Evangelho do dia 01/08/2022
Santo Afonso Maria de Ligório, memória - Ano C - Branca

Só temos aqui cinco pães e dois peixes - Mt 14,13-21
Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os aqui”. E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
A Liturgia da Palavra toca nas coisas mais elementares da vida: sede e fome. O Evangelho nos relata o encontro de Jesus com a multidão que foi ao seu encontro. Ao vê-la, Jesus encheu-se de compaixão, curou os doentes e, partilhando os pães e os peixes, alimentou os famintos. O Mestre nos ensina o valor da partilha, gesto concreto de amor.
Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.”
Leitura (Verdade)
Ler atentamente o Evangelho penetrando nos sentimentos de Jesus para com a multidão. Com que gestos ele demonstra sua compaixão? O que representa a partilha dos cinco pães e dos dois peixes?
Evangelho: Mt 14,13-21 Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os aqui”. E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
“As comunidades cristãs, desde o começo, perceberam que a multiplicação dos pães preparava a Eucaristia, a celebração da Ceia do Senhor. Ela lembrava o maná no deserto e preparava a refeição de Páscoa de Jesus com os discípulos, a última ceia. Preocupado com o povo, Jesus tem compaixão de sua condição de ovelhas dispersas e famintas. Ensina os discípulos a se sentirem responsáveis pela situação e a valorizar a participação na solução do problema. Ele dá graças ao Pai pelo alimento, parte o pão e o entrega aos discípulos. A Ceia do Senhor que celebramos em sua memória tem esses mesmos elementos: a compaixão, a valorização da participação de to dos, o louvor a Deus, a partilha, a comunhão, a sobra.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A partilha é a expressão do amor de Jesus. Nada nos separa desse amor, que se manifesta, hoje, nas pessoas e comunidades que buscam a justiça e constroem a fraternidade.
O que o texto diz para mim? De que modo a Palavra me provoca? Acredito na força da partilha? Quais “pães” e “peixes” eu tenho para partilhar no dia de hoje?
Oração (Vida)
Rezemos com o papa Francisco: “Quando eu leio este trecho, comovo-me. [...] Penso nos nossos mártires, nos mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres, crianças que são perseguidos, odiados, afugentados das casas, torturados, massacrados. E esta não é uma coisa do passado: hoje acontece isto. Os nossos mártires, que acabam a sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo. Por isso far-nos-á bem pensar nos nossos mártires. [...] Que o Senhor nos ilumine, nos faça compreender este caminho de João, o precursor do caminho de Jesus; e o caminho de Jesus ensina-nos como deve ser o testemunho dos cristãos.
Com a oração do Pai-Nosso, pedimos ao Senhor que nos conceda o pão de cada dia, a nós e a todos que dele necessitam. Que saibamos ser fraternos, e que nosso coração compreenda o dom de partilhar.
“Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Sua família costuma abençoar e agradecer as refeições? Quais compromissos você deseja assumir em sua vida?
Quais apelos o Senhor lhe faz hoje?
Bênção
Concedei, ó Deus, a vossos filhos a benção desejada, para que nutridos por vosso amor produzam frutos de paz e de justiça. Amém.
O relato, além de Mateus, se encontra em Mc 6,34-44; Lc 9,10-17 e em Jo 6,1-15. Sempre com algumas variantes. O texto tem referências em muitas passagens do AT. As principais são 2Rs 4,42-44 e o Sl 23. Há diversos relatos de refeições nos evangelhos. Isso demonstra o profundo significado delas na prática de Jesus e dos seus. Ele é o Pastor que conduz seu rebanho para as verdes pastagens e o alimenta. Como outrora Deus alimentou seu povo no deserto (Ex 16), agora Jesus alimenta seu novo povo. Jesus é o novo profeta prometido em Dt 18,15-18. Ele é a realização da promessa de Deus e cumpre as promessas do AT, superando-as em muito. É uma prefiguração da Eucaristia. Celebrar a Eucaristia tem a ver com a multiplicação do pão.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 01/08/2022
Santo Afonso Maria de Ligório, memória - Ano C - Branca

Só temos aqui cinco pães e dois peixes - Mt 14,13-21
Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os aqui”. E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Oração Inicial
A Liturgia da Palavra toca nas coisas mais elementares da vida: sede e fome. O Evangelho nos relata o encontro de Jesus com a multidão que foi ao seu encontro. Ao vê-la, Jesus encheu-se de compaixão, curou os doentes e, partilhando os pães e os peixes, alimentou os famintos. O Mestre nos ensina o valor da partilha, gesto concreto de amor.
Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.”
Leitura (Verdade)
Ler atentamente o Evangelho penetrando nos sentimentos de Jesus para com a multidão. Com que gestos ele demonstra sua compaixão? O que representa a partilha dos cinco pães e dos dois peixes?
Evangelho: Mt 14,13-21 Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os aqui”. E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
“As comunidades cristãs, desde o começo, perceberam que a multiplicação dos pães preparava a Eucaristia, a celebração da Ceia do Senhor. Ela lembrava o maná no deserto e preparava a refeição de Páscoa de Jesus com os discípulos, a última ceia. Preocupado com o povo, Jesus tem compaixão de sua condição de ovelhas dispersas e famintas. Ensina os discípulos a se sentirem responsáveis pela situação e a valorizar a participação na solução do problema. Ele dá graças ao Pai pelo alimento, parte o pão e o entrega aos discípulos. A Ceia do Senhor que celebramos em sua memória tem esses mesmos elementos: a compaixão, a valorização da participação de to dos, o louvor a Deus, a partilha, a comunhão, a sobra.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A partilha é a expressão do amor de Jesus. Nada nos separa desse amor, que se manifesta, hoje, nas pessoas e comunidades que buscam a justiça e constroem a fraternidade.
O que o texto diz para mim? De que modo a Palavra me provoca? Acredito na força da partilha? Quais “pães” e “peixes” eu tenho para partilhar no dia de hoje?
Oração (Vida)
Rezemos com o papa Francisco: “Quando eu leio este trecho, comovo-me. [...] Penso nos nossos mártires, nos mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres, crianças que são perseguidos, odiados, afugentados das casas, torturados, massacrados. E esta não é uma coisa do passado: hoje acontece isto. Os nossos mártires, que acabam a sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo. Por isso far-nos-á bem pensar nos nossos mártires. [...] Que o Senhor nos ilumine, nos faça compreender este caminho de João, o precursor do caminho de Jesus; e o caminho de Jesus ensina-nos como deve ser o testemunho dos cristãos.
Com a oração do Pai-Nosso, pedimos ao Senhor que nos conceda o pão de cada dia, a nós e a todos que dele necessitam. Que saibamos ser fraternos, e que nosso coração compreenda o dom de partilhar.
“Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Sua família costuma abençoar e agradecer as refeições? Quais compromissos você deseja assumir em sua vida?
Quais apelos o Senhor lhe faz hoje?
Bênção
Concedei, ó Deus, a vossos filhos a benção desejada, para que nutridos por vosso amor produzam frutos de paz e de justiça. Amém.
O relato, além de Mateus, se encontra em Mc 6,34-44; Lc 9,10-17 e em Jo 6,1-15. Sempre com algumas variantes. O texto tem referências em muitas passagens do AT. As principais são 2Rs 4,42-44 e o Sl 23. Há diversos relatos de refeições nos evangelhos. Isso demonstra o profundo significado delas na prática de Jesus e dos seus. Ele é o Pastor que conduz seu rebanho para as verdes pastagens e o alimenta. Como outrora Deus alimentou seu povo no deserto (Ex 16), agora Jesus alimenta seu novo povo. Jesus é o novo profeta prometido em Dt 18,15-18. Ele é a realização da promessa de Deus e cumpre as promessas do AT, superando-as em muito. É uma prefiguração da Eucaristia. Celebrar a Eucaristia tem a ver com a multiplicação do pão.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.