Evangelho do dia 12/08/2020
19ª Semana do tempo Comum - Ano A - Verde

Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! - Mt 18,15-20
“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, de modo que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à igreja. Se nem mesmo à igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.”
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós!” Esse é o convite que Jesus nos faz hoje. Que o pedido do Senhor encontre espaço em nossa vida e se torne concreto em nosso dia.
Rezemos: “Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
O que diz o texto? A quem Jesus se dirige? Qual desafio a comunidade é convidada a enfrentar? Qual desejo de Deus o evangelista nos transmite por meio da narrativa? Qual é o principal apelo que o texto nos faz?
“Jesus não especifica a natureza do pecado, mas revela que se trata de uma quebra de relação que precisa ser restaurada, por intermédio do perdão. Ele indica três passos para superar o pecado. O primeiro deles é individual: falar com o pecador não como juiz, mas como alguém que pretende ajudar. Nem sempre as questões são fáceis e, no segundo momento, o problema é avaliado por um pequeno grupo. Este é o segundo passo. Enfim, a comunidade é chamada para encontrar a solução. Esgotadas as possibilidades, o irmão é convidado a retirar-se. Mesmo assim a porta continuará aberta, caso ele queira retornar. Colocar-se de acordo é a condição para um duplo resultado: Jesus está no meio e o Pai ouvirá a oração.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Qual o convite que a Palavra me faz? Recordo alguma experiência em que fui perdoado(a) e perdoei? O que me motiva a buscar a reconciliação com quem me ofendeu e com quem foi ofendido(a) por mim?
Deus é um Pai de infinito amor, que nos perdoa e nos recria em sua misericórdia. Ele deseja que nunca nos afastemos de sua comunhão. Quando experimentamos o seu amor, também estendemos aos nossos irmãos esse amor por meio da misericórdia, da bondade, do perdão...
Ele nos convida ao perdão e à reconciliação para que possamos viver a unidade em torno do mesmo Pai. São dois movimentos exigentes, pois precisamos sair de nós mesmos em direção ao outro a quem ofendemos ou nos ofendeu. Porém, ele é necessário para mantermos relacionamentos saudáveis e curarmos nossas feridas. Mais ainda, o perdão só existe no amor. Portanto, sabe perdoar quem muito ama.
A reconciliação e o perdão são dons que o Senhor nos concede, de modo que nos tornamos capazes de perdoar, aos outros e a nós mesmos.
Oração (Vida)
Agradeçamos ao Senhor seu amor e sua misericórdia para conosco e por ter nos ensinado a perdoar. Entreguemos a Ele as pessoas que sofrem a dor da falta do perdão e da reconciliação. Peçamos ainda: “Senhor, concede-nos um coração aberto à tua graça e ensina-nos a perdoar a quem ainda não amamos com verdadeiro amor fraterno”.
Contemplação (Vida e Missão)
Depois de refletir e rezar a Palavra proponho-me a: não pretender ter sempre a razão. Respeitar a opinião, gosto e modo de ser do outro.
Bênção
" Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5:18-20).
Deus, na sua infinita sabedoria e misericórdia, pode compreender o que fazemos e, compreendendo, perdoar, reabilitar, dar nova oportunidade, esperar. Nós, na nossa limitação, interpretamos os acontecimentos. Precisamos de tribunais, de peritos em leis e normas, de jurisprudência, para chegarmos a alguma conclusão, nem sempre acertada. Por isso precisamos conversar. Os irmãos que têm a mesma fé não vão direto ao tribunal em busca de vingança e punição. Busquem a justiça e a recuperação do irmão faltoso. O diálogo é importante para a compreensão das partes em litígio, do contexto histórico de vida tanto do culpado quanto do inocente. A punição não se faz satisfazendo o rancor, mas criando condições para que o culpado adquira novos hábitos da vontade. Jesus estará sempre presente quando dois ou três estiverem reunidos em busca da verdade para o bom exercício da justiça. Se dois não se entendem, procuremos a ajuda de mais gente e até de toda a família e da comunidade.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.Evangelho do dia 12/08/2020
19ª Semana do tempo Comum - Ano A - Verde

Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! - Mt 18,15-20
“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, de modo que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à igreja. Se nem mesmo à igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.”
