Evangelho do dia 07/08/2023
18º Semana do Tempo Comum - Ano A - Verde

Eles não precisam ir; dai-lhes vós de comer - Mt 14,13-21
Tendo ouvido a notícia, Jesus partiu dali, de barco, para um lugar deserto para estar a sós. Sabendo-o, as multidões deixavam as cidades e seguiram-no por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, foi tomado de compaixão por eles e curou seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: “O lugar é deserto e já é tarde; despede as multidões, para irem aos povoados e comprarem alimento para si”. Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir; dai-lhes vós de comer”. Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim”. Então, tendo mandado que as multidões se acomodassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando o olhar ao céu, pronunciou a bênção; depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram os pedaços que sobraram: doze cestos cheios. Aqueles que comeram eram aproximadamente cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.Oração Inicial
O Evangelho de hoje revela-nos a divindade e a humanidade de Jesus. Ao ver o sofrimento das multidões Ele se compadece; cura os doentes e sacia a fome. Age em favor da dignidade humana.
Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Acolhamos com o coração aberto e ouvidos comprometidos a Palavra que vai nos acompanhar ao longo do dia.
Leitura (Verdade)
Ler o Evangelho quantas vezes for necessário para assimilar as orientações de Jesus e as atitudes novas que Ele nos propõe com seu exemplo.
Evangelho: Mt 14,13- Tendo ouvido a notícia, Jesus partiu dali, de barco, para um lugar deserto para estar a sós. Sabendo-o, as multidões deixavam as cidades e seguiram-no por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, foi tomado de compaixão por eles e curou seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: “O lugar é deserto e já é tarde; despede as multidões, para irem aos povoados e comprarem alimento para si”. Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir; dai-lhes vós de comer”. Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim”. Então, tendo mandado que as multidões se acomodassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando o olhar ao céu, pronunciou a bênção; depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram os pedaços que sobraram: doze cestos cheios. Aqueles que comeram eram aproximadamente cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
“A multidão estava faminta, pois já era tarde. Na visão dos apóstolos, a única saída era mandar toda aquela gente embora. Jesus ordena: “Dai-lhes vós de comer”. É de imaginar o susto dos apóstolos, porque possuíam somente cinco pães e dois peixes. Jesus poderia, em questão de segundos, saciar a fome daquela multidão. No entanto, ele quis contar com o pouco dos apóstolos para ensinar que todos podem realizar o milagre da partilha. Trata-se de uma metodologia que continua válida: repartir, pois com o pouco de cada um é possível garantir o suficiente para todos. O drama da fome é sustentado pela ganância de alguns, que não sabem o significado e a felicidade que advêm da partilha.” (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Dai-lhe vós de comer! Este é o mandato que Jesus dá para mim e para você. Hoje, cabe a nós dar de comer aos desabrigados e famintos que vivem a nossa volta.
Você tem respondido ao apelo de partilhar algo de seu com os mais necessitados?
Você tem colocado os seus bens e seus talentos nas mãos do Senhor, para que Ele os abençoe, de forma que você tenha como e o que, partilhar com outros?
Temos pouco..., mas colocado nas mãos de Jesus e em comum com os irmãos, dá para matar a fome e a sede de muitas pessoas. Comprometa-se com partilha, dentro de suas possibilidades.
Oração (Vida)
“Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado no sentido da santa Igreja. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa. Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde e fielmente, a vontade do Pai. Amém” (Paulo VI).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver hoje?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Esta cena deve ser lida à luz da anterior: o banquete do aniversário de Herodes e o assassinato de João Batista. O clima é tenso. Jesus se retira para lugares afastados, mas a missão continua. A multidão, abandonada como ovelhas que não têm pastor, logo o localizam e, faminta e doente, suscita a compaixão no coração de Jesus. É como o sentimento de uma mãe por seus filhos: suas entranhas se revolvem como o útero materno. Os discípulos pedem que Jesus resolva a situação, e ele devolve-lhes a responsabilidade: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”. Com cinco pães e dois peixes, Jesus pronuncia a bênção e, como bom anfitrião, convida todos ao seu banquete de vida. As palavras de Jesus têm uma forte conotação eucarística: tomou, deu graças, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem. É uma verdadeira antecipação do banquete messiânico definitivo. Das sobras, recolheram doze cestos cheios; da Eucaristia, nasce um novo povo, como aquele que fora alimentado no deserto, no caminho para a Terra da Promessa. Esse é o pão dos caminheiros, pão do Reino, pão da solidariedade.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.Evangelho do dia 07/08/2023
18º Semana do Tempo Comum - Ano A - Verde

Eles não precisam ir; dai-lhes vós de comer - Mt 14,13-21
Tendo ouvido a notícia, Jesus partiu dali, de barco, para um lugar deserto para estar a sós. Sabendo-o, as multidões deixavam as cidades e seguiram-no por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, foi tomado de compaixão por eles e curou seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: “O lugar é deserto e já é tarde; despede as multidões, para irem aos povoados e comprarem alimento para si”. Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir; dai-lhes vós de comer”. Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim”. Então, tendo mandado que as multidões se acomodassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando o olhar ao céu, pronunciou a bênção; depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram os pedaços que sobraram: doze cestos cheios. Aqueles que comeram eram aproximadamente cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Oração Inicial
O Evangelho de hoje revela-nos a divindade e a humanidade de Jesus. Ao ver o sofrimento das multidões Ele se compadece; cura os doentes e sacia a fome. Age em favor da dignidade humana.
Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Acolhamos com o coração aberto e ouvidos comprometidos a Palavra que vai nos acompanhar ao longo do dia.
Leitura (Verdade)
Ler o Evangelho quantas vezes for necessário para assimilar as orientações de Jesus e as atitudes novas que Ele nos propõe com seu exemplo.
Evangelho: Mt 14,13- Tendo ouvido a notícia, Jesus partiu dali, de barco, para um lugar deserto para estar a sós. Sabendo-o, as multidões deixavam as cidades e seguiram-no por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, foi tomado de compaixão por eles e curou seus enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: “O lugar é deserto e já é tarde; despede as multidões, para irem aos povoados e comprarem alimento para si”. Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir; dai-lhes vós de comer”. Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim”. Então, tendo mandado que as multidões se acomodassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando o olhar ao céu, pronunciou a bênção; depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram os pedaços que sobraram: doze cestos cheios. Aqueles que comeram eram aproximadamente cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
“A multidão estava faminta, pois já era tarde. Na visão dos apóstolos, a única saída era mandar toda aquela gente embora. Jesus ordena: “Dai-lhes vós de comer”. É de imaginar o susto dos apóstolos, porque possuíam somente cinco pães e dois peixes. Jesus poderia, em questão de segundos, saciar a fome daquela multidão. No entanto, ele quis contar com o pouco dos apóstolos para ensinar que todos podem realizar o milagre da partilha. Trata-se de uma metodologia que continua válida: repartir, pois com o pouco de cada um é possível garantir o suficiente para todos. O drama da fome é sustentado pela ganância de alguns, que não sabem o significado e a felicidade que advêm da partilha.” (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Dai-lhe vós de comer! Este é o mandato que Jesus dá para mim e para você. Hoje, cabe a nós dar de comer aos desabrigados e famintos que vivem a nossa volta.
Você tem respondido ao apelo de partilhar algo de seu com os mais necessitados?
Você tem colocado os seus bens e seus talentos nas mãos do Senhor, para que Ele os abençoe, de forma que você tenha como e o que, partilhar com outros?
Temos pouco..., mas colocado nas mãos de Jesus e em comum com os irmãos, dá para matar a fome e a sede de muitas pessoas. Comprometa-se com partilha, dentro de suas possibilidades.
Oração (Vida)
“Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado no sentido da santa Igreja. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa. Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde e fielmente, a vontade do Pai. Amém” (Paulo VI).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver hoje?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Esta cena deve ser lida à luz da anterior: o banquete do aniversário de Herodes e o assassinato de João Batista. O clima é tenso. Jesus se retira para lugares afastados, mas a missão continua. A multidão, abandonada como ovelhas que não têm pastor, logo o localizam e, faminta e doente, suscita a compaixão no coração de Jesus. É como o sentimento de uma mãe por seus filhos: suas entranhas se revolvem como o útero materno. Os discípulos pedem que Jesus resolva a situação, e ele devolve-lhes a responsabilidade: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”. Com cinco pães e dois peixes, Jesus pronuncia a bênção e, como bom anfitrião, convida todos ao seu banquete de vida. As palavras de Jesus têm uma forte conotação eucarística: tomou, deu graças, partiu e deu aos discípulos para que os distribuíssem. É uma verdadeira antecipação do banquete messiânico definitivo. Das sobras, recolheram doze cestos cheios; da Eucaristia, nasce um novo povo, como aquele que fora alimentado no deserto, no caminho para a Terra da Promessa. Esse é o pão dos caminheiros, pão do Reino, pão da solidariedade.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.