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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 18/09/2024

24º Semana do Tempo Comum - Ano B - Verde
1ª Leitura: 1Cor 12,31–13,13 Salmo: Sl 33(32) - Dai graças ao Senhor ao som da harpa.
evangelho
Julgamento de Jesus sobre sua geração - Lc 7,31-35

Com que, então, posso comparar as pessoas desta geração? Com quem são semelhantes? São como crianças sentadas na praça que gritam umas às outras: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes’. Com efeito, veio João Batista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está endemoniado’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Olhai para ele: um comilão e beberrão, amigo de coletores de impostos e pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Procure um momento e lugar silencioso no qual você possa meditar e orar com a Palavra de Jesus no Evangelho de hoje.

Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém.
“Espírito Divino, luz de Deus, vinde nos iluminar para que possamos compreender o sentido profundo da Palavra de Deus. Fazei-nos discípulos missionários de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, transformando nosso coração em terra boa, onde a Palavra produza frutos abundantes. Amém.”:



Que o Divino Espírito Santo toque em nós neste dia e realize uma cura poderosa em cada um de nós, especialmente da insensibilidade de não perceber a presença real de Jesus em nosso meio!

Leitura (Verdade)

Neste relato do evangelho Jesus questiona com que comparar os homens dessa geração. Com quem parecem? Observe quais são as imagens presentes no texto. Quais personagens entram em cena. Quais palavras mais chamam a sua atenção.

Evangelho: Lc 7,31-35 “Com que, então, posso comparar as pessoas desta geração? Com quem são semelhantes? São como crianças sentadas na praça que gritam umas às outras: ‘Tocamos flauta para vós, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes’. Com efeito, veio João Batista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está endemoniado’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Olhai para ele: um comilão e beberrão, amigo de coletores de impostos e pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.”

“Muitas vezes é preciso tempo para entender o significado de determinados acontecimentos. Somente uma avaliação à luz da revelação divina para perceber o que é melhor. Jesus mostra bem como, tanto no tempo de João quanto no dele, as pessoas viam a realidade de forma distorcida. Faltava-lhes o discernimento para, em meio às vicissitudes do tempo, reconhecerem os sinais da presença de Deus em seu meio. No momento atual, com quem poderíamos comparar as pessoas da nossa geração? São tantas narrativas contraditórias e falsas notícias que fica difícil saber onde está a verdade. Jesus volta a apontar para os simples, humildes, pobres em espírito, para discernir os sinais do Reino dos Céus.” (Viver a Palavra – 2021. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Como as crianças da parábola não percamos tempo lamentando o que Deus faz ou não faz por nós. Nem justifiquemos com nossas razões a maneira como ele vem até nós e toca nosso coração. Sem abertura para Deus e os irmãos, é impossível, para o ser humano, conhecer a vontade do Senhor.

Com quem você acha que Jesus compararia as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas?
Porquê é tão difícil reconhecer os profetas de hoje?
Quais são os sinais dos mensageiros de Deus? No exterior ou nas intensões e atitudes segundo a Palavra de Deus?

Oração (Vida)

“Pai, purifica-me de toda forma de orgulho que me leva a desprezar meu semelhante e a julgar-me superior a ele. Como Jesus, desejo estar próximo de quem se afastou de ti.”
Ore pela humanidade de hoje. Pelos lideres cristãos, pelos governantes e servidores públicos. Reze pela nossa Pátria para que tenha o sábio discernimento na escolha de seus líderes.

“Ó Jesus, divino Mestre, Vós tendes palavras de vida eterna. Eu creio, ó Senhor e Verdade, mas aumentai a minha fé. Eu vos amo, ó Senhor e Caminho, com todas as minhas forças, pois Vós quereis que cumpramos fielmente os vossos mandamentos. Eu vos peço, ó Senhor e Vida, vos adoro, vos louvo, vos suplico e vos agradeço pelo dom da Sagrada Escritura. Com Maria, lembrarei as vossas palavras, as conservarei na minha mente e as meditarei no meu coração. Ó Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tende piedade de nós.”

Contemplação (Vida e Missão)

Qual novo olhar nasceu em você, a partir da Palavra? De que forma você deseja colocar em prática os apelos que a Palavra que Deus lhe revelou neste dia?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

Que posição tomar diante da diversidade na vida? A diversidade existe em tudo e se opõe ao “tudo igual”. Nosso pensamento é conduzido por diferentes caminhos. É um direito nosso a diversidade de opiniões. O canto das crianças, desconhecido para nós, mostra como as coisas se contrapõem: “Tocamos e não dançaram, lamentamos e não choraram”. João Batista não comia nem bebia e era criticado. Vem Jesus que come e bebe e também é criticado. O que querem, afinal? Andamos segundo nossas convicções ou nos deixamos levar pela opinião alheia? A diversidade de opiniões é um direito, mas não é critério da verdade. É hora de a sabedoria entrar em ação. Filho da sabedoria é o discernimento que pergunta: o que devo fazer aqui e agora e o que é o melhor? O que convém a um bem social maior, sabendo que não dá para agradar a todo mundo. Era uma vez um homem, seu filho e um burro. Caminham os três e alguém observa que se cansam os homens tendo ao lado uma montaria. O pai faz então o jovem filho montar e seguem adiante. Que filho degenerado, diz alguém, que deixa o pai cansado caminhar a pé! Desce o filho e sobe o pai. Que pai degenerado que deixa o filho pequeno andar a pé. Desce o pai, e pai e filho carregam o burro e se tornam objeto de riso.

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.