Evangelho do dia 15/08/2020
19ª Semana do tempo Comum - Ano A - Verde

Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração - Mt 19,13-15
Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Oração inicial = Concluímos hoje a Semana Nacional da Família, e o Evangelho nos leva a refletir sobre as crianças, carinhosamente acolhidas por Jesus, pois também a elas pertence o Reino dos Céus. Com a simplicidade e a singeleza das crianças, acolhamos a Palavra em nosso dia.
Peçamos: “Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao Pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
O que diz o texto? Qual é o tema central da narrativa? Qual ensinamento Jesus nos deixa com o gesto de acolher as crianças? O que as crianças nos ensinam? Como as crianças eram tratadas na época de Jesus?
“A frase de Jesus lembra as bem-aventuranças: delas – das crianças – é o Reino dos céus. Colocando-as em primeiro lugar no Reino, Jesus quebra toda uma mentalidade existente. As crianças eram excluídas do universo religioso e consideradas impuras. Somente depois dos 12 anos começavam a frequentar o Templo. Impondo suas mãos sobre elas, ele rompe a exclusão e as faz clientes privilegiadas do Reino. Para ingressar neste Reino, os adultos precisam assemelhar-se a elas. Hoje muitos casais esquecem o sagrado dever de encaminhar os filhos para a fé, pela palavra e pelo exemplo. E os resultados negativos aparecem depois. “Levem os filhos para a igreja e não terão de buscá-los na delegacia”, observa o educador Içama Tiba.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Para enriquecer nossa meditação, seguem algumas palavras do Documento de Aparecida: “A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do Estado, tanto pelas possibilidades que oferece como pela vulnerabilidade a que se encontra exposta. As crianças são dom e sinal da presença de Deus em nosso mundo por sua capacidade de aceitar com simplicidade a mensagem evangélica. Jesus as acolheu com especial ternura (cf. Mt 19, 14) e apresentou a capacidade que elas têm para acolher o Evangelho como modelos para entrar no Reino de Deus (cf. Mc 10, 14; Mt 18,3)” (Doc. de Aparecida, n. 438). Não podemos ignorar quem Jesus colocou em primeiro lugar. O que essa atitude de Jesus me ensina?
Oração (Vida)
“Ó Deus, de quem procede toda a paternidade no céu e na terra. Tu, Pai, que és Amor e Vida, faz com que nesta terra, por Teu Filho Jesus Cristo, ‘nascido de mulher’ e pelo Espírito Santo, fonte de caridade divina, cada família humana se torne um verdadeiro santuário de vida e de amor para as gerações que se renovam sem cessar. Que tua graça oriente os pensamentos e as ações dos esposos para o grande bem de suas famílias e de todas as famílias do mundo. Que as jovens gerações encontrem na família um apoio inquebrantável que as torne sempre mais humanas e as faça crescer na verdade e no amor. Que o amor, fortalecido pela graça do sacramento do Matrimônio, seja mais forte do que todas as fraquezas e do que todas as crises conhecidas às vezes pelas nossas famílias. Enfim, pedimos-te, por intercessão da Sagrada Família de Nazaré, que em todas as nações da Terra a Igreja possa cumprir com fruto a sua missão na família e pela família. Tu, que és a Vida, a Verdade e o Amor, na unidade do Filho e do Espírito Santo. Amém” (São João Paulo II).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver?
A maior proteção que os pais podem dar aos seus filhos é o exemplo. Na família, na vivência do cotidiano, se aprende e ensina. Pais e filhos crescem juntos na fé.
Bênção
Quando os pais andam em integridade, seus filhos são abençoados: “…bem aventurados serão seus filhos depois dele.”
Abençoe seus filhos como fizeram nossos pais na fé.
- “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz” (Números 6:24-26).
- “Que Deus nos céus te proteja no teu caminho e te traga salvo de volta pra mim; que o teu anjo te acompanhe “(Tobias 5:17).
A relação marido e mulher não é completa se não levar em consideração as crianças. Por isso, depois de ter falado do divórcio, São Mateus aproxima as crianças de Jesus para que sejam abençoadas. Criança não é naturalmente fácil e dá trabalho. É ser humano vivo que se move e se mexe. A existência da criança, que precisa de seus pais, pode despertar neles o que lhes resta de boa vontade e espírito de sacrifício para levar avante a vida matrimonial. Se assim não for, o respeito pela criança deve continuar e ela não pode ser partilhada como um objeto somente para o agrado do pai ou da mãe. Dentro da busca cristã do relacionamento fraterno harmonioso, as pessoas problemáticas podem precisar de um tratamento diferenciado e especial. Os afetivamente desequilibrados são doentes e precisam não só de condenação, mas também de verdadeira cura e libertação. Alguém pode não saber se comportar diante de um menor de idade. Esse “alguém” precisa de ajuda tanto quanto a criança. A prudência não pode se ausentar de nossos relacionamentos. Entre nós existe a Pastoral da Criança, grande obra da saudosa doutora Zilda Arns e de quem com ela trabalhou. Um pouco de ciência, um pouco de esforço, um pouco de boa vontade e muito amor tem como resultado vidas que desabrocham. Criança não é problema. Criança é solução. Criança traz alegria e dá trabalho!
