Evangelho do dia 06/08/2025
Transfiguração do Senhor, festa - Ano C - Branca

Este é meu filho, o escolhido. Ouvi-o! - Lc 9,28b-36
[...] Tendo tomado consigo Pedro, João e Tiago, subiu à montanha para orar. Enquanto orava, o aspecto de seu rosto mudou, e sua roupa tornou-se de um branco deslumbrante. Eis que dois homens conversavam com ele; eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido na glória, falavam do êxodo dele, que haveria de consumar-se em Jerusalém. [...] Da nuvem veio uma voz que dizia: “Este é meu filho, o escolhido. Ouvi-o!”
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Na liturgia de hoje, celebramos a Transfiguração do Senhor. A mesma voz que se manifestou por ocasião do Batismo de Jesus no Jordão, volta a testemunhar: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!” (Lc 9,35). A determinado momento da caminhada de Jesus nesta terra, Deus Pai tira brevemente o manto que cobre o esplendor da divindade de seu Filho amado, o Eleito, Jesus de Nazaré, e a plenitude da vida divina irrompe diante dos três discípulos que, extasiados pela beleza, são inundados de medo e temor.
Que a festa da antecipação da glória do Mestre nos faça estreitar nossa relação com ele. E que nossa boca confesse: “Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”!
Rezemos: “Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
Leitura (Verdade)
Ler o Evangelho, se possível em voz alta e pausadamente, repetindo as palavras que mais chamaram sua atenção. Observar quais personagens aparecem no Evangelho.
O que significam as palavras: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”? Por que os discípulos não compreenderam o que Jesus queria dizer com “ressuscitar dos mortos”?
Evangelho: Lc 9,28b-36 “Naquele tempo Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu a montanha para rezar. Enquanto orava, o aspecto de seu rosto mudou, e sua roupa tornou-se de um branco deslumbrante. Eis que dois homens conversavam com ele; eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido na glória, falavam do êxodo dele, que haveria de consumar-se em Jerusalém. Pedro e os que estavam com ele caíam de sono; mas, tendo acordado completamente, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Enquanto estes se afastavam dele, disse Pedro a Jesus: “Senhor, é belo para nós estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias!”. Pedro não sabia o que estava DIZENDO. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é meu Filho, o Eleito. Escutai o que ele diz. Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.”
“O sono profundo é um modo de estar dócil e presente, enquanto Deus opera grandes mistérios. Foi assim com Adão na criação do mundo (Gn 2,21), com Abraão em meio a um holocausto (Gn 15,12) e com os discípulos no horto das oliveiras, quando o Senhor abraçou a morte na cruz (Mt 25,5). Um detalhe deste texto revela o motivo do sono: Moisés e Elias apareceram “na glória”. Ora, quem está na glória está no céu, na eternidade, e nós, que ainda vivemos na terra, por enquanto não podemos ver a glória. Só a veremos quando passarmos pelo sono da morte. De qualquer modo, o privilégio foi a tal ponto inédito que os três discípulos nada conseguiram contar ao descerem do monte. E assim ficaram por longo tempo.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Contemplar o rosto de Jesus ilumina a nossa caminhada, mesmo nas noites mais escuras. A glória manifestada na Transfiguração é a transparência do amor e da liberdade com que Jesus sempre se relacionou com seus discípulos e com o povo.
E eu, que hoje medito esta Palavra do Senhor, como vivo minha intimidade com Jesus, com sua pessoa e sua mensagem?
Tenho fé viva ou sou um mero cumpridor da lei e dos ritos?
Quais foram minhas experiências com o Senhor que não saem mais de dentro de mim porque marcaram minha vida?
Oração (Vida)
“Cada um dos nossos dias seja plasmado pelo encontro renovado com Cristo, Verbo do Pai feito carne: Ele está no início e no fim de tudo, e n’Ele todas as coisas subsistem (cf. Cl 1,17). Façamos silêncio para ouvir a Palavra do Senhor e meditá-la, a fim de que ela, por meio da ação eficaz do Espírito Santo, continue a habitar e a viver em nós e a falar-nos ao longo de todos os dias da nossa vida” (Bento XVI, Verbum Domini, 124).
Agora, somos impelidos em direção àquele a quem temos ouvido. O que o texto bíblico o/a inspira a dizer a Deus? Fale com Ele, escute o que Ele tem a lhe revelar...
Conclua com a oração composta por São João Paulo II: “Senhor Jesus, concede-me crer firmemente no amor que Tu me revelaste e que doaste no teu Evangelho. Faze que eu ouça cada dia a tua voz que me chama a seguir-te para sentir sempre em mim os benefícios da tua redenção. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Com a Palavra na mente e no coração, qual atitude você se propõe a viver hoje?
Bênção
O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro/a da Boa Nova.
Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João para subir à montanha para orar. Um pouco da glória futura já é apresentada, antes mesmo de sua paixão, morte e ressurreição. A mudança deslumbrante do rosto e das vestes brancas de Jesus ao rezar lembra o rosto de Moisés, transfigurado em glória na descida da montanha do Sinai. Lá também Elias experimentou Deus se revelar em uma brisa suave. Os dois, ícones da Lei e dos profetas, conversam com Jesus, o que lembra a vinda gloriosa do Messias (Ml 3,22). Tratam do sofrimento e da morte de Cristo em Jerusalém, assim como também eles sofreram provações e perseguições na condução de Israel. Os discípulos despertam do sono, veem a glória do Mestre e propõem armar tendas para Jesus, Moisés e Elias, e permanecer com eles. São tomados pela presença de Deus na sombra de uma nuvem, como na tenda do encontro (Ex 40,35). Dela, a voz de Deus confirma a missão do Filho que deve ser ouvido pelos discípulos. Moisés e Elias desaparecem. Agora, sozinhos com o Mestre, devem esperar o tempo oportuno para romper o silêncio e anunciar essa experiência plenificada no mistério pascal.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 06/08/2025
Transfiguração do Senhor, festa - Ano C - Branca

Este é meu filho, o escolhido. Ouvi-o! - Lc 9,28b-36
[...] Tendo tomado consigo Pedro, João e Tiago, subiu à montanha para orar. Enquanto orava, o aspecto de seu rosto mudou, e sua roupa tornou-se de um branco deslumbrante. Eis que dois homens conversavam com ele; eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido na glória, falavam do êxodo dele, que haveria de consumar-se em Jerusalém. [...] Da nuvem veio uma voz que dizia: “Este é meu filho, o escolhido. Ouvi-o!”
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Na liturgia de hoje, celebramos a Transfiguração do Senhor. A mesma voz que se manifestou por ocasião do Batismo de Jesus no Jordão, volta a testemunhar: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!” (Lc 9,35). A determinado momento da caminhada de Jesus nesta terra, Deus Pai tira brevemente o manto que cobre o esplendor da divindade de seu Filho amado, o Eleito, Jesus de Nazaré, e a plenitude da vida divina irrompe diante dos três discípulos que, extasiados pela beleza, são inundados de medo e temor.
Que a festa da antecipação da glória do Mestre nos faça estreitar nossa relação com ele. E que nossa boca confesse: “Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”!
Rezemos: “Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
Leitura (Verdade)
Ler o Evangelho, se possível em voz alta e pausadamente, repetindo as palavras que mais chamaram sua atenção. Observar quais personagens aparecem no Evangelho.
O que significam as palavras: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”? Por que os discípulos não compreenderam o que Jesus queria dizer com “ressuscitar dos mortos”?
Evangelho: Lc 9,28b-36 “Naquele tempo Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu a montanha para rezar. Enquanto orava, o aspecto de seu rosto mudou, e sua roupa tornou-se de um branco deslumbrante. Eis que dois homens conversavam com ele; eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido na glória, falavam do êxodo dele, que haveria de consumar-se em Jerusalém. Pedro e os que estavam com ele caíam de sono; mas, tendo acordado completamente, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Enquanto estes se afastavam dele, disse Pedro a Jesus: “Senhor, é belo para nós estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias!”. Pedro não sabia o que estava DIZENDO. Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é meu Filho, o Eleito. Escutai o que ele diz. Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.”
