Evangelho do dia 08/01/2025
Tempo do Natal depois da Epifania - Ano C - Branca
“Confiai! Sou eu. Não temais!” - Mc 6,45-52
E logo obrigou seus discípulos a subirem no barco e a irem antes dele para a outra margem, na direção de Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Tendo-os despedido, afastou-se para a montanha para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar, e ele só, em terra. Vendo-os cansados no remar – pois o vento lhes era contrário –, por volta da quarta vigília da noite, foi até eles caminhando sobre o mar e queria passar adiante deles. Eles, tendo visto que ele caminhava sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma e puseram-se a gritar. Todos o viram e ficaram trêmulos. Ele, porém, logo falou com eles e disse-lhes: “Confiai! Sou eu. Não temais!” Então subiu para junto deles, no barco; o vento cessou, e ficaram muito, extremamente extasiados. De fato, não tinham compreendido o que acontecera com os pães; pelo contrário, seu coração estava endurecido
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Após o milagre da multiplicação dos pães, o Senhor retirou-se para rezar. Era costume Jesus ir a lugares solitários, onde se punha em contato com Deus, na procura de forças novas para a missão. O testemunho que ele nos deixou, quanto à necessidade de colocar-nos também em oração ao Pai é; sem dúvida, um dos maiores legados confiados a todos os discípulos de todos os tempos.
Coloquemo-nos em atitude de escuta, no silêncio, para esta Leitura Orante do Evangelho.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Abramo-nos à ação do Espírito Santo que reza em nós, dizendo: “Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
Leitura (Verdade)
Observe os elementos deste episódio: lugares, verbos de locomoção, mudança de tempo, atitudes, etc.
Entre na cena e mergulhe no mistério que une o humano com o divino.
Evangelho: Mc 6,45-52 “E logo obrigou seus discípulos a subirem no barco e a irem antes dele para a outra margem, na direção de Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Tendo-os despedido, afastou-se para a montanha para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar, e ele só, em terra. Vendo-os cansados no remar – pois o vento lhes era contrário –, por volta da quarta vigília da noite, foi até eles caminhando sobre o mar e queria passar adiante deles. Eles, tendo visto que ele caminhava sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma e puseram-se a gritar. Todos o viram e ficaram trêmulos. Ele, porém, logo falou com eles e disse-lhes: “Confiai! Sou eu. Não temais!” Então subiu para junto deles, no barco; o vento cessou, e ficaram muito, extremamente extasiados. De fato, não tinham compreendido o que acontecera com os pães; pelo contrário, seu coração estava endurecido.”
Jesus, ainda maravilhado com a alegria da multidão saciada e fortalecido pelo intenso encontro com Deus Pai na montanha, vai até os discípulos e os vê cansados de remar contra as ondas movidas pelo forte vento contrário. Os corações ainda endurecidos não eram resultado de má vontade dos discípulos, mas da confusão e do descontrole que sofreram, a ponto de só conseguirem tremer e gritar ao presenciarem fatos tão grandiosos acontecendo diante dos seus próprios olhos. Por meio dessa narrativa, percebemos que, nas passagens mais difíceis da vida, Deus sempre vem ao nosso encontro e nos diz ao coração: “Confia! Sou eu. Não temas!”. Se conseguirmos escutá-lo e recebê-lo em nosso “barco”, a ventania vai se acalmar. (Viver a Palavra – 2025 - Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Agora, vamos trazer a reflexão da Palavra para a nossa vida. O que o texto diz para mim?
Que aspectos da revelação de Deus esta passagem me possibilita conhecer?
Minha oração é confiante ou apenas um rito, o cumprimento de uma obrigação?
Que luz me dão as palavras de Jesus: “Confiai! Sou eu. Não temais!”?
De que maneira esta passagem me compromete? O que ela lhe pede?
Oração (Vida)
Este é o momento de dar a sua resposta de amor e adesão a Deus. Sintetize o que viveu com a Palavra e apresente ao Senhor. Sua resposta a Deus pode ser de louvor ou de ação de graças, de súplica ou de perdão. O importante é dirigir a Ele a sua oração pessoal, apresentando-lhe também as realidades que o/a cercam.
Ó Jesus, verdadeira luz que ilumina a humanidade, viestes do Pai para ser nosso mestre e nos ensinar seu caminho na verdade: vida e espírito são as “palavras” que nos destes.
Concedei-nos conhecer os mistérios de Deus e suas incompreensíveis riquezas.
Mostrai-nos todos os tesouros da sabedoria e da ciência de Deus, que em vós estão guardados.
