Evangelho do dia 13/04/2020
Oitava da Páscoa - Ano A - Branca

O próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: Alegrai-vos! - Mt 28,8-15
E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos. Nisso, o próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: “Alegrai-vos!” Elas se aproximaram e abraçaram seus pés, em adoração. Jesus lhes disse: “Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me verão”. Quando foram embora, alguns da guarda entraram na cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes o que tinha acontecido. Reunidos com os anciãos, deliberaram dar bastante dinheiro aos soldados; e instruíram-nos: “Contai o seguinte: ‘Durante a noite vieram os discípulos dele e o roubaram, enquanto estávamos dormindo’. E se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o tranquilizaremos, para que não vos castigue”. Eles aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes fora instruído. E essa versão ficou divulgada entre os judeus, até o presente dia.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Preparo-me para a oração. Tranquilizo meus pensamentos como se estivesse para entrar num recinto sagrado. Aproximo-me com confiança do meu próprio templo interior. Digo: “Senhor, eis-me aqui”. Repito com mais consciência: “Senhor, eis-me aqui.” Escuto agora o Evangelho da liturgia de hoje. (Mt 28,8-15)
Leitura (Verdade)
O que o texto diz? Quais são os personagens nesta cena? O que tem por trás das palavras de cada um? “Deus não quis fazer da ressurreição de Jesus um megaevento. Ao contrário, aconteceu no silêncio da noite. Assim como Jesus queria que os milagres não fossem proclamados, a ressurreição é uma questão de fé. As únicas testemunhas foram os guardas, que venderam seu segredo em troca de dinheiro. As mulheres, as últimas a abandonar o Calvário, foram as primeiras testemunhas da ressurreição. Santo Agostinho, com ironia, comenta que os sumos sacerdotes apelaram para testemunhas que dormiam. Jesus ressuscitado tem encontro marcado com os seus na Galileia do nosso cotidiano. Dois mil anos após, nossa vida deve testemunhar a ressurreição de Jesus. Como Maria Madalena, devemos proclamar: “Eu vi o Senhor!”. .” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Costumo retirar-me, em silêncio, para adorar o Mestre? Treino meu ouvido interior para descobrir a voz de Deus na trama das relações humanas? Minha resposta a Jesus é de confiança ou sou motivado(a) mais pelo medo?
Oração (Vida)
Imagino-me aos pés de Jesus ressuscitado e interiorizo as suas palavras: “Alegrai-vos! “Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me verão". Deixo meu coração rezar aos pés de Jesus ressuscitado como fizeram as mulheres de Jerusalém.
Contemplação (Vida e Missão)
Tomar consciência: eu sou testemunha da ressurreição. Quero anunciar aos meus irmãos a minha fé no ressuscitado através de minhas atitudes deste dia.
Bênção
- Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
- Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da imortalidade.
- E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, possais chegar exultantes à festa das eternas alegrias.
- Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho † e Espírito Santo. Amém!
Correr para encontrar o Senhor, correr para dar aos irmãos uma boa notícia. Outros correm para difundir mentiras. Deram dinheiro aos soldados para que mentissem. Corremos para falar, transmitir, comunicar o quê? Temos a tendência de correr para contar novidades ou para tomar conhecimento das últimas. Na Exortação Apostólica sobre a Santidade, o Papa Francisco lembra que também os cristãos podem fazer parte de redes de violência verbal por meio da internet. Tolera-se a difamação e a calúnia, chegando-se a excluir qualquer ética a respeito da fama alheia. Todos temos direito à boa fama, mesmo quando estamos errados. É preciso corrigir e até punir sem destruir a imagem alheia. Diz o Papa, citando São Tiago, que “nisto se manifesta como a língua descontrolada ‘é um mundo de iniquidade; e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência’”.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.Evangelho do dia 13/04/2020
Oitava da Páscoa - Ano A - Branca

O próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: Alegrai-vos! - Mt 28,8-15
E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos. Nisso, o próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: “Alegrai-vos!” Elas se aproximaram e abraçaram seus pés, em adoração. Jesus lhes disse: “Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me verão”. Quando foram embora, alguns da guarda entraram na cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes o que tinha acontecido. Reunidos com os anciãos, deliberaram dar bastante dinheiro aos soldados; e instruíram-nos: “Contai o seguinte: ‘Durante a noite vieram os discípulos dele e o roubaram, enquanto estávamos dormindo’. E se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o tranquilizaremos, para que não vos castigue”. Eles aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes fora instruído. E essa versão ficou divulgada entre os judeus, até o presente dia.
Oração Inicial
Preparo-me para a oração. Tranquilizo meus pensamentos como se estivesse para entrar num recinto sagrado. Aproximo-me com confiança do meu próprio templo interior. Digo: “Senhor, eis-me aqui”. Repito com mais consciência: “Senhor, eis-me aqui.” Escuto agora o Evangelho da liturgia de hoje. (Mt 28,8-15)
Leitura (Verdade)
O que o texto diz? Quais são os personagens nesta cena? O que tem por trás das palavras de cada um? “Deus não quis fazer da ressurreição de Jesus um megaevento. Ao contrário, aconteceu no silêncio da noite. Assim como Jesus queria que os milagres não fossem proclamados, a ressurreição é uma questão de fé. As únicas testemunhas foram os guardas, que venderam seu segredo em troca de dinheiro. As mulheres, as últimas a abandonar o Calvário, foram as primeiras testemunhas da ressurreição. Santo Agostinho, com ironia, comenta que os sumos sacerdotes apelaram para testemunhas que dormiam. Jesus ressuscitado tem encontro marcado com os seus na Galileia do nosso cotidiano. Dois mil anos após, nossa vida deve testemunhar a ressurreição de Jesus. Como Maria Madalena, devemos proclamar: “Eu vi o Senhor!”. .” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Costumo retirar-me, em silêncio, para adorar o Mestre? Treino meu ouvido interior para descobrir a voz de Deus na trama das relações humanas? Minha resposta a Jesus é de confiança ou sou motivado(a) mais pelo medo?
Oração (Vida)
Imagino-me aos pés de Jesus ressuscitado e interiorizo as suas palavras: “Alegrai-vos! “Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me verão". Deixo meu coração rezar aos pés de Jesus ressuscitado como fizeram as mulheres de Jerusalém.
Contemplação (Vida e Missão)
Tomar consciência: eu sou testemunha da ressurreição. Quero anunciar aos meus irmãos a minha fé no ressuscitado através de minhas atitudes deste dia.
Bênção
- Que o Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
- Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da imortalidade.
- E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com alegria a festa da Páscoa, possais chegar exultantes à festa das eternas alegrias.
- Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho † e Espírito Santo. Amém!
Correr para encontrar o Senhor, correr para dar aos irmãos uma boa notícia. Outros correm para difundir mentiras. Deram dinheiro aos soldados para que mentissem. Corremos para falar, transmitir, comunicar o quê? Temos a tendência de correr para contar novidades ou para tomar conhecimento das últimas. Na Exortação Apostólica sobre a Santidade, o Papa Francisco lembra que também os cristãos podem fazer parte de redes de violência verbal por meio da internet. Tolera-se a difamação e a calúnia, chegando-se a excluir qualquer ética a respeito da fama alheia. Todos temos direito à boa fama, mesmo quando estamos errados. É preciso corrigir e até punir sem destruir a imagem alheia. Diz o Papa, citando São Tiago, que “nisto se manifesta como a língua descontrolada ‘é um mundo de iniquidade; e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência’”.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.