Evangelho do dia 13/03/2021
3ª Semana da Quaresma - Ano B - Roxa

Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador! - Lc 18,9-14
Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’. O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!’. Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 7ª ed., 2008.Oração Inicial
Preparo-me para a meditação orante. Tranquilizo meus pensamentos como se estivesse para entrar num recinto sagrado. Aproximo-me com confiança do meu próprio templo interior. Digo: “Meu Deus, tem piedade de mim porque sou pecador(a)”. Repito com mais consciência: “Meu Deus, tem piedade de mim porque sou pecador(a)”.
Leitura (Verdade)
Escuto agora o Evangelho da liturgia de hoje.
Evangelho: Lc 18,9-14 Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava dizendo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’. O publicano ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!’ Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não”. […]
“Mais que duas pessoas, a parábola do fariseu e do publicano identifica dois grupos, duas posturas religiosas. O fariseu, conhecido por distanciar-se dos outros, considerava-se justo pela observância legal. Ele utilizava o templo para sustentar sua posição social. Já o publicano, cobrador de impostos, era visto como pecador público, a serviço dos romanos. O fariseu ora de pé, no meio do templo; o publicano, no fundo do templo, não se atrevia a levantar os olhos. O fariseu proclamava suas supostas virtudes, enquanto o publicano confessava seus pecados e a necessidade de reconciliação. Jesus não tinha receio de misturar-se com os pecadores nem de fazer refeições na casa deles. Ele é o profeta da misericórdia do Pai.” ( Viver a Palavra 2021 – Frei Aldo Colombo –Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A Palavra nos ensina como devemos ser em nossas atitudes. Quando me coloco na presença de Deus para orar, qual é minha postura?
Cobro de Deus, como o fariseu da parábola, a recompensa por minhas boas ações?
Confio na misericórdia de Deus e me coloco sempre com humildade na sua presença?
Diante da parábola, com qual dos personagens eu me identifico?
Oração (Vida)
Senhor, livra-me da vaidade e dos julgamentos!
Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos!
Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos!
Tende piedade ó meu Deus, misericórdia
Na imensidão do Vosso amor purificai-me
Lavai-me todo inteiro do pecado
E apagai completamente a minha culpa
Eu reconheço toda a minha iniquidade
O meu pecado está sempre a minha frente
Foi contra Vós, só contra Vós que eu pequei
E pratiquei o que é mal aos Vossos olhos
Criai em mim um coração que seja puro
Dai-me de novo um Espírito decidido
Ó Senhor não afastai de mim a Vossa face
Nem retirais de mim o Vosso santo Espírito
Dai-me de novo a alegria de ser salvo
E confirmai-me com espírito generoso
Abre meus lábios ó Senhor para cantar
E minha boca anunciará Vosso louvor
Senhor, livra-me da vaidade e dos julgamentos!
Contemplação (Vida e Missão)
Como desejo por em prática estes ensinamentos de Jesus? Qual meu propósito após essa meditação orante?
Bênção
Benção especial da Quaresma
- Deus Pai de misericórdia, conceda a todos, como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno a casa. Amém.
- O Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, nos guie nesta jornada quaresmal a uma verdadeira conversão. Amém.
- O Espírito de sabedoria e fortaleza nos sustente na luta contra o mal, para podermos com Cristo celebrar a vitória da Páscoa. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
De pé, no templo, um fariseu rezava e dizia a Deus o que era verdade. Ele não era ladrão, nem desonesto, nem adúltero. Jejuava até duas vezes por semana e pagava o dízimo com exatidão. Ele agradecia a Deus, mas não agradecia por todas essas coisas boas, por suas virtudes e observâncias. Ele agradecia a Deus por não ser como os outros. Atrás dele, num lugar mais distante, um publicano, cobrador de impostos, também estava rezando. O fariseu o incluiu em sua oração, não rezando por ele, mas comparando-se com ele. “Eu não sou como este publicano”. O publicano rezava quieto, de olhos baixos, reconhecendo-se pecador e pedindo a compaixão de Deus. “Quem se gloria, glorie-se no Senhor”, disse Paulo aos coríntios, e recomendou aos gálatas que cada um examinasse sua própria obra para poder se gloriar. Era o que fazia o fariseu. Mas Paulo acrescentou: “Não se comparando ao outro”. Já se disse que toda comparação claudica, manca, é imperfeita. Toda comparação é odiosa, sobretudo quando faz do outro um concorrente ameaçador.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.Evangelho do dia 13/03/2021
3ª Semana da Quaresma - Ano B - Roxa

Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador! - Lc 18,9-14
Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’. O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!’. Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
Oração Inicial
Preparo-me para a meditação orante. Tranquilizo meus pensamentos como se estivesse para entrar num recinto sagrado. Aproximo-me com confiança do meu próprio templo interior. Digo: “Meu Deus, tem piedade de mim porque sou pecador(a)”. Repito com mais consciência: “Meu Deus, tem piedade de mim porque sou pecador(a)”.