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Depois do milagre dos pães, Jesus envia os discípulos para Betsaida, enquanto despede a multidão. Ele sente necessidade de orar na montanha, local da manifestação e do diálogo com Deus no Antigo Testamento. Há um contraste entre Jesus e os discípulos: enquanto o Mestre, sozinho, está seguro em terra firme, os discípulos estão no “meio do mar”, onde há o perigo das forças do mal. A cena acontece à noite, o que lembra trevas, escuridão, provação. O “vento contrário”, grande obstáculo na travessia do mar, é risco iminente de vida. Os discípulos enfrentam o que seus antepassados um dia enfrentaram na saída do Egito. Assim como Deus salvou seu povo, Jesus, caminhando sobre as águas acima de qualquer provação, também o salva. A aflição dos discípulos é aplacada com a voz do Mestre. Junto deles no barco, cessa a tormenta. O espanto se apodera deles, como acontece nas aparições pascais do Senhor, mas seus corações permanecem duros, pois precisam viver o mistério pascal para compreender e testemunhar quem é Jesus. Apresentemos “os ventos contrários” e permaneçamos jutos a Jesus em nossa caminhada de fé.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 08/01/2025
Tempo do Natal depois da Epifania - Ano C - Branca
“Confiai! Sou eu. Não temais!” - Mc 6,45-52
E logo obrigou seus discípulos a subirem no barco e a irem antes dele para a outra margem, na direção de Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Tendo-os despedido, afastou-se para a montanha para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar, e ele só, em terra. Vendo-os cansados no remar – pois o vento lhes era contrário –, por volta da quarta vigília da noite, foi até eles caminhando sobre o mar e queria passar adiante deles. Eles, tendo visto que ele caminhava sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma e puseram-se a gritar. Todos o viram e ficaram trêmulos. Ele, porém, logo falou com eles e disse-lhes: “Confiai! Sou eu. Não temais!” Então subiu para junto deles, no barco; o vento cessou, e ficaram muito, extremamente extasiados. De fato, não tinham compreendido o que acontecera com os pães; pelo contrário, seu coração estava endurecido
Oração Inicial
Após o milagre da multiplicação dos pães, o Senhor retirou-se para rezar. Era costume Jesus ir a lugares solitários, onde se punha em contato com Deus, na procura de forças novas para a missão. O testemunho que ele nos deixou, quanto à necessidade de colocar-nos também em oração ao Pai é; sem dúvida, um dos maiores legados confiados a todos os discípulos de todos os tempos.
Coloquemo-nos em atitude de escuta, no silêncio, para esta Leitura Orante do Evangelho.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Abramo-nos à ação do Espírito Santo que reza em nós, dizendo: “Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
Leitura (Verdade)
Observe os elementos deste episódio: lugares, verbos de locomoção, mudança de tempo, atitudes, etc.
Entre na cena e mergulhe no mistério que une o humano com o divino.
Evangelho: Mc 6,45-52 “E logo obrigou seus discípulos a subirem no barco e a irem antes dele para a outra margem, na direção de Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Tendo-os despedido, afastou-se para a montanha para orar. Ao anoitecer, estava o barco no meio do mar, e ele só, em terra. Vendo-os cansados no remar – pois o vento lhes era contrário –, por volta da quarta vigília da noite, foi até eles caminhando sobre o mar e queria passar adiante deles. Eles, tendo visto que ele caminhava sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma e puseram-se a gritar. Todos o viram e ficaram trêmulos. Ele, porém, logo falou com eles e disse-lhes: “Confiai! Sou eu. Não temais!” Então subiu para junto deles, no barco; o vento cessou, e ficaram muito, extremamente extasiados. De fato, não tinham compreendido o que acontecera com os pães; pelo contrário, seu coração estava endurecido.”
Jesus, ainda maravilhado com a alegria da multidão saciada e fortalecido pelo intenso encontro com Deus Pai na montanha, vai até os discípulos e os vê cansados de remar contra as ondas movidas pelo forte vento contrário. Os corações ainda endurecidos não eram resultado de má vontade dos discípulos, mas da confusão e do descontrole que sofreram, a ponto de só conseguirem tremer e gritar ao presenciarem fatos tão grandiosos acontecendo diante dos seus próprios olhos. Por meio dessa narrativa, percebemos que, nas passagens mais difíceis da vida, Deus sempre vem ao nosso encontro e nos diz ao coração: “Confia! Sou eu. Não temas!”. Se conseguirmos escutá-lo e recebê-lo em nosso “barco”, a ventania vai se acalmar. (Viver a Palavra – 2025 - Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Agora, vamos trazer a reflexão da Palavra para a nossa vida. O que o texto diz para mim?
Que aspectos da revelação de Deus esta passagem me possibilita conhecer?
Minha oração é confiante ou apenas um rito, o cumprimento de uma obrigação?
Que luz me dão as palavras de Jesus: “Confiai! Sou eu. Não temais!”?
De que maneira esta passagem me compromete? O que ela lhe pede?
Oração (Vida)
Este é o momento de dar a sua resposta de amor e adesão a Deus. Sintetize o que viveu com a Palavra e apresente ao Senhor. Sua resposta a Deus pode ser de louvor ou de ação de graças, de súplica ou de perdão. O importante é dirigir a Ele a sua oração pessoal, apresentando-lhe também as realidades que o/a cercam.
Ó Jesus, verdadeira luz que ilumina a humanidade, viestes do Pai para ser nosso mestre e nos ensinar seu caminho na verdade: vida e espírito são as “palavras” que nos destes.
Concedei-nos conhecer os mistérios de Deus e suas incompreensíveis riquezas.
Mostrai-nos todos os tesouros da sabedoria e da ciência de Deus, que em vós estão guardados.
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Depois do milagre dos pães, Jesus envia os discípulos para Betsaida, enquanto despede a multidão. Ele sente necessidade de orar na montanha, local da manifestação e do diálogo com Deus no Antigo Testamento. Há um contraste entre Jesus e os discípulos: enquanto o Mestre, sozinho, está seguro em terra firme, os discípulos estão no “meio do mar”, onde há o perigo das forças do mal. A cena acontece à noite, o que lembra trevas, escuridão, provação. O “vento contrário”, grande obstáculo na travessia do mar, é risco iminente de vida. Os discípulos enfrentam o que seus antepassados um dia enfrentaram na saída do Egito. Assim como Deus salvou seu povo, Jesus, caminhando sobre as águas acima de qualquer provação, também o salva. A aflição dos discípulos é aplacada com a voz do Mestre. Junto deles no barco, cessa a tormenta. O espanto se apodera deles, como acontece nas aparições pascais do Senhor, mas seus corações permanecem duros, pois precisam viver o mistério pascal para compreender e testemunhar quem é Jesus. Apresentemos “os ventos contrários” e permaneçamos jutos a Jesus em nossa caminhada de fé.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.