Evangelho do dia 15/09/2022
Nossa Senhora das Dores, memória - Ano C - Branca

Uma espada traspassará a tua alma! - Lc 2,33-35
O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores. Maria partilhou as dores do seu Filho. Os mesmos braços que embalaram o Menino Deus, o tomaram morto, do alto da Cruz. Hoje, como Mãe, ela acompanha, intercede, se faz presente na vida de seus filhos que sofrem e os ensina a permanecerem firmes na fé.
Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
A presença de Maria nos Evangelhos é discreta, mas pontual. Depois das narrativas da infância, a encontramos nas Bodas de Caná; vez ou outra, a procura de seu filho e finalmente no momento crucial de sua entrega ao Pai. Ela é a primeira discípula de seu filho e fiel colaboradora na sua obra da redenção.
Evangelho: Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35 O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.
“A cruz é o mistério da entrega de Jesus em nosso favor, nos salvando por sua morte redentora. Nós que estamos unidos a ele, estamos também unidos a sua cruz, acolhendo seu sacrifício, unindo nossas dores à sua e, como bons cireneus, ajudando outros a carregar a própria cruz. Sua mãe Maria esteve unida de modo especial à sua vida e à sua cruz. Nós a chamamos Senhora das Dores. Aos pés da cruz, ela estava, na hora da crucificação e da morte, padecendo com ele. Quando Jesus era ainda criança, o profeta Simeão, na entrada do Templo de Jerusalém, tinha avisado a Maria que, por causa dele, uma espada transpassaria sua alma. Aprendemos com nossa boa mãe a viver unidos a Jesus, sempre”. (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Após cada momento de martírio de sua vida, após o desterro em terras longínquas e mesmo após as dores da cruz, Maria mostrava sempre ao mundo o Filho de Deus, o fruto abençoado de seu ventre, para que a esperança nunca morresse, mas que após as tempestades viesse sempre a bonança. Por sua comunhão com Deus, revelado em seu Filho e Filho de Deus, Maria está associada à obra da redenção divina.” (Trecho do livro “Nos passos de Maria”, da Paulinas Editora).
O exemplo de Maria lhe dá paciência e força nas provações?
Oração (Vida)
“Mãe de Jesus e minha Mãe! O Filho de Deus e ao mesmo tempo teu Filho, no alto da cruz, te indicou um homem e disse: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Naquele homem ele te confiou cada um dos homens e das mulheres de todos os tempos. Por isso, abraças a todos e de todos te aproximas, para atraí-los maternalmente a ti e poderes apresentá-los a Jesus. Estás sempre onde estão os homens e as mulheres, onde quer que esteja a Igreja. Olha para nós com compaixão e, se cairmos, ajuda-nos a levantar-nos e a nos voltar para Cristo. Que seu Sangue, derramado no alto da cruz, seja fonte de vida e de salvação para todos. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
No sofrimento e nas adversidades como você se mantém firme na fé? Como você avalia sua caminhada neste sentido? O que deseja fortalecer em sua postura diante da dor? Nossa Senhora das Dores e da Esperança, olha para nós!
Bênção
Ó Deus, de quem provém toda a bênção e para quem nosso louvor e nossa prece, por intercessão de Maria, vossa e nossa mãe, concedei-nos a paz, a alegria de vos servir e a esperança da plenitude no vosso Reino. Amém.
Celebrar Nossa Senhora das Dores é, em última análise, fazer memória da vida, paixão e morte de Jesus, o Salvador do mundo. A mulher que aceitou a maternidade do Messias assumiu correr o risco de todo esvaziamento de Deus realizado no seu Filho (Fl 2,6-11). Esse esvaziamento começa no momento da concepção, passa pelo nascimento no seio de uma família pobre, pela vivência entre os últimos, por sua rejeição pelas autoridades, até sua morte na cruz. A mãe acompanhou toda essa trajetória. Como todas as mães sofrem diante dos problemas de seus filhos, também Maria acompanhou o sofrimento de Jesus com pesar. A dor maior deve ter acontecido aos pés da cruz (Jo 19,25ss). Muitos artistas expressaram de forma poética as dores de Maria. Talvez, mais do que isso, convenha notar em Maria a participação na lógica de Deus realizada em Jesus, que ocupa o lugar dos últimos. É no esvaziamento da sua condição divina, que o faz descer até à morte de cruz, que se expressa a lógica de Deus. Maria acompanhou essa trajetória, por isso a Igreja celebra com ela o plano salvífico de Deus realizado em Cristo. Maria, sem dúvida, foi a colaboradora mais próxima desse processo. As palavras de Simeão são uma maneira lucana, nos anos 80, de ilustrar o que aconteceu aos pés cruz, ou melhor, tudo o que Maria viveu na companhia de seu Filho, da concepção até à morte de cruz, à sepultura e à ressurreição.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 15/09/2022
Nossa Senhora das Dores, memória - Ano C - Branca

Uma espada traspassará a tua alma! - Lc 2,33-35
O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.
