O dia 13 de dezembro, data do nascimento de Joaquim Marques Lisboa, o almirante Tamandaré, foi instituído como o Dia do Marinheiro, porque o almirante se dedicou à Marinha a serviço da nação. Ele rejeitou ser chamado de visconde de Tamandaré, título herdado de sua família (em 1887, foi elevado a marquês), pois preferia ser chamado de almirante.
Tamandaré é também considerado o Patrono da Marinha, em razão de seu exemplo de espírito marinheiro, civismo e dignidade, de permanente serviço aos interesses da instituição, de consciente profissionalismo naval e de crença no futuro da nação brasileira.
A Esquadra brasileira, formada por valorosos patriotas, ajudou o Brasil a consolidar a Independência, a pacificar revoltas e movimentos políticos ocorridos depois da Independência e a lutar pela soberania brasileira na Guerra da Cisplatina, na Guerra do Paraguai e na Primeira e na Segunda Guerras Mundiais.
O marinheiro, cujo espírito de solidariedade é conhecido mundialmente, vive e trabalha em navios ou em submarinos, sob as ordens do comandante. Na Marinha do Brasil, o marinheiro aprende a proteger o seu País no mar, nos rios e nos lagos.
Na marinha mercante, os marinheiros trabalham em barcos de carga, indo de um país a outro, levando e trazendo produtos e mercadorias. Há mulheres que também dedicam sua vida à Marinha, contribuindo para o desenvolvimento do País, protegendo as nossas fronteiras marítimas e levando assistência àqueles membros da nossa sociedade que se encontram em lugares aos quais só os barcos podem chegar, cumprindo o lema: “A Marinha está de braços abertos para você”.