Evangelho do dia 27/11/2024
34º Semana do Tempo Comum - Ano B - Verde
Destruição do Templo e fim do mundo - Lc 21,12-19
Antes de tudo isso, porém, lançarão as mãos sobre vós e perseguirão, entregando-vos às sinagogas e prisões, e sereis conduzidos diante de reis e governadores por causa de meu nome; assim tereis oportunidade de dar testemunho. No entanto, determinai em vossos corações não preparar de antemão a defesa, pois eu vos darei eloquência e uma sabedoria que nenhum adversário poderá vos resistir ou contradizer! Sereis entregues até mesmo por genitores, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome, mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá. 19 Com vossa perseverança conservai vossas vidas!
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Abramo-nos à ação do Espírito Santo que reza em nós, dizendo: “Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
“Senhor Jesus, concede-me crer firmemente no amor que Tu me revelaste e que doaste no teu Evangelho. Faze que eu ouça cada dia a tua voz que me chama a seguir-te para sentir sempre em mim os benefícios da tua redenção. Amém.”
Leitura (Verdade)
Por diversas vezes o Senhor Jesus havia anunciado aos seus que eles deveriam enfrentar inúmeras dificuldades e violências por causa do Evangelho. Hoje, ele acrescenta outro indício: a perseguição. E isso como algo capaz de ajudar os discípulos, de ontem e de hoje, a discernir os sinais próprios da sua época. Leia atentamente o Evangelho sob esse olhar de Jesus.
Evangelho: Lc 21,12-19 “Antes de tudo isso, porém, vos prenderão e perseguirão, entregando-os às sinagogas e às prisões, e sereis conduzidos diante de reis e governadores por minha causa; assim tereis oportunidade de dar testemunho. No entanto, determinai em vossos corações não preparar de antemão a defesa, pois eu vos darei eloquência e uma sabedoria que nenhum adversário poderá vos resistir ou contradizer. Sereis entregues até mesmo por pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome, mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá. Com vossa perseverança conseguireis a vida.”
“O texto de hoje é a continuação do anúncio da destruição do Templo. Após a morte de Jesus, aguçou-se o conflito entre os judeus e os seguidores do Nazareno. Por isso, o evangelista anuncia o tempo do testemunho cristão. Caminhar na estrada de Jesus vai pedir de seus discípulos tribulações e até a possibilidade de morte por causa da opção por Cristo e seu Evangelho. A promessa é de que nem um cabelo se perderá e pela boca das testemunhas autênticas falará o Espírito Santo, confirmando a presença de Deus na defesa de seus filhos e filhas. Este Evangelho nos exorta à confiança e ao abandono no amor fiel de Deus. Nunca desistir! É permanecendo firmes na fé que teremos como prêmio a vida eterna.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Esse modo de ler os acontecimentos, longe de amedrontar, produz uma enorme paz e tranquilidade naqueles que sofrem por causa do nome do Senhor.
Como eu respondo às tribulações por causa da minha fé cristã?
Como as tribulações têm amadurecido minha perseverança diante do testemunho cristão?
Como reajo quando o mundo tenta me afastar da Palavra do Senhor e do amor aos irmãos?
Meus sentimentos, agora, são de serenidade e confiança ou de medo? Porquê?
Oração (Vida)
O que o texto o/a leva a dizer a Deus? Este é o momento do diálogo direto com Deus, por isso, apresente a Ele a oração que brotou em seu coração. Peça também a graça de fazer as coisas por amor, mesmo os pequenos e simples gestos.
Se desejar pode concluir com esta oração: Oração para a hora do sofrimento.
“Ó, Pai, vede os sofrimentos de vossos filhos. Vede o momento difícil pelo qual passamos. Pai, é chegada a hora. Glorificai vossos filhos, sustentando nossa fraqueza, para que também vos glorifiquemos manifestando vosso poder.
