Evangelho do dia 12/08/2025
19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
Quem é, então, o maior no Reino dos Céus? - Mt 18,1-5.10.12-14
Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é, então, o maior no Reino dos Céus?” Ele, chamando uma criança para perto de si, colocou-a no meio deles e disse: “Amém, eu vos digo: se não mudardes e não vos tornardes como crianças, nunca entrareis no Reino dos Céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus; e quem acolhe uma criança como esta em meu nome, a mim acolhe”. “Cuidado para não mostrar desprezo a um destes pequenos! Eu vos digo que seus anjos, nos céus, continuamente veem o rosto de meu Pai, que está nos céu. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixará ele as noventa e nove nos montes para ir à procura da extraviada? E, se consegue encontrá-la – amém, eu vos digo –, alegra-se mais por essa do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca nenhum destes pequenos”.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Iniciemos nossa leitura orante, pedindo ao Espírito Santo a graça de compreender o mistério da vida de Cristo que a Palavra hoje nos apresenta.
“Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra.
Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.
“Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo”.
Leitura (Verdade)
Na liturgia de hoje o Evangelho nos convida a refletir sobre quem é o maior no Reino dos Céus. A pergunta é feita a Jesus pelos seus discípulos. Coloquemo-nos nesta cena e abramos o coração para o ensinamento, simples e impactante, que Jesus nos deixa.
Evangelho: Mt 18,1-5.10.12-14 “Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é, então, o maior no Reino dos Céus?” Ele, chamando uma criança para perto de si, colocou-a no meio deles e disse: “Amém, eu vos digo: se não mudardes e não vos tornardes como crianças, nunca entrareis no Reino dos Céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus; e quem acolhe uma criança como esta em meu nome, a mim acolhe”. “Cuidado para não mostrar desprezo a um destes pequenos! Eu vos digo que seus anjos, nos céus, continuamente veem o rosto de meu Pai, que está nos céus. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixará ele as noventa e nove nos montes para ir à procura da extraviada? E, se consegue encontrá-la – amém, eu vos digo –, alegra-se mais por essa do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca nenhum destes pequenos”.
“Aquele que se humilhar como esta criança…” Talvez Jesus não fale de crianças em geral, mas de uma que ali estava. Ter filhos era o ideal dos casais do Povo de Deus, mas, antes do uso da razão e do entendimento da Lei, a infância pouco valia, sem contar que a educação de “vara” e “cinto” era tida como eficaz e necessária. E Jesus acrescenta: “Quem acolhe uma criança como esta…”. Se precisava ser acolhida, talvez a criança que ele chamou fosse um órfão, duplamente ignorado. Havia ainda o costume extremo de entregar os filhos como escravos a alguém rico, para salvá-los da fome. No fim, Jesus compara todos os pequeninos e humilhados a uma ovelhinha perdida que o pastor procura e resgata com alegria.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Na teoria até somos capazes de aceitar esta pedagogia de Jesus, mas na prática gostamos mesmo do protagonismo, de sermos vistos e valorizados. Precisamos de conversão para gozar da paz interior que mora nos corações simples e humildes.
Qual é sua pergunta a Jesus, neste momento de diálogo com Ele?
Nós, discípulos de hoje, também gostamos de saber quem é o maior, mas Jesus responde, não quem é o maior, mas quem entra em seu Reino.
Elenque as condições que Jesus declara necessárias para entrar no Reino dos Céus?
Você já experimentou ser como uma criança?
O projeto de Deus é que nenhum de seus filhos se perca. O que eu quero: Ser importante aos olhos do mundo ou de Deus?
Oração (Vida)
Estamos na Semana Nacional da Família, reflitamos um pouco sobre a missão da união familiar. Lembremos os desafios enfrentados por nossas famílias, as lutas, alegrias, a presença de Deus em cada lar...
Rezemos uns pelos outros.....
Escuta esta nossa prece, Pai do Universo e da Luz, Pai de todas as pessoas e Pai do Senhor Jesus. Por Ele é que nós ousamos fazer esta oração. Ele é teu Filho querido e o nosso melhor irmão; pedimos, em nome dele, tua graça e teu perdão. Porque nos amas e chamas e conosco te importas. Somos procurados e abraçados com teu coração de pai e pastor.
