que lhe pedem (Lc 11,13)? Se a viúva só contasse com seu poder pessoal, o juiz a teria ignorado. Mas a súplica persistente lhe deu o que queria. Assim, os discípulos não devem desanimar quando parece que Deus não os ouve: rezar sempre, com persistência. Deus atende, pois ele é, acima de tudo, bondade e amor.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 12/11/2022
São Josafá, memória - Ano C - Vermelha

Orar sempre, sem nunca desistir - Lc 18,1-8
Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Não temo a Deus e não respeito ninguém. Mas esta viúva já está me importunando. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha, por fim, a me agredir!’” E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz esse juiz iníquo! E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?”
Oração Inicial
Neste dia o evangelista Lucas nos apresenta uma bonita passagem da vida de Jesus em que Ele instrui seus discípulos sobre a necessidade da oração. Por meio da escuta e da contemplação da Palavra, possamos compreender e acolher os ensinamentos do Senhor em nossa vida.
Peçamos: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”
Leitura (Verdade)
Observe com atenção os elementos da parábola: personagens, contexto, experiências... Qual é a mensagem que o Evangelho nos deixa neste dia?
Evangelho: Lc 18,1-8 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir: “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Não temo a Deus e não respeito ninguém. Mas esta viúva já está me importunando. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha, por fim, a me agredir!’” E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz esse juiz iníquo! E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?”
A oração é um modelo para nossa vida. E Jesus nos recomendou que nela fôssemos perseverantes e até persistentes. Como na oração, assim também devemos enfrentar os problemas com perseverança e insistência. Na história que ele contou, há uma viúva com uma causa nas mãos de um mau juiz. Lembremos que a viúva, no tempo de Jesus, estava entre as pessoas mais vulneráveis. Em vez de se conformar com a derrota certa, ela lutou indo ao juiz repetidamente, pedindo-lhe justiça contra seu adversário. Ganhou a causa por sua insistência e importunação. Na oração, Deus nos escuta e nos atende, mas não nos quer de braços cruzados. Na ação, com confiança em Deus, vencemos com esforço e perseverança”. (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Interrogar-me sobre o tempo e a qualidade de minha oração.
“O que é rezar senão comunicar-se com Deus por meio do amor e da amizade, acolhendo todo o seu ser na vida? Ele nos deseja e nós o desejamos. [...] Deus espera que nos aproximemos dele por meio da oração. Tome consciência de que, cada vez que você se sentir impulsionado a rezar, ele virá em seu auxílio, inspirando o seu coração a estar em plena comunhão com ele. [...] O caminho da oração livra-nos das inseguranças, que ao longo da vida vão se acumulando dentro de nós. Precisamos rezar, confiando em Deus, abandonando-nos em seu amor, em seu coração. ‘Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo’ (cf. Jo 16,33)” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Oração (Vida)
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Contemplação (Vida e Missão)
O amor nos ajudará a acolher o sofrimento do irmão. Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
A benção é dom de Deus, Ele é quem abençoa, e toda pessoa pode pedir a sua benção e também dá-la em nome de Deus, basta que acredite que ela aconteça. Normalmente quando dizemos: “Deus te abençoe”, estamos fazendo um pedido a Deus em favor de alguém. Os pais e as mães são os primeiros a interceder por seus filhos e filhas. Assim como em Nm 6,22-27, a invocação é feita a Deus, Ele é que abençoa. Pelo nosso sacerdócio comum dos fiéis, que recebemos pelo Batismo, podemos também pedir a Deus que ele nos abençoe.
Comparar Deus com um juiz iníquo é um tanto estranho, mas não é isso que a parábola faz. Nos tempos de Lucas existia muita gente desanimada, pois rezavam havia muito tempo (Lc 11,1ss) e, mesmo assim, os problemas persistiam. Parecia que Deus não ouvia. A parábola reflete esse povo cansado, que esperava justiça, na figura da viúva, já que, naquela época, ela era socialmente abandonada. Um juiz sem escrúpulo não dava atenção à viúva, que não tinha nenhuma saída a não ser a persistência. Ora, se um juiz mau, diante da persistência, cedeu e fez justiça, quanto mais Deus, que é infinitamente bom, não atenderia seus filhos que lhe pedem (Lc 11,13)? Se a viúva só contasse com seu poder pessoal, o juiz a teria ignorado. Mas a súplica persistente lhe deu o que queria. Assim, os discípulos não devem desanimar quando parece que Deus não os ouve: rezar sempre, com persistência. Deus atende, pois ele é, acima de tudo, bondade e amor.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.