Oração Inicial
Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós!” Esse é o convite que Jesus nos faz hoje. Que o pedido do Senhor encontre espaço em nossa vida e se torne concreto em nosso dia.
Rezemos: “Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
O que diz o texto? A quem Jesus se dirige? Qual desafio a comunidade é convidada a enfrentar? Qual desejo de Deus o evangelista nos transmite por meio da narrativa? Qual é o principal apelo que o texto nos faz?
“Jesus não especifica a natureza do pecado, mas revela que se trata de uma quebra de relação que precisa ser restaurada, por intermédio do perdão. Ele indica três passos para superar o pecado. O primeiro deles é individual: falar com o pecador não como juiz, mas como alguém que pretende ajudar. Nem sempre as questões são fáceis e, no segundo momento, o problema é avaliado por um pequeno grupo. Este é o segundo passo. Enfim, a comunidade é chamada para encontrar a solução. Esgotadas as possibilidades, o irmão é convidado a retirar-se. Mesmo assim a porta continuará aberta, caso ele queira retornar. Colocar-se de acordo é a condição para um duplo resultado: Jesus está no meio e o Pai ouvirá a oração.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Qual o convite que a Palavra me faz? Recordo alguma experiência em que fui perdoado(a) e perdoei? O que me motiva a buscar a reconciliação com quem me ofendeu e com quem foi ofendido(a) por mim?
Deus é um Pai de infinito amor, que nos perdoa e nos recria em sua misericórdia. Ele deseja que nunca nos afastemos de sua comunhão. Quando experimentamos o seu amor, também estendemos aos nossos irmãos esse amor por meio da misericórdia, da bondade, do perdão...
Ele nos convida ao perdão e à reconciliação para que possamos viver a unidade em torno do mesmo Pai. São dois movimentos exigentes, pois precisamos sair de nós mesmos em direção ao outro a quem ofendemos ou nos ofendeu. Porém, ele é necessário para mantermos relacionamentos saudáveis e curarmos nossas feridas. Mais ainda, o perdão só existe no amor. Portanto, sabe perdoar quem muito ama.
A reconciliação e o perdão são dons que o Senhor nos concede, de modo que nos tornamos capazes de perdoar, aos outros e a nós mesmos.
Oração (Vida)
Agradeçamos ao Senhor seu amor e sua misericórdia para conosco e por ter nos ensinado a perdoar. Entreguemos a Ele as pessoas que sofrem a dor da falta do perdão e da reconciliação. Peçamos ainda: “Senhor, concede-nos um coração aberto à tua graça e ensina-nos a perdoar a quem ainda não amamos com verdadeiro amor fraterno”.
Contemplação (Vida e Missão)
Depois de refletir e rezar a Palavra proponho-me a: não pretender ter sempre a razão. Respeitar a opinião, gosto e modo de ser do outro.
Bênção
" Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5:18-20).
Deus, na sua infinita sabedoria e misericórdia, pode compreender o que fazemos e, compreendendo, perdoar, reabilitar, dar nova oportunidade, esperar. Nós, na nossa limitação, interpretamos os acontecimentos. Precisamos de tribunais, de peritos em leis e normas, de jurisprudência, para chegarmos a alguma conclusão, nem sempre acertada. Por isso precisamos conversar. Os irmãos que têm a mesma fé não vão direto ao tribunal em busca de vingança e punição. Busquem a justiça e a recuperação do irmão faltoso. O diálogo é importante para a compreensão das partes em litígio, do contexto histórico de vida tanto do culpado quanto do inocente. A punição não se faz satisfazendo o rancor, mas criando condições para que o culpado adquira novos hábitos da vontade. Jesus estará sempre presente quando dois ou três estiverem reunidos em busca da verdade para o bom exercício da justiça. Se dois não se entendem, procuremos a ajuda de mais gente e até de toda a família e da comunidade.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.