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Sábado, 31 de Maio de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida
Texto de Maria do dia 30 de maio
Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos
Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos
Arquivo Paulinas

Padre Tiago Alberione, fundador da Família Paulina, formada por cinco congregações e três institutos, quis colocar essas congregações sob a proteção de São Paulo Apóstolo e sob o olhar de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.

Padre Alberione, em sua ação missionária, sentiu, de maneira especial, a presença da Mãe de Deus e quis que seus discípulos e discípulas a venerassem sob o título de Rainha dos Apóstolos. Desejando uma imagem que a representasse de uma forma especial e significativa, encomendou um grande painel da Virgem Santíssima ao artista romano João Batista Conti, com Maria oferecendo ao mundo seu Filho, que tem nas mãos um papiro simbolizando o Evangelho.

A pintura do quadro da Rainha dos Apóstolos, realizada pelo pintor João Batista Conti, em 1935, é considerada unanimemente como a reprodução oficial da ideia de padre Alberione, fiel ao que ele queria expressar. Nela, Maria aparece de pé diante do altar, oferecendo Jesus ao mundo como a Verdade a ser contemplada, enquanto Ele traz na mão um pergaminho enrolado. O apóstolo Paulo está em primeiro plano, com a espada na mão e um livro fechado. São Pedro, no centro do quadro, com a mão erguida, aponta para a Rainha dos Apóstolos, que está circundada pela luz do Espírito Santo. Os dois apóstolos são considerados as colunas da Igreja. Alguns apóstolos e santos estão em atitude de oração ou absortos em meditação.

Esse quadro foi colocado na igreja de Alba, na Itália, igreja matriz das congregações paulinas, edificada em agradecimento à proteção de Nossa Senhora aos seus filhos.

Existe outra representação de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, na qual Maria aparece com os apóstolos no dia de Pentecostes.

Como diz Alberione: “O Espírito Santo habitou de modo permanente em Maria, foi o seu mestre, o seu guia. Ela alcançou o conhecimento mais profundo da revelação de Deus contida nos livros do Antigo Testamento e viveu-a de forma plena. O Magnificat mostra-nos quanto conhecia sua doutrina, quanto a vivia e a usava na oração e na meditação”.

Contudo, a invocação a Maria como Rainha dos Apóstolos não é recente, pois já existia nas Ladainhas Loretanas, instituídas por São Gregório Magno no século VII, atualizadas posteriormente. É também bastante conhecido nos meios artísticos um mosaico bizantino do século XII, na igreja do Torcello (Itália), no qual a Mãe de Deus aparece de pé com o Menino Jesus ao colo, rodeada pelos doze apóstolos.

Muito tempo antes de Tiago Alberione, São Vicente Pallotti, fundador da Sociedade do Apostolado Católico, já havia colocado a sua obra missionária sob a tutela da Rainha dos Apóstolos, a fim de que os seus filhos, unidos em sincera e profunda devoção a Maria, com ela e por ela alcançassem as luzes e graças do Espírito Santo, para tornarem-se destemidos propagadores do Reino de Cristo.

Através da história, a Santíssima Virgem tem-se manifestado sempre como Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos, atendendo solícita às súplicas de todos aqueles que, de qualquer maneira, trabalham para o anúncio da mensagem do Evangelho e para a expansão do Reino de Deus.

Texto: Paulinas Internet