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Domingo, 22 de Dezembro de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 17/08/2024

19ª Semana do Tempo Comum - Ano B - Verde
1ª Leitura: Ez 18,1-10.13b.30-32 Salmo: Sl 51(50) - Ó Senhor, dai-me de novo um espírito decidido.
evangelho
Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus é daqueles que são como elas. - Mt 19,13-15

Então algumas crianças foram trazidas para junto dele para que lhes impusesse as mãos e pronunciasse uma oração. Os discípulos os repreendiam, mas Jesus disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus é daqueles que são como elas!” E, depois de lhes impor as mãos, retirou-se dali.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Iniciemos a nossa oração e, em silêncio, nos concentremos para rezar melhor com a Palavra de Deus. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
“Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para apreciarmos o que é justo e nos alegrarmos sempre com a sua presença. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”


Leitura (Verdade)

Observe o contexto do relato evangélico: lugares, pessoas, relações e acontecimentos. Quais imagens são utilizadas por Jesus? Qual a pedagogia de Jesus a começar pelos últimos?

Evangelho: Mt 19,13-15 Então trouxeram a Jesus algumas crianças para que lhes impusesse as mãos e pronunciasse uma oração. Os discípulos as repreendiam, mas Jesus disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, pois o Reino dos Céus pertence aos que são como elas”. E, depois de lhes impor as mãos, retirou-se dali.

“Neste Evangelho, mais uma vez Jesus enfatiza o valor de sermos como crianças, isto é, simples e confiantes. As crianças simbolizam aqueles que vivem a sua existência na dependência de Deus, do mesmo modo que os pequenos dependem de seus pais para crescer e amadurecer. Jesus não está dizendo que devemos ser imaturos, irresponsáveis ou ingênuos, mas que nos deixemos conduzir e amar por Deus, como faz a criança, que aprecia a proteção, o carinho e os cuidados dos pais. Deus nos quer assim, com esse coração simples, aberto para o amor. Acolhendo e abençoando as crianças, Jesus deixa claro que o Reino de Deus é o amor carinhoso do Pai pelos seus filhos, a começar pelos pequeninos.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Agora, o que o texto diz a você? Leia o Evangelho novamente e deixe-se tocar por ele.
Permita que a Palavra de Deus se misture com a sua vida e procure reconhecer a voz do Senhor, que fala com você.
Sou capaz de mudar meu pensamento e atitudes se a Palavra de Jesus me incomoda?
Qual palavra do Evangelho encontra sintonia com minha vida, com minhas atitudes?
Quais sentimentos o texto despertou em mim?

Oração (Vida)

Neste momento de oração, você é convidado/a a se dirigir ao Senhor com tudo que você é. Não tenha medo de se expressar e de fazer a sua oração, seja uma prece de súplica, seja um louvor. Este é o momento em que Deus espera, como um Pai, ouvir o filho e demonstrar seu amor e presença. Reze também pelas crianças, pelos educadores, pelas realidades que o/a cercam.

Contemplação (Vida e Missão)

Como você pretende viver concretamente durante o dia os apelos que o senhor lhe revelou?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

As crianças precisam ser levadas em consideração pelos adultos, sobretudo pelos pais, quando a relação marido e mulher não vai bem. Não é novidade que existem problemas nas relações humanas. Isto vem desde os tempos de Adão e Eva. No entanto, educação, formação, valores, respeito mútuo, amor, solidariedade também fazem parte dos nossos relacionamentos. Se a ira é espontânea, a mansidão se cultiva. Os adultos não podem pensar somente em si, no seu bem-estar, na sua felicidade pessoal. Nessa busca do bem-estar, as crianças devem ser envolvidas. Pais que pretendem se separar, olhem para as crianças e coloquem-nas na balança da decisão a ser tomada. Jesus deixa que as crianças se aproximem dele, impõe as mãos sobre elas, mostrando que são bem-vindas e que Deus as abençoa. Que o desenvolvimento da criança depende dos adultos, sabemos todos. Quando nascem, têm a possibilidade de falar qualquer língua do mundo, sem sotaque. Quando começarem a falar, falarão a língua da sua mãe. O trabalho dos educadores na escola, por melhor que seja, está à mercê do que acontece em casa. A escola educa e, muitas vezes, os pais deseducam! A aquisição das virtudes que fazem o bom cidadão não é tarefa da escola ou da Igreja. Elas colaboram com os pais, primeiros responsáveis pela formação do bom cidadão, porque o bom cidadão é aquele que Deus imaginou ao criar o ser humano. Educá-lo é louvar a Deus.

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.