Fundo
Sábado, 04 de Maio de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida
Data comemorativa do dia 10 de dezembro
Dia do Palhaço
Dia do Palhaço
Freeimages

O ditado “Rir é o melhor remédio” é hoje considerado verdadeiro pelos cientistas, que afirmam com seriedade que o riso traz benefícios ao ser humano.

Em todos os tempos, a pessoa que provocava o riso na população teve destaque na história. Na Idade Média, o rei e sua corte divertiam-se com o bobo, figura indispensável nas festas. O bobo da corte usava roupas de cores berrantes e um chapéu colorido, cheio de pontas e de guizos. No lugar de um cetro, segurava uma vara também cheia de guizos, que brandia contra aqueles que dele riam e zombava de todos com suas momices, dizendo verdades que ninguém tinha coragem de expressar. Adorado pelo povo e respeitado pelos fidalgos e pelo rei, o bobo da corte tinha livre trânsito em todos os lugares. Era sempre o centro das atenções ao dar saltos, contar anedotas, cantar ou declamar versos de grandes autores.

O palhaço moderno, uma versão do bobo da corte da Idade Média, surgiu na Inglaterra no século XVIII. Para alguns pesquisadores, ele surgiu das brincadeiras zombeteiras feitas sobre os camponeses ingleses, que iam à cidade com roupas muito coloridas. Para outros, um dos primeiros palhaços talvez tenha sido um bêbado de nariz avermelhado e roupas largas, que trabalhava em um circo dirigido por um oficial inglês da Cavalaria Britânica. Deu tantos tropeções, que atraiu a atenção do público e do dono do circo, que o contratou para as apresentações.

Ser palhaço exige técnica: a técnica de fazer rir, pois o palhaço é a alegria personificada. Por isso, os palhaços se vestem de forma excêntrica: calças largas, sapatos enormes, chapéus grotescos, cabeleiras coloridas, camisa ou paletó extravagante, mas com um detalhe imprescindível: o nariz vermelho.

No Brasil, a terapia do riso tem nomes famosos, como os dos queridos e inesquecíveis palhaços Piolin, Arrelia, Carequinha, Fuzarca, Pimentinha, Torresmo, Pururuca e Picolino, entre outros.

Os bordões “Como vai? Como vai? Como vai, vai, vai?”, “Eu vou bem, eu vou bem! Muito bem, bem, bem!”, de Arrelia, e “Tá certo ou não tá?”, de Carequinha, sempre estarão presentes na lembrança de todos aqueles que se divertiram com as pantomimas desses dois maravilhosos palhaços que fizeram sucesso nos circos e na TV do Brasil.

Hoje, há escolas que ensinam a técnica de fazer rir – como o Circo-Escola Picadeiro, fundado pelo palhaço Picolino –, bem como uma legislação que dispõe sobre a profissão de palhaço (lei n. 6.533, de 24/5/78, e decreto 82.385, de 5/10/1978, assinados pelo presidente Ernesto Geisel).

Retirado do livro: “Datas comemorativas cívicas e históricas”, Paulinas Editora.