Oração Inicial
Celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores. Maria partilhou as dores do seu Filho. Os mesmos braços que embalaram o Menino Deus, o tomaram morto, do alto da Cruz. Hoje, como Mãe, ela acompanha, intercede, se faz presente na vida de seus filhos que sofrem e os ensina a permanecerem firmes na fé.
Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
A presença de Maria nos Evangelhos é discreta, mas pontual. Depois das narrativas da infância, a encontramos nas Bodas de Caná; vez ou outra, a procura de seu filho e finalmente no momento crucial de sua entrega ao Pai. Ela é a primeira discípula de seu filho e fiel colaboradora na sua obra da redenção.
Evangelho: Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35 O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição – uma espada traspassará a tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”.
“A cruz é o mistério da entrega de Jesus em nosso favor, nos salvando por sua morte redentora. Nós que estamos unidos a ele, estamos também unidos a sua cruz, acolhendo seu sacrifício, unindo nossas dores à sua e, como bons cireneus, ajudando outros a carregar a própria cruz. Sua mãe Maria esteve unida de modo especial à sua vida e à sua cruz. Nós a chamamos Senhora das Dores. Aos pés da cruz, ela estava, na hora da crucificação e da morte, padecendo com ele. Quando Jesus era ainda criança, o profeta Simeão, na entrada do Templo de Jerusalém, tinha avisado a Maria que, por causa dele, uma espada transpassaria sua alma. Aprendemos com nossa boa mãe a viver unidos a Jesus, sempre”. (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Após cada momento de martírio de sua vida, após o desterro em terras longínquas e mesmo após as dores da cruz, Maria mostrava sempre ao mundo o Filho de Deus, o fruto abençoado de seu ventre, para que a esperança nunca morresse, mas que após as tempestades viesse sempre a bonança. Por sua comunhão com Deus, revelado em seu Filho e Filho de Deus, Maria está associada à obra da redenção divina.” (Trecho do livro “Nos passos de Maria”, da Paulinas Editora).
O exemplo de Maria lhe dá paciência e força nas provações?
Oração (Vida)
“Mãe de Jesus e minha Mãe! O Filho de Deus e ao mesmo tempo teu Filho, no alto da cruz, te indicou um homem e disse: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Naquele homem ele te confiou cada um dos homens e das mulheres de todos os tempos. Por isso, abraças a todos e de todos te aproximas, para atraí-los maternalmente a ti e poderes apresentá-los a Jesus. Estás sempre onde estão os homens e as mulheres, onde quer que esteja a Igreja. Olha para nós com compaixão e, se cairmos, ajuda-nos a levantar-nos e a nos voltar para Cristo. Que seu Sangue, derramado no alto da cruz, seja fonte de vida e de salvação para todos. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
No sofrimento e nas adversidades como você se mantém firme na fé? Como você avalia sua caminhada neste sentido? O que deseja fortalecer em sua postura diante da dor? Nossa Senhora das Dores e da Esperança, olha para nós!
Bênção
Ó Deus, de quem provém toda a bênção e para quem nosso louvor e nossa prece, por intercessão de Maria, vossa e nossa mãe, concedei-nos a paz, a alegria de vos servir e a esperança da plenitude no vosso Reino. Amém.
Celebrar Nossa Senhora das Dores é, em última análise, fazer memória da vida, paixão e morte de Jesus, o Salvador do mundo. A mulher que aceitou a maternidade do Messias assumiu correr o risco de todo esvaziamento de Deus realizado no seu Filho (Fl 2,6-11). Esse esvaziamento começa no momento da concepção, passa pelo nascimento no seio de uma família pobre, pela vivência entre os últimos, por sua rejeição pelas autoridades, até sua morte na cruz. A mãe acompanhou toda essa trajetória. Como todas as mães sofrem diante dos problemas de seus filhos, também Maria acompanhou o sofrimento de Jesus com pesar. A dor maior deve ter acontecido aos pés da cruz (Jo 19,25ss). Muitos artistas expressaram de forma poética as dores de Maria. Talvez, mais do que isso, convenha notar em Maria a participação na lógica de Deus realizada em Jesus, que ocupa o lugar dos últimos. É no esvaziamento da sua condição divina, que o faz descer até à morte de cruz, que se expressa a lógica de Deus. Maria acompanhou essa trajetória, por isso a Igreja celebra com ela o plano salvífico de Deus realizado em Cristo. Maria, sem dúvida, foi a colaboradora mais próxima desse processo. As palavras de Simeão são uma maneira lucana, nos anos 80, de ilustrar o que aconteceu aos pés cruz, ou melhor, tudo o que Maria viveu na companhia de seu Filho, da concepção até à morte de cruz, à sepultura e à ressurreição.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.