Nesta Semana Nacional da Família, rezemos pela nossa família, por todas as famílias e por sua missão na Igreja e no mundo, pedindo a intercessão da Sagrada Família:
“Jesus, Maria e José, em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor, a Vós, com confiança, nos dirigimos. Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais se faça, nas famílias, experiência de violência, egoísmo e divisão: quem ficou ferido ou escandalizado depressa conheça consolação e cura. Sagrada Família de Nazaré, despertai, em todos nós, a consciência do caráter sagrado e inviolável da família, a sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, escutai, atendei a nossa súplica” (Papa Francisco).
Contemplação (Vida e Missão)
Com a palavra na mente e no coração, qual atitude você se propõe a viver no dia de hoje?
Bênção
Senhor Deus, Pai de todos nós, derramai, pelo Vosso Espírito de amor, todas as bênçãos necessárias para a nossa família, para que cada um de nós cumpra a sua missão, seguindo o Vosso plano de amor para o bem de todos.
Senhor, que nossa família assim abençoada seja uma verdadeira imagem da Vossa Trindade, na unidade, na ação, e na vida em comum. Amém
Jesus, Maria e José, iluminai a vida do nosso lar!
Em nome do Pai, do Filho, do Espirito Santo. Amem.
No discurso comunitário iniciado no capítulo 18 de Mateus, Jesus apresenta temas essenciais para uma boa vivência dentro da comunidade cristã. A pergunta sobre quem é o maior no Reino dos Céus faz aprofundar o tema da humanidade e da solidariedade com os pequenos, os membros menores da comunidade de fé. Jesus toma uma criança, símbolo de fragilidade e da pequenez, e a põe no meio dos discípulos. O termo grego paidíon, que significa “criança”, também pode significar “servo”. Ambos se relacionam diretamente com a humildade que cada um deve assumir, reconhecendo o próprio lugar, não estando nem acima nem abaixo dos outros. A pequenez do discípulo se inspira no Mestre, que se fez servo. Ao se submeter livremente à vontade de Deus, ele é elevado pelo próprio Senhor para que seja capaz de acolher seus irmãos, sobretudo quando se extraviam da comunidade. A exemplo de Deus, bom pastor, que busca suas ovelhas para cuidá-las e reintegrá-las ao rebanho, os líderes da comunidade, em vez de julgá-las, devem cuidá-las, dando-lhes o alimento necessário para que nenhuma delas se perca.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 12/08/2025
19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
Quem é, então, o maior no Reino dos Céus? - Mt 18,1-5.10.12-14
Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é, então, o maior no Reino dos Céus?” Ele, chamando uma criança para perto de si, colocou-a no meio deles e disse: “Amém, eu vos digo: se não mudardes e não vos tornardes como crianças, nunca entrareis no Reino dos Céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus; e quem acolhe uma criança como esta em meu nome, a mim acolhe”. “Cuidado para não mostrar desprezo a um destes pequenos! Eu vos digo que seus anjos, nos céus, continuamente veem o rosto de meu Pai, que está nos céu. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixará ele as noventa e nove nos montes para ir à procura da extraviada? E, se consegue encontrá-la – amém, eu vos digo –, alegra-se mais por essa do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca nenhum destes pequenos”.
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Iniciemos nossa leitura orante, pedindo ao Espírito Santo a graça de compreender o mistério da vida de Cristo que a Palavra hoje nos apresenta.
“Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra.
Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.
“Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo”.
Leitura (Verdade)
Na liturgia de hoje o Evangelho nos convida a refletir sobre quem é o maior no Reino dos Céus. A pergunta é feita a Jesus pelos seus discípulos. Coloquemo-nos nesta cena e abramos o coração para o ensinamento, simples e impactante, que Jesus nos deixa.
Evangelho: Mt 18,1-5.10.12-14 “Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é, então, o maior no Reino dos Céus?” Ele, chamando uma criança para perto de si, colocou-a no meio deles e disse: “Amém, eu vos digo: se não mudardes e não vos tornardes como crianças, nunca entrareis no Reino dos Céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus; e quem acolhe uma criança como esta em meu nome, a mim acolhe”. “Cuidado para não mostrar desprezo a um destes pequenos! Eu vos digo que seus anjos, nos céus, continuamente veem o rosto de meu Pai, que está nos céus. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixará ele as noventa e nove nos montes para ir à procura da extraviada? E, se consegue encontrá-la – amém, eu vos digo –, alegra-se mais por essa do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca nenhum destes pequenos”.