Leitura (Verdade)
Escuto agora o Evangelho da liturgia de hoje.
Evangelho: Lc 18,9-14 Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava dizendo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’. O publicano ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!’ Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não”. […]
“Mais que duas pessoas, a parábola do fariseu e do publicano identifica dois grupos, duas posturas religiosas. O fariseu, conhecido por distanciar-se dos outros, considerava-se justo pela observância legal. Ele utilizava o templo para sustentar sua posição social. Já o publicano, cobrador de impostos, era visto como pecador público, a serviço dos romanos. O fariseu ora de pé, no meio do templo; o publicano, no fundo do templo, não se atrevia a levantar os olhos. O fariseu proclamava suas supostas virtudes, enquanto o publicano confessava seus pecados e a necessidade de reconciliação. Jesus não tinha receio de misturar-se com os pecadores nem de fazer refeições na casa deles. Ele é o profeta da misericórdia do Pai.” ( Viver a Palavra 2021 – Frei Aldo Colombo –Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A Palavra nos ensina como devemos ser em nossas atitudes. Quando me coloco na presença de Deus para orar, qual é minha postura?
Cobro de Deus, como o fariseu da parábola, a recompensa por minhas boas ações?
Confio na misericórdia de Deus e me coloco sempre com humildade na sua presença?
Diante da parábola, com qual dos personagens eu me identifico?
Oração (Vida)
Senhor, livra-me da vaidade e dos julgamentos!
Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos!
Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos!
Tende piedade ó meu Deus, misericórdia
Na imensidão do Vosso amor purificai-me
Lavai-me todo inteiro do pecado
E apagai completamente a minha culpa
Eu reconheço toda a minha iniquidade
O meu pecado está sempre a minha frente
Foi contra Vós, só contra Vós que eu pequei
E pratiquei o que é mal aos Vossos olhos
Criai em mim um coração que seja puro
Dai-me de novo um Espírito decidido
Ó Senhor não afastai de mim a Vossa face
Nem retirais de mim o Vosso santo Espírito
Dai-me de novo a alegria de ser salvo
E confirmai-me com espírito generoso
Abre meus lábios ó Senhor para cantar
E minha boca anunciará Vosso louvor
Senhor, livra-me da vaidade e dos julgamentos!
Contemplação (Vida e Missão)
Como desejo por em prática estes ensinamentos de Jesus? Qual meu propósito após essa meditação orante?
Bênção
Benção especial da Quaresma
- Deus Pai de misericórdia, conceda a todos, como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno a casa. Amém.
- O Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, nos guie nesta jornada quaresmal a uma verdadeira conversão. Amém.
- O Espírito de sabedoria e fortaleza nos sustente na luta contra o mal, para podermos com Cristo celebrar a vitória da Páscoa. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
De pé, no templo, um fariseu rezava e dizia a Deus o que era verdade. Ele não era ladrão, nem desonesto, nem adúltero. Jejuava até duas vezes por semana e pagava o dízimo com exatidão. Ele agradecia a Deus, mas não agradecia por todas essas coisas boas, por suas virtudes e observâncias. Ele agradecia a Deus por não ser como os outros. Atrás dele, num lugar mais distante, um publicano, cobrador de impostos, também estava rezando. O fariseu o incluiu em sua oração, não rezando por ele, mas comparando-se com ele. “Eu não sou como este publicano”. O publicano rezava quieto, de olhos baixos, reconhecendo-se pecador e pedindo a compaixão de Deus. “Quem se gloria, glorie-se no Senhor”, disse Paulo aos coríntios, e recomendou aos gálatas que cada um examinasse sua própria obra para poder se gloriar. Era o que fazia o fariseu. Mas Paulo acrescentou: “Não se comparando ao outro”. Já se disse que toda comparação claudica, manca, é imperfeita. Toda comparação é odiosa, sobretudo quando faz do outro um concorrente ameaçador.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.