Pai, se for possível, afastai de nós este cálice. Mas nosso entendimento não penetra vosso plano de amor e, se for conforme a vossa vontade, se temos de beber este cálice de amargura, ajudai-nos com a força de vossa graça, para que possamos repetir, não só com os lábios, mas também com o coração, a oração de Jesus no Horto das Oliveiras: “Faça-se como vós quereis, não como nós queremos”. Muitas vezes somos perseguidos, humilhados, injustiçados. Dai-nos perceber que o discípulo não é maior que o Mestre e que Cristo revive em nós os mistérios de sua paixão redentora. Ajudai-nos a superar todo ressentimento e a rezar como vosso Filho na cruz: “Pai, perdoai-lhes!”
Sabemos que vosso plano de amor muitas vezes nos coloca na cruz. Que ele se realize em nós, para que possamos repetir confiantes a última oração de vosso Filho: “Em vossas mãos, ó Pai, entrego meu espirito” e, assim esperar, tranquilos, que vosso poder se manifeste na glória de nossa ressurreição.”
Contemplação (Vida e Missão)
Como você deseja viver concretamente, durante o dia, os apelos que o Senhor lhe fez?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
A destruição de Jerusalém e do templo é figura do fim do mundo e das dificuldades pelas quais a comunidade de Jesus passará ao longo dos anos. Hoje, irmãos e irmãs nossos são perseguidos em várias partes do mundo por serem cristãos, e salvam a sua vida pela perseverança. Se olharmos para trás, veremos as perseguições romanas no início do cristianismo, com seus inúmeros santos mártires. Veremos que na Guerra Civil Espanhola foram mortos, por causa da sua fé, 13 bispos, 4.184 sacerdotes, 2.365 frades e monges, 283 irmãs, e milhares de leigos e leigas. Na França, a filha primogênita da Igreja, foram inúmeros os mártires guilhotinados na Revolução Francesa, além da supressão da vida religiosa e expulsão dos conventos. Em 1792 foram mortos 250 padres. São alguns exemplos. Pensando nos nossos mártires, Dom Pedro Casaldáliga escreveu: “Vocês lavaram as vestes de seus compromissos no sangue do Cordeiro. E seu sangue no sangue dele continua a lavar também nossos sonhos, nossas fragilidades e nossos fracassos. Enquanto houver martírio, haverá conversão, enquanto houver martírio, haverá eficácia. O grão de milho, morrendo, se multiplica”.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Evangelho do dia 27/11/2024
34º Semana do Tempo Comum - Ano B - Verde
Destruição do Templo e fim do mundo - Lc 21,12-19
Antes de tudo isso, porém, lançarão as mãos sobre vós e perseguirão, entregando-vos às sinagogas e prisões, e sereis conduzidos diante de reis e governadores por causa de meu nome; assim tereis oportunidade de dar testemunho. No entanto, determinai em vossos corações não preparar de antemão a defesa, pois eu vos darei eloquência e uma sabedoria que nenhum adversário poderá vos resistir ou contradizer! Sereis entregues até mesmo por genitores, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome, mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá. 19 Com vossa perseverança conservai vossas vidas!
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Abramo-nos à ação do Espírito Santo que reza em nós, dizendo: “Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
“Senhor Jesus, concede-me crer firmemente no amor que Tu me revelaste e que doaste no teu Evangelho. Faze que eu ouça cada dia a tua voz que me chama a seguir-te para sentir sempre em mim os benefícios da tua redenção. Amém.”
Leitura (Verdade)
Por diversas vezes o Senhor Jesus havia anunciado aos seus que eles deveriam enfrentar inúmeras dificuldades e violências por causa do Evangelho. Hoje, ele acrescenta outro indício: a perseguição. E isso como algo capaz de ajudar os discípulos, de ontem e de hoje, a discernir os sinais próprios da sua época. Leia atentamente o Evangelho sob esse olhar de Jesus.
Evangelho: Lc 21,12-19 “Antes de tudo isso, porém, vos prenderão e perseguirão, entregando-os às sinagogas e às prisões, e sereis conduzidos diante de reis e governadores por minha causa; assim tereis oportunidade de dar testemunho. No entanto, determinai em vossos corações não preparar de antemão a defesa, pois eu vos darei eloquência e uma sabedoria que nenhum adversário poderá vos resistir ou contradizer. Sereis entregues até mesmo por pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós. Sereis odiados por todos, por causa de meu nome, mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá. Com vossa perseverança conseguireis a vida.”