“Aquele que se humilhar como esta criança…” Talvez Jesus não fale de crianças em geral, mas de uma que ali estava. Ter filhos era o ideal dos casais do Povo de Deus, mas, antes do uso da razão e do entendimento da Lei, a infância pouco valia, sem contar que a educação de “vara” e “cinto” era tida como eficaz e necessária. E Jesus acrescenta: “Quem acolhe uma criança como esta…”. Se precisava ser acolhida, talvez a criança que ele chamou fosse um órfão, duplamente ignorado. Havia ainda o costume extremo de entregar os filhos como escravos a alguém rico, para salvá-los da fome. No fim, Jesus compara todos os pequeninos e humilhados a uma ovelhinha perdida que o pastor procura e resgata com alegria.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Na teoria até somos capazes de aceitar esta pedagogia de Jesus, mas na prática gostamos mesmo do protagonismo, de sermos vistos e valorizados. Precisamos de conversão para gozar da paz interior que mora nos corações simples e humildes.
Qual é sua pergunta a Jesus, neste momento de diálogo com Ele?
Nós, discípulos de hoje, também gostamos de saber quem é o maior, mas Jesus responde, não quem é o maior, mas quem entra em seu Reino.
Elenque as condições que Jesus declara necessárias para entrar no Reino dos Céus?
Você já experimentou ser como uma criança?
O projeto de Deus é que nenhum de seus filhos se perca. O que eu quero: Ser importante aos olhos do mundo ou de Deus?
Oração (Vida)
Estamos na Semana Nacional da Família, reflitamos um pouco sobre a missão da união familiar. Lembremos os desafios enfrentados por nossas famílias, as lutas, alegrias, a presença de Deus em cada lar...
Rezemos uns pelos outros.....
Escuta esta nossa prece, Pai do Universo e da Luz, Pai de todas as pessoas e Pai do Senhor Jesus. Por Ele é que nós ousamos fazer esta oração. Ele é teu Filho querido e o nosso melhor irmão; pedimos, em nome dele, tua graça e teu perdão. Porque nos amas e chamas e conosco te importas. Somos procurados e abraçados com teu coração de pai e pastor.
Nesta Semana Nacional da Família, rezemos pela nossa família, por todas as famílias e por sua missão na Igreja e no mundo, pedindo a intercessão da Sagrada Família:
“Jesus, Maria e José, em Vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor, a Vós, com confiança, nos dirigimos. Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais se faça, nas famílias, experiência de violência, egoísmo e divisão: quem ficou ferido ou escandalizado depressa conheça consolação e cura. Sagrada Família de Nazaré, despertai, em todos nós, a consciência do caráter sagrado e inviolável da família, a sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, escutai, atendei a nossa súplica” (Papa Francisco).
Contemplação (Vida e Missão)
Com a palavra na mente e no coração, qual atitude você se propõe a viver no dia de hoje?
Bênção
Senhor Deus, Pai de todos nós, derramai, pelo Vosso Espírito de amor, todas as bênçãos necessárias para a nossa família, para que cada um de nós cumpra a sua missão, seguindo o Vosso plano de amor para o bem de todos.
Senhor, que nossa família assim abençoada seja uma verdadeira imagem da Vossa Trindade, na unidade, na ação, e na vida em comum. Amém
Jesus, Maria e José, iluminai a vida do nosso lar!
Em nome do Pai, do Filho, do Espirito Santo. Amem.
No discurso comunitário iniciado no capítulo 18 de Mateus, Jesus apresenta temas essenciais para uma boa vivência dentro da comunidade cristã. A pergunta sobre quem é o maior no Reino dos Céus faz aprofundar o tema da humanidade e da solidariedade com os pequenos, os membros menores da comunidade de fé. Jesus toma uma criança, símbolo de fragilidade e da pequenez, e a põe no meio dos discípulos. O termo grego paidíon, que significa “criança”, também pode significar “servo”. Ambos se relacionam diretamente com a humildade que cada um deve assumir, reconhecendo o próprio lugar, não estando nem acima nem abaixo dos outros. A pequenez do discípulo se inspira no Mestre, que se fez servo. Ao se submeter livremente à vontade de Deus, ele é elevado pelo próprio Senhor para que seja capaz de acolher seus irmãos, sobretudo quando se extraviam da comunidade. A exemplo de Deus, bom pastor, que busca suas ovelhas para cuidá-las e reintegrá-las ao rebanho, os líderes da comunidade, em vez de julgá-las, devem cuidá-las, dando-lhes o alimento necessário para que nenhuma delas se perca.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Destaques Livraria Paulinas
