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Terça-feira, 17 de Setembro de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 04/08/2024

18º Domingo do Tempo Comum - Ano B - Verde
1ª Leitura: Ex 16,2-4.12-15 Salmo: Sl 78(77) - O Senhor fez chover maná sobre eles. 2ª Leitura: Ef 4,17.20-24
evangelho
Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir sua obra - Jo 6,24-35

Naquele tempo, quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?' Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo". Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou". Eles perguntaram: "Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: 'Pão do céu deu-lhes a comer'". Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". Então pediram: "Senhor, dá-nos sempre desse pão". Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede".

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Iniciemos nossa leitura orante, pedindo ao Espírito Santo a graça de compreender o mistério da vida de Cristo que a Palavra hoje nos apresenta.
“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amém.”
O Senhor está sempre pronto a estender sua mão divina se confiarmos nele. Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando o nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de escutar bem sua Palavra.


Consciente de estar na presença de Deus, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”

Leitura (Verdade)

As palavras de Jesus são claras. A vida é o maior tesouro e o que Jesus nos oferece é a vida plena, a realização de nossos anseios de felicidade.

Evangelho: Jo 6,24-35 Naquele tempo, quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?' Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo". Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou". Eles perguntaram: "Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: 'Pão do céu deu-lhes a comer'". Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". Então pediram: "Senhor, dá-nos sempre desse pão". Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede".

“Depois da multiplicação dos pães, o povo volta a Cafarnaum à procura de Jesus, que lhe havia saciado a fome. E Jesus faz sentir que o milagre da multiplicação tinha sido apenas um sinal que o povo não foi capaz de compreender. Então, os judeus perguntam sobre as obras de Deus que devem praticar. Jesus diz que, na obra de Deus, o exigido é crer nele, imagem do Deus invisível. Ele se oferece como dom, e quem o receber não terá mais fome nem sede. A vida do ser humano não se reduz aos bens materiais. O homem tem sede de Deus, do sentido da vida, tem necessidade de ser amado e de amar. É pela fé em Jesus que se recebe esse alimento de vida eterna. A obra é crer no Filho de Deus.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

É o momento do encontro da Palavra de Deus com a nossa vida. Procure perceber o que o texto traz para sua experiência de fé, para enriquecê-la. Que luz nos dá Jesus com sua pessoa e sua mensagem?
Quem é Jesus para você?
Como é sua relação com Jesus, o Pão da vida?
Que sentimentos o texto desperta em você?
Permaneça em silêncio por alguns momentos e deixe a Palavra de Deus encontrar espaço em sua vida.

Oração (Vida)

O que o texto o/a leva a dizer a Deus? Este é o momento da oração, por isso, abra o seu coração e expresse ao Senhor o que a Palavra despertou em você.

O mês de agosto é o Mês Vocacional na Igreja. Juntamente com a sua oração, apresente ao Senhor todos os vocacionados, rezando:
“Senhor, pelo Batismo, vós nos chamastes à santidade e à cooperação generosa na salvação do mundo. Na messe, que é tão grande, auxiliai-nos a corresponder à nossa missão de membros do Povo de Deus. Qualquer que seja o chamado, que cada um de nós seja verdadeiramente outro Cristo no mundo. Ó Senhor, por intercessão de Maria, Mãe da Igreja, concedei-nos o dom misericordioso de muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias de que a Igreja necessita. Amém”

Contemplação (Vida e Missão)

O que o Evangelho o/a levou a experimentar? A Palavra de Jesus despertou algum sentimento ou apelo novo? Faça uma síntese do que o texto bíblico despertou em seu coração, para vivê-lo em seu dia.

Bênção

O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro/a da Boa Nova.

Ir. Carmen Maria Pulga

Continuamos a leitura do capítulo sexto de São João. Depois da multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus voltou para Cafarnaum durante a noite, andando sobre as águas. Quando amanheceu, o povo foi atrás de Jesus. Queriam pão, por isso correram atrás de Jesus. Queriam que Jesus fosse rei, para terem a certeza do pão de cada dia. Multiplicando pães e peixes, o governo de Jesus seria perfeito. O povo ganhou pão de graça e matou a fome do momento. Queria, então, ter a certeza de que não lhe faltaria o alimento necessário para a sua sobrevivência. Desejo justo. O que não seria justo era querer receber benefícios sem esforço. Jesus não tem ilusões sobre o que acontece no interior do ser humano. Aquelas pessoas não o procuram. Procuram o pão. Se a multiplicação dos pães foi um sinal, eles não perceberam o sinal. O sinal é material e indica alguma coisa que pode não estar sendo vista no momento em que o sinal é dado. O semáforo vermelho indica que do outro lado pode vir um carro. O semáforo é o sinal, mas o que importa é o carro que vem vindo. O pão foi um sinal indicativo de uma realidade maior. “Esforcem-se não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem lhes dará”. Do que Jesus está falando? Começa então um diálogo sobre a realização das obras de Deus e novamente sobre o sinal. O povo lembra a Jesus que Moisés deu o maná no deserto, e continua insistindo que Jesus lhe dê pão, como o fez Moisés. Jesus, então, introduz um novo elemento no seu discurso. O Pai é quem dá o verdadeiro pão do céu e este pão é o próprio Jesus. Quem vem a ele nunca mais terá fome, quem nele crê nunca mais terá sede. Mas de novo, pensando apenas no pão material, o povo lhe pede: “Dá-nos sempre desse pão!”. Ainda não viram que o pão de cada dia é sinal que aponta para o pão do céu, que é Jesus. O ponto de partida é o pão material do qual temos necessidade. O ponto de chegada é a pessoa de Jesus, o verdadeiro Pão que desceu do céu. Perguntaram sobre o que fazer para praticar as obras de Deus. Não são as obras, mas a obra; não é fazer, mas crer. A obra é crer no Filho de Deus.

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.