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.Evangelho do dia 15/08/2020
19ª Semana do tempo Comum - Ano A - Verde

Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração - Mt 19,13-15
Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
Oração Inicial
Oração inicial = Concluímos hoje a Semana Nacional da Família, e o Evangelho nos leva a refletir sobre as crianças, carinhosamente acolhidas por Jesus, pois também a elas pertence o Reino dos Céus. Com a simplicidade e a singeleza das crianças, acolhamos a Palavra em nosso dia.
Peçamos: “Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao Pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
O que diz o texto? Qual é o tema central da narrativa? Qual ensinamento Jesus nos deixa com o gesto de acolher as crianças? O que as crianças nos ensinam? Como as crianças eram tratadas na época de Jesus?
“A frase de Jesus lembra as bem-aventuranças: delas – das crianças – é o Reino dos céus. Colocando-as em primeiro lugar no Reino, Jesus quebra toda uma mentalidade existente. As crianças eram excluídas do universo religioso e consideradas impuras. Somente depois dos 12 anos começavam a frequentar o Templo. Impondo suas mãos sobre elas, ele rompe a exclusão e as faz clientes privilegiadas do Reino. Para ingressar neste Reino, os adultos precisam assemelhar-se a elas. Hoje muitos casais esquecem o sagrado dever de encaminhar os filhos para a fé, pela palavra e pelo exemplo. E os resultados negativos aparecem depois. “Levem os filhos para a igreja e não terão de buscá-los na delegacia”, observa o educador Içama Tiba.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Para enriquecer nossa meditação, seguem algumas palavras do Documento de Aparecida: “A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do Estado, tanto pelas possibilidades que oferece como pela vulnerabilidade a que se encontra exposta. As crianças são dom e sinal da presença de Deus em nosso mundo por sua capacidade de aceitar com simplicidade a mensagem evangélica. Jesus as acolheu com especial ternura (cf. Mt 19, 14) e apresentou a capacidade que elas têm para acolher o Evangelho como modelos para entrar no Reino de Deus (cf. Mc 10, 14; Mt 18,3)” (Doc. de Aparecida, n. 438). Não podemos ignorar quem Jesus colocou em primeiro lugar. O que essa atitude de Jesus me ensina?
Oração (Vida)
“Ó Deus, de quem procede toda a paternidade no céu e na terra. Tu, Pai, que és Amor e Vida, faz com que nesta terra, por Teu Filho Jesus Cristo, ‘nascido de mulher’ e pelo Espírito Santo, fonte de caridade divina, cada família humana se torne um verdadeiro santuário de vida e de amor para as gerações que se renovam sem cessar. Que tua graça oriente os pensamentos e as ações dos esposos para o grande bem de suas famílias e de todas as famílias do mundo. Que as jovens gerações encontrem na família um apoio inquebrantável que as torne sempre mais humanas e as faça crescer na verdade e no amor. Que o amor, fortalecido pela graça do sacramento do Matrimônio, seja mais forte do que todas as fraquezas e do que todas as crises conhecidas às vezes pelas nossas famílias. Enfim, pedimos-te, por intercessão da Sagrada Família de Nazaré, que em todas as nações da Terra a Igreja possa cumprir com fruto a sua missão na família e pela família. Tu, que és a Vida, a Verdade e o Amor, na unidade do Filho e do Espírito Santo. Amém” (São João Paulo II).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver?
A maior proteção que os pais podem dar aos seus filhos é o exemplo. Na família, na vivência do cotidiano, se aprende e ensina. Pais e filhos crescem juntos na fé.
Bênção
Quando os pais andam em integridade, seus filhos são abençoados: “…bem aventurados serão seus filhos depois dele.”
Abençoe seus filhos como fizeram nossos pais na fé.
- “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz” (Números 6:24-26).
- “Que Deus nos céus te proteja no teu caminho e te traga salvo de volta pra mim; que o teu anjo te acompanhe “(Tobias 5:17).
A relação marido e mulher não é completa se não levar em consideração as crianças. Por isso, depois de ter falado do divórcio, São Mateus aproxima as crianças de Jesus para que sejam abençoadas. Criança não é naturalmente fácil e dá trabalho. É ser humano vivo que se move e se mexe. A existência da criança, que precisa de seus pais, pode despertar neles o que lhes resta de boa vontade e espírito de sacrifício para levar avante a vida matrimonial. Se assim não for, o respeito pela criança deve continuar e ela não pode ser partilhada como um objeto somente para o agrado do pai ou da mãe. Dentro da busca cristã do relacionamento fraterno harmonioso, as pessoas problemáticas podem precisar de um tratamento diferenciado e especial. Os afetivamente desequilibrados são doentes e precisam não só de condenação, mas também de verdadeira cura e libertação. Alguém pode não saber se comportar diante de um menor de idade. Esse “alguém” precisa de ajuda tanto quanto a criança. A prudência não pode se ausentar de nossos relacionamentos. Entre nós existe a Pastoral da Criança, grande obra da saudosa doutora Zilda Arns e de quem com ela trabalhou. Um pouco de ciência, um pouco de esforço, um pouco de boa vontade e muito amor tem como resultado vidas que desabrocham. Criança não é problema. Criança é solução. Criança traz alegria e dá trabalho!
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.