“O sono profundo é um modo de estar dócil e presente, enquanto Deus opera grandes mistérios. Foi assim com Adão na criação do mundo (Gn 2,21), com Abraão em meio a um holocausto (Gn 15,12) e com os discípulos no horto das oliveiras, quando o Senhor abraçou a morte na cruz (Mt 25,5). Um detalhe deste texto revela o motivo do sono: Moisés e Elias apareceram “na glória”. Ora, quem está na glória está no céu, na eternidade, e nós, que ainda vivemos na terra, por enquanto não podemos ver a glória. Só a veremos quando passarmos pelo sono da morte. De qualquer modo, o privilégio foi a tal ponto inédito que os três discípulos nada conseguiram contar ao descerem do monte. E assim ficaram por longo tempo.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Contemplar o rosto de Jesus ilumina a nossa caminhada, mesmo nas noites mais escuras. A glória manifestada na Transfiguração é a transparência do amor e da liberdade com que Jesus sempre se relacionou com seus discípulos e com o povo.
E eu, que hoje medito esta Palavra do Senhor, como vivo minha intimidade com Jesus, com sua pessoa e sua mensagem?
Tenho fé viva ou sou um mero cumpridor da lei e dos ritos?
Quais foram minhas experiências com o Senhor que não saem mais de dentro de mim porque marcaram minha vida?
Oração (Vida)
“Cada um dos nossos dias seja plasmado pelo encontro renovado com Cristo, Verbo do Pai feito carne: Ele está no início e no fim de tudo, e n’Ele todas as coisas subsistem (cf. Cl 1,17). Façamos silêncio para ouvir a Palavra do Senhor e meditá-la, a fim de que ela, por meio da ação eficaz do Espírito Santo, continue a habitar e a viver em nós e a falar-nos ao longo de todos os dias da nossa vida” (Bento XVI, Verbum Domini, 124).
Agora, somos impelidos em direção àquele a quem temos ouvido. O que o texto bíblico o/a inspira a dizer a Deus? Fale com Ele, escute o que Ele tem a lhe revelar...
Conclua com a oração composta por São João Paulo II: “Senhor Jesus, concede-me crer firmemente no amor que Tu me revelaste e que doaste no teu Evangelho. Faze que eu ouça cada dia a tua voz que me chama a seguir-te para sentir sempre em mim os benefícios da tua redenção. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Com a Palavra na mente e no coração, qual atitude você se propõe a viver hoje?
Bênção
O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro/a da Boa Nova.
Jesus toma consigo Pedro, Tiago e João para subir à montanha para orar. Um pouco da glória futura já é apresentada, antes mesmo de sua paixão, morte e ressurreição. A mudança deslumbrante do rosto e das vestes brancas de Jesus ao rezar lembra o rosto de Moisés, transfigurado em glória na descida da montanha do Sinai. Lá também Elias experimentou Deus se revelar em uma brisa suave. Os dois, ícones da Lei e dos profetas, conversam com Jesus, o que lembra a vinda gloriosa do Messias (Ml 3,22). Tratam do sofrimento e da morte de Cristo em Jerusalém, assim como também eles sofreram provações e perseguições na condução de Israel. Os discípulos despertam do sono, veem a glória do Mestre e propõem armar tendas para Jesus, Moisés e Elias, e permanecer com eles. São tomados pela presença de Deus na sombra de uma nuvem, como na tenda do encontro (Ex 40,35). Dela, a voz de Deus confirma a missão do Filho que deve ser ouvido pelos discípulos. Moisés e Elias desaparecem. Agora, sozinhos com o Mestre, devem esperar o tempo oportuno para romper o silêncio e anunciar essa experiência plenificada no mistério pascal.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.