“O texto de hoje é a continuação do anúncio da destruição do Templo. Após a morte de Jesus, aguçou-se o conflito entre os judeus e os seguidores do Nazareno. Por isso, o evangelista anuncia o tempo do testemunho cristão. Caminhar na estrada de Jesus vai pedir de seus discípulos tribulações e até a possibilidade de morte por causa da opção por Cristo e seu Evangelho. A promessa é de que nem um cabelo se perderá e pela boca das testemunhas autênticas falará o Espírito Santo, confirmando a presença de Deus na defesa de seus filhos e filhas. Este Evangelho nos exorta à confiança e ao abandono no amor fiel de Deus. Nunca desistir! É permanecendo firmes na fé que teremos como prêmio a vida eterna.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Esse modo de ler os acontecimentos, longe de amedrontar, produz uma enorme paz e tranquilidade naqueles que sofrem por causa do nome do Senhor.
Como eu respondo às tribulações por causa da minha fé cristã?
Como as tribulações têm amadurecido minha perseverança diante do testemunho cristão?
Como reajo quando o mundo tenta me afastar da Palavra do Senhor e do amor aos irmãos?
Meus sentimentos, agora, são de serenidade e confiança ou de medo? Porquê?
Oração (Vida)
O que o texto o/a leva a dizer a Deus? Este é o momento do diálogo direto com Deus, por isso, apresente a Ele a oração que brotou em seu coração. Peça também a graça de fazer as coisas por amor, mesmo os pequenos e simples gestos.
Se desejar pode concluir com esta oração: Oração para a hora do sofrimento.
“Ó, Pai, vede os sofrimentos de vossos filhos. Vede o momento difícil pelo qual passamos. Pai, é chegada a hora. Glorificai vossos filhos, sustentando nossa fraqueza, para que também vos glorifiquemos manifestando vosso poder.
Pai, se for possível, afastai de nós este cálice. Mas nosso entendimento não penetra vosso plano de amor e, se for conforme a vossa vontade, se temos de beber este cálice de amargura, ajudai-nos com a força de vossa graça, para que possamos repetir, não só com os lábios, mas também com o coração, a oração de Jesus no Horto das Oliveiras: “Faça-se como vós quereis, não como nós queremos”. Muitas vezes somos perseguidos, humilhados, injustiçados. Dai-nos perceber que o discípulo não é maior que o Mestre e que Cristo revive em nós os mistérios de sua paixão redentora. Ajudai-nos a superar todo ressentimento e a rezar como vosso Filho na cruz: “Pai, perdoai-lhes!”
Sabemos que vosso plano de amor muitas vezes nos coloca na cruz. Que ele se realize em nós, para que possamos repetir confiantes a última oração de vosso Filho: “Em vossas mãos, ó Pai, entrego meu espirito” e, assim esperar, tranquilos, que vosso poder se manifeste na glória de nossa ressurreição.”
Contemplação (Vida e Missão)
Como você deseja viver concretamente, durante o dia, os apelos que o Senhor lhe fez?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
A destruição de Jerusalém e do templo é figura do fim do mundo e das dificuldades pelas quais a comunidade de Jesus passará ao longo dos anos. Hoje, irmãos e irmãs nossos são perseguidos em várias partes do mundo por serem cristãos, e salvam a sua vida pela perseverança. Se olharmos para trás, veremos as perseguições romanas no início do cristianismo, com seus inúmeros santos mártires. Veremos que na Guerra Civil Espanhola foram mortos, por causa da sua fé, 13 bispos, 4.184 sacerdotes, 2.365 frades e monges, 283 irmãs, e milhares de leigos e leigas. Na França, a filha primogênita da Igreja, foram inúmeros os mártires guilhotinados na Revolução Francesa, além da supressão da vida religiosa e expulsão dos conventos. Em 1792 foram mortos 250 padres. São alguns exemplos. Pensando nos nossos mártires, Dom Pedro Casaldáliga escreveu: “Vocês lavaram as vestes de seus compromissos no sangue do Cordeiro. E seu sangue no sangue dele continua a lavar também nossos sonhos, nossas fragilidades e nossos fracassos. Enquanto houver martírio, haverá conversão, enquanto houver martírio, haverá eficácia. O grão de milho, morrendo, se multiplica”.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.