A partir do século XVII, o ser humano passou a interferir no curso e no ritmo das espécies existentes na natureza. Em menos de um século, o equilíbrio do ambiente foi alterado e a ação predatória humana se transformou em ameaça aos demais seres vivos.
Muitos animais e vegetais foram totalmente extintos em razão do “progresso”, enquanto outros estão ameaçados de extinção, como o mico-leão-dourado, a ararinha-azul, a tartaruga-do-mar, o lobo-guará e a onça-pintada, que pertencem à fauna brasileira.
De acordo com os cientistas, houve várias extinções em massa, que não foram motivadas pela ação do ser humano, mas em razão da queda de meteoros. A mais expressiva ocorreu há 225 milhões de anos e matou 90% das espécies; outra, há 65 milhões de anos, exterminou os dinossauros e 70% dos seres vivos. Segundo os cientistas que defendem a teoria de ciclos de extinção, estes se repetem a cada 26 milhões de anos.
De acordo com os pesquisadores, nenhuma dessas catástrofes naturais se compara à causada pelo ser humano contemporâneo, visto ser mais avassaladora devido à sua continuidade. Se persistir nesse ritmo, somente dentro de 10 milhões de anos a natureza poderá ser recuperada.
O ser humano acelerou, portanto, o processo natural de extinção de espécies animais e vegetais em nome do progresso. Antes de sua atuação predatória sobre o ambiente, extinguia-se uma espécie a cada 13 meses. Hoje, estima-se que, por dia, 13 espécies desapareçam para sempre.
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