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Segunda-feira, 20 de Maio de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 15/02/2024

Quinta-feira depois das cinzas - Ano B - Roxa
1ª Leitura: Dt 30,15-20 Salmo: Sl 1 - Feliz quem segue o bom caminho.
evangelho
Quem quiser vir após mim negue‑se a si mesmo, carregue cada dia sua cruz e siga‑me - Lc 9,22-25

“O Filho do Homem deve padecer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ser ressuscitado”. E dizia a todos: Quem quiser vir após mim negue‑se a si mesmo, carregue cada dia sua cruz e siga‑me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, mas quem perder sua vida por mim, esse a salvará. Com efeito, de que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se ele destrói ou arruína a si mesmo?

A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.
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Oração Inicial

O Senhor nos convida a segui-lo, nos chama para dizer nosso sim ao seu amor. O Tempo da Quaresma nos faz renovar e aprofundar nossa opção cristã. Iniciemos a nossa oração pedindo ao Espírito Santo que nos ilumine:


Oremos: “Divino Espírito Santo, amor eterno do Pai e do Filho, rompe todo tipo de preconceito diante das pessoas necessitadas. Amém.”

Leitura (Verdade)

O que diz o texto bíblico? Faça a leitura do Evangelho quantas vezes julgar necessário e destaque os verbos e os personagens que aparecem no texto. O que acontece durante a narrativa? Qual é o tema central do Evangelho?

Evangelho: Lc 9,22-25 “O Filho do Homem deve padecer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ser ressuscitado.” E dizia a todos: “Quem quiser vir após mim negue-se a si mesmo, carregue cada dia sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, mas quem perder sua vida por mim, esse a salvará. Com efeito, de que vale ao homem ganhar o mundo inteiro, se ele destrói ou arruína a si mesmo?”

“Caminhamos na estrada de Jesus e a decisão de segui-lo exige que cada um carregue a própria cruz. O caminho do discípulo não pode ser outro senão o do Mestre, pois o discípulo não é maior que o Mestre, nem o servo maior que o seu Senhor (cf. Mt 10,24-25). O seguimento exige atitude positiva de disponibilidade à vontade de Deus, que pode nos surpreender com imensas alegrias, mas também com dor e sofrimento. O anúncio que Jesus faz de sua paixão e morte prepara os discípulos para as horas difíceis que terão de enfrentar para que se cumpra a missão pela qual o Filho de Deus veio a este mundo. É necessário permanecer firme, para experimentarmos a alegria e a força da sua Ressurreição”. (Viver a Palavra – 2024 - Ir. Carmen Maria Pulga - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim? Meditar não é ficar com a mente vazia, então volte ao Evangelho e, lendo-o novamente, com bastante atenção, deixe-se tocar por ele.
Durante a leitura, permita que a Palavra entre em seu coração e se faça vida em sua vida.
Procure acolher os sinais que o Senhor lhe oferece neste momento.

Oração (Vida)

Este é o momento de dar a sua resposta de amor e adesão a Deus. Sintetize o que viveu com a Palavra e apresente ao Senhor. Sua resposta a Deus pode ser de louvor ou de ação de graças, de súplica ou de perdão. O importante é dirigir a Ele a sua oração pessoal, apresentando-lhe também as realidades que o/a cercam.

Contemplação (Vida e Missão)

Deixe-se provocar pela ação de Jesus. Perceba o infinito amor de Deus por nós..., caminhar em seu caminho é o compromisso que assumimos como cristãos.
Qual será sua ação concreta de hoje, a partir da escuta, meditação e contemplação do Evangelho?

Bênção

- Deus Pai de misericórdia, conceda a todos nós, como concedeu ao filho prodigo a alegria do retorno a casa.
- O senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, nos guie nesta caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão.
- O espirito de sabedoria e fortaleza nos sustente na luta contra o mal, para podermos com Cristo, celebrar a vitória da Páscoa.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

A Quaresma nos prepara para participarmos da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Ele anunciou aos seus discípulos que devia sofrer, ser rejeitado, morto e ressuscitar no terceiro dia. E convidou-os a segui-lo renunciando a si mesmos e, cada dia, carregando a própria cruz. Deu-lhes a garantia de que salvaria a própria vida quem estivesse disposto a perdê-la por causa dele. Por fim, para que pensassem, fez a pergunta: “De que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se e a arruinar a si mesmo?”. A parte dele já foi feita. Sofreu, morreu, ressuscitou. Resta-nos a nossa parte, que também já foi feita pelos que nos antecederam. Quanta gente decidida e de valor renunciou a si mesma, tomou sua cruz e seguiu os passos de Jesus! Hoje somos nós a tomar a cruz a cada dia, não só em momentos extraordinários de perseguição e martírio, mas também no cotidiano da vida comum, mostrando nossa fidelidade a Cristo e a seu Evangelho. Renunciando a nós mesmos, alargamos os horizontes da nossa existência e enxergamos muito mais do que a nós mesmos. Enxergamos os outros, inseridos em seu contexto, e nos dispomos a perder a própria vida, como fez Jesus, para o bem de todos. O bem de todos será a vitória da vida sobre a morte, na ressurreição.

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.