O presidente Juscelino Kubitschek, conhecido como JK, empenhou-se em introduzir na nação o desenvolvimento industrial, com a finalidade de que o Brasil deixasse, aos poucos, seu caráter agrário. A política econômica do presidente JK foi chamada de “Plano de Metas” e procurava atingir seis setores estratégicos da economia: energia, transporte, alimentação, indústria básica, educação e a construção da nova capital, Brasília.
Ao obter os recursos para concretizar seus planos, ele acabou criando uma ousada política econômica que combinava a ação do Estado com a empresa privada nacional e o capital estrangeiro. Seu Plano de Metas contava também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (atual BNDES), com o Banco do Brasil e a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc).
JK não só desenvolveu a indústria automobilística, mas também abriu 20 mil quilômetros de rodovias, 3 mil de ferrovias, aumentou 15 vezes a produção de petróleo e construiu as hidrelétricas de Furnas e Três Marias — a indústria automobilística brasileira teve início em 1956, quando foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia).
Em seu governo, houve grande progresso e desenvolvimento, com superávit da balança comercial, uma vez que, com a substituição da agricultura pela indústria, a exportação superou a importação. O maior progresso ocorreu na região Centro-Sul, fato que agravou os desequilíbrios regionais, sobretudo no Nordeste. O setor industrial necessitava de mais operários, enquanto o rural estava estagnado. Em decorrência disso, houve grande êxodo rural e consequente precarização da moradia, com o crescimento das favelas nas cidades industriais.
Dos países industrializados, o líder em produção industrial ainda são os Estados Unidos, posto ocupado desde o final da Segunda Guerra Mundial. O segundo lugar cabe ao Japão, que, em alguns setores, supera o primeiro. Destacam-se ainda: Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Países Baixos.
Nas últimas duas décadas, o Brasil conseguiu bastante sucesso na diversificação e na expansão da produção de bens manufaturados e duráveis. Estimulou indústrias tecnologicamente sofisticadas, como as dos campos das telecomunicações, do processamento eletrônico de dados, da biotecnologia e de novos materiais. Quatro setores-chave — siