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Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida
Texto de Maria do dia 17 de novembro
Maria diante da encarnação, do nascimento e da infância de seu Filho
Maria diante da encarnação, do nascimento e da infância de seu Filho
Sailko

Maria ficou perturbada com a saudação do anjo Gabriel, pensou seu significado e fez a pergunta coerente com seu desconhecimento: “Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?” (Lc 1,34). Após a explicação pedida, ela crê no anúncio do mensageiro e aceita: “Faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc 1,38). No entanto, não pediu um sinal para crer. O anjo, porém, já lhe havia garantido: “Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês para aquela que chamavam de estéril. Para Deus, com efeito, nada é impossível” (Lc 1,36). Maria, então, vai se pôr a caminho para a região montanhosa cujo itinerário a levará a uma cidade de Judá (cf. Lc 1,39) que bem pode simbolizar o início de seu itinerário espiritual de fé.

Na realidade, Maria será o grande sinal para Isabel da realização da Promessa: “O que foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Entretanto, ambas serão sinais uma para a outra. A presença de Maria traz o dom da alegria e da fé na verdade de seu mistério. Daí Isabel ter dado um grande grito e exclamado: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1,42-43). A atitude de Isabel só foi possível graças à revelação: “Ficou repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41). No mesmo Espírito ela também reconhece que Maria é uma mulher de fé: “Feliz aquela que acreditou!” (Lc 1,45). Essa confirmação da fé é só um momento do início do itinerário mariano.

Do livro: “Maria da nossa fé”, Paulinas Editora.