O decreto n. 55.795, de 24/2/1965, instituiu a “Festa Anual das Árvores em todo o território nacional, em substituição ao Dia da Árvore”. Em razão das diferenças climáticas e fisiográficas brasileiras, o evento é festejado na última semana de março, nas regiões Norte e Nordeste, e a partir do início da semana do dia 21 de setembro, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. No entanto, por tradição, o Dia da Árvore continua sendo comemorado em 21 de setembro.

O 2º artigo desse decreto declara que a finalidade do evento é “difundir ensinamentos sobre a conservação das florestas e estimular a prática de tais ensinamentos, bem como divulgar a importância das árvores no progresso da pátria e no bem-estar dos cidadãos”.

As árvores são valorizadas e defendidas mundialmente, em razão de sua importância para a sobrevivência dos seres vivos no planeta.

Desde o Descobrimento até hoje, o Brasil tem sofrido com o desmatamento e com as queimadas, que destruíram grande parte da maior reserva florestal do planeta, fato que provocou e provoca um dos principais problemas ecológicos, visto que as árvores contribuem para a manutenção do equilíbrio da natureza, ao oferecerem abrigo e alimento à fauna, protegerem o solo impedindo sua erosão e purificarem o ar do planeta.

Mesmo nos centros urbanos, a árvore é importante, pois, além de amenizar a paisagem, contribui para purificar o ar saturado de poluentes, dá sombra e frescor, agasalha pássaros e insetos e ajuda as pessoas a obter níveis satisfatórios de qualidade de vida. Ademais, ela fornece matéria-prima para a fabricação do papel, de móveis e de objetos, além de amortecer o impacto da chuva no solo, umedecer o ar e funcionar como regulador da temperatura. Estimular o plantio de árvores, portanto, é despertar na população o desejo de tornar o nosso planeta saudável e habitável.