Evangelho do dia 30/05/2021
Santíssima Trindade, solenidade - Ano B - Branca

Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos - Mt 28,16-20
Os onze discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 7ª ed., 2008.Oração Inicial
Solenidade da Santíssima Trindade. Nosso Deus é uma comunhão de três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que caminham conosco e nos ensinam a viver a comunhão. Com fé, celebremos a liturgia deste dia especial e abramos o nosso coração para a escuta da Palavra.
Oremos: “Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de Vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
Qual é o contexto do Evangelho de hoje? Quais personagens surgem durante a narrativa? Qual é o ensinamento de Jesus? Quais são as orientações de Jesus aos discípulos?
Evangelho: Mt 28,16-20 Os onze discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
“Concluído o ciclo pascal, a Igreja coloca diante de nós o mistério da Santíssima Trindade. A palavra “mistério” significa coisa admirável, tão grandiosa que não conseguimos entender. Não se trata de um muro que esconde a realidade, mas de uma janela que se abre para o infinito de Deus. Após vivermos as alegrias pascais, a Igreja nos motiva com o mistério da Trindade, um Deus em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Deus não é para ser entendido, mas amado. Esta festa nos traz a consciência de que somos templos da Trindade. A dimensão da Igreja é trinitária e, em seu nome, precisamos anunciar, a todos, tudo o que Jesus nos ensinou. Jesus concluiu sua obra, o Reino agora passa pelas nossas mãos.” (Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Hoje somos convidados a contemplar o Mistério de comunhão e de amor. Foi o próprio Jesus que nos fez conhecer o Pai e Espírito Santo. Este mistério de amor eterno de Deus para com seu povo. A Igreja nos ensina iniciar nossas ações e nosso dia com o sinal da cruz. Eu faço essa prática com devoção e fé ou na rotina?
Oração (Vida)
Eu vos adoro, Trindade beatíssima, com devoção e profundo respeito e Vos dou graças por nos haverdes revelado tão glorioso e inefável mistério.
Humildemente Vos suplico me concedais que, perseverando até à morte nesta crença, possa ver e glorificar no céu o que firmemente creio na terra: um Deus em três pessoas distintas Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém
Contemplação (Vida e Missão)
Traçar com piedade e fé o Sinal da cruz sobre nosso corpo é uma sugestão prática de honrar a Trindade Santa.
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Jesus se despede. Os Onze estão com ele na Galileia, alguns ainda inseguros. Será ele mesmo? Jesus se aproxima e lhes diz com tranquilidade e firmeza: “Foi-me dada autoridade. Vão e façam com que toda as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinem a observar o que ordenei. Estou com vocês até o fim dos tempos”. Jesus manda batizar em nome da Santíssima Trindade. Ouvimos claramente os três nomes, Pai, Filho e Espírito, mas não ouvimos a palavra Trindade. Esta é uma palavra da nossa teologia. O que Jesus queria dizer ao mencionar os três nomes divinos? Com o passar do tempo, rezando e refletido, os cristãos afirmaram sua fé num só Deus em três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E com palavras imperfeitas falaram da perfeição de Deus. Não somos capazes de dizer quem ele é e como é, mas nós o experimentamos em suas manifestações de amor. Na Carta aos Romanos, Paulo fala do Espírito de Deus, do Pai e de Cristo. Somos filhos de Deus porque nos deixamos conduzir pelo Espírito de Deus. Não temos medo de nada, não somos escravos, mas filhos, e no Espírito clamamos pelo Pai. Somos filhos e os filhos são herdeiros. O herdeiro por excelência é Cristo. Com ele somos co-herdeiros. No Deuteronômio vemos os sinais da presença de Deus na história, professamos que não há outro além dele e nos dispomos a guardar os seus mandamentos. O Senhor é o Deus lá em cima nos céus e cá embaixo na terra. Seu grande sinal foi tirar o povo da escravidão e levá-lo para a liberdade. É assim que o povo o reconhece: “Ele nos tirou da escravidão do Egito”. O grande sinal visível da presença de Deus no mundo, sinal revelador de quem é Deus e do que quer, é a pessoa de Jesus Cristo, o Homem de Nazaré, o Verbo Encarnado. Seus contemporâneos o viram, ouviram, tocaram, sentiram. Hoje, assim como nunca vimos a Deus, já não o vemos de modo sensível. Sabemos dele pelo que nos deixaram seus contemporâneos. Lemos os escritos e os interpretamos à luz da fé e da tradição. Olhamos para Deus a partir do nosso mundo, a partir do que sabemos de Jesus Cristo. Falamos de Deus com uma linguagem simbólica, com imagens semelhantes ao que queremos dizer e ao mesmo tempo diferentes. Falamos de Deus, que não se pode pegar, que não é uma realidade sensível e mensurável. Não imaginemos um só Deus que muda de aparência quando se revela, apresentando-se uma vez como Pai, outra como Filho e outra ainda como Espírito. São três pessoas realmente distintas entre si, o que não significa que sejam três, semelhantes a três de nós quando estamos juntos. Não somos triteístas. As pessoas divinas não podem ser contadas nem somadas. Elas são Um ser e ao mesmo tempo Três sem serem multiplicados. Um não é subordinado ao outro, e os Três são sempre o único Deus presente. Podemos imaginar o Pai porque ele fala e tem um rosto, assim como o Filho. O Espírito, por sua vez, nem fala nem tem rosto. É o Vento que é sentido e não se pega. Conhecemos a história de Santo Agostinho na praia vendo uma criança que, com uma conchinha, queria pôr toda a água do mar num buraquinho na areia. O buraquinho é a nossa cabeça, e Deus é a água do mar. Não podemos defini-lo nem imaginá-lo, mas podemos saboreá-lo.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.Evangelho do dia 30/05/2021
Santíssima Trindade, solenidade - Ano B - Branca

Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos - Mt 28,16-20
Os onze discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
Oração Inicial
Solenidade da Santíssima Trindade. Nosso Deus é uma comunhão de três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que caminham conosco e nos ensinam a viver a comunhão. Com fé, celebremos a liturgia deste dia especial e abramos o nosso coração para a escuta da Palavra.
Oremos: “Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de Vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
Qual é o contexto do Evangelho de hoje? Quais personagens surgem durante a narrativa? Qual é o ensinamento de Jesus? Quais são as orientações de Jesus aos discípulos?
Evangelho: Mt 28,16-20 Os onze discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”.
“Concluído o ciclo pascal, a Igreja coloca diante de nós o mistério da Santíssima Trindade. A palavra “mistério” significa coisa admirável, tão grandiosa que não conseguimos entender. Não se trata de um muro que esconde a realidade, mas de uma janela que se abre para o infinito de Deus. Após vivermos as alegrias pascais, a Igreja nos motiva com o mistério da Trindade, um Deus em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Deus não é para ser entendido, mas amado. Esta festa nos traz a consciência de que somos templos da Trindade. A dimensão da Igreja é trinitária e, em seu nome, precisamos anunciar, a todos, tudo o que Jesus nos ensinou. Jesus concluiu sua obra, o Reino agora passa pelas nossas mãos.” (Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Hoje somos convidados a contemplar o Mistério de comunhão e de amor. Foi o próprio Jesus que nos fez conhecer o Pai e Espírito Santo. Este mistério de amor eterno de Deus para com seu povo. A Igreja nos ensina iniciar nossas ações e nosso dia com o sinal da cruz. Eu faço essa prática com devoção e fé ou na rotina?
Oração (Vida)
Eu vos adoro, Trindade beatíssima, com devoção e profundo respeito e Vos dou graças por nos haverdes revelado tão glorioso e inefável mistério.
Humildemente Vos suplico me concedais que, perseverando até à morte nesta crença, possa ver e glorificar no céu o que firmemente creio na terra: um Deus em três pessoas distintas Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém
Contemplação (Vida e Missão)
Traçar com piedade e fé o Sinal da cruz sobre nosso corpo é uma sugestão prática de honrar a Trindade Santa.
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Jesus se despede. Os Onze estão com ele na Galileia, alguns ainda inseguros. Será ele mesmo? Jesus se aproxima e lhes diz com tranquilidade e firmeza: “Foi-me dada autoridade. Vão e façam com que toda as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinem a observar o que ordenei. Estou com vocês até o fim dos tempos”. Jesus manda batizar em nome da Santíssima Trindade. Ouvimos claramente os três nomes, Pai, Filho e Espírito, mas não ouvimos a palavra Trindade. Esta é uma palavra da nossa teologia. O que Jesus queria dizer ao mencionar os três nomes divinos? Com o passar do tempo, rezando e refletido, os cristãos afirmaram sua fé num só Deus em três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E com palavras imperfeitas falaram da perfeição de Deus. Não somos capazes de dizer quem ele é e como é, mas nós o experimentamos em suas manifestações de amor. Na Carta aos Romanos, Paulo fala do Espírito de Deus, do Pai e de Cristo. Somos filhos de Deus porque nos deixamos conduzir pelo Espírito de Deus. Não temos medo de nada, não somos escravos, mas filhos, e no Espírito clamamos pelo Pai. Somos filhos e os filhos são herdeiros. O herdeiro por excelência é Cristo. Com ele somos co-herdeiros. No Deuteronômio vemos os sinais da presença de Deus na história, professamos que não há outro além dele e nos dispomos a guardar os seus mandamentos. O Senhor é o Deus lá em cima nos céus e cá embaixo na terra. Seu grande sinal foi tirar o povo da escravidão e levá-lo para a liberdade. É assim que o povo o reconhece: “Ele nos tirou da escravidão do Egito”. O grande sinal visível da presença de Deus no mundo, sinal revelador de quem é Deus e do que quer, é a pessoa de Jesus Cristo, o Homem de Nazaré, o Verbo Encarnado. Seus contemporâneos o viram, ouviram, tocaram, sentiram. Hoje, assim como nunca vimos a Deus, já não o vemos de modo sensível. Sabemos dele pelo que nos deixaram seus contemporâneos. Lemos os escritos e os interpretamos à luz da fé e da tradição. Olhamos para Deus a partir do nosso mundo, a partir do que sabemos de Jesus Cristo. Falamos de Deus com uma linguagem simbólica, com imagens semelhantes ao que queremos dizer e ao mesmo tempo diferentes. Falamos de Deus, que não se pode pegar, que não é uma realidade sensível e mensurável. Não imaginemos um só Deus que muda de aparência quando se revela, apresentando-se uma vez como Pai, outra como Filho e outra ainda como Espírito. São três pessoas realmente distintas entre si, o que não significa que sejam três, semelhantes a três de nós quando estamos juntos. Não somos triteístas. As pessoas divinas não podem ser contadas nem somadas. Elas são Um ser e ao mesmo tempo Três sem serem multiplicados. Um não é subordinado ao outro, e os Três são sempre o único Deus presente. Podemos imaginar o Pai porque ele fala e tem um rosto, assim como o Filho. O Espírito, por sua vez, nem fala nem tem rosto. É o Vento que é sentido e não se pega. Conhecemos a história de Santo Agostinho na praia vendo uma criança que, com uma conchinha, queria pôr toda a água do mar num buraquinho na areia. O buraquinho é a nossa cabeça, e Deus é a água do mar. Não podemos defini-lo nem imaginá-lo, mas podemos saboreá-lo.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.