A palavra “vizinho” vem do latim vicinu, que significa “próximo, que mora perto, vicinal, da aldeia”.
As pessoas que residem perto de nós são chamadas de vizinhos. O ser humano sempre viveu em comunidades; por isso, sempre teve vizinhos, que às vezes são os melhores amigos e confidentes. Nas pequenas cidades, a ligação com os vizinhos é mais forte do que com os próprios parentes. Assim, é normal os vizinhos serem compadres e ou se casarem.
Nas grandes metrópoles como São Paulo, as pessoas são anônimas e, no cotidiano, têm receio e mesmo medo de estreitar relações. Ao contrário das que moram no interior, chegam a passar meses ou anos sem estabelecer contato com os vizinhos. Alguns nem se conhecem. Nos edifícios, os condôminos se isolam em seus apartamentos. Parece que ninguém quer perturbar o vizinho, violar sua intimidade, evitando uma aproximação social saudável.
Por outro lado, nada é mais irritante do que um vizinho barulhento, inconveniente e “invasor”. Isso gera muitas discussões entre os moradores da mesma rua e dos condomínios. A melhor atitude é usar a diplomacia: uma conversa tranquila e ponderada com o vizinho muitas vezes gera uma boa amizade, porque a política da boa vizinhança sempre ganha. Um relacionamento amigável com o vizinho é importante e sensato, visto que, em uma emergência, é com ele que se pode contar. É preciso, portanto, que haja respeito mútuo, para que exista harmonia entre os vizinhos, observando-se os direitos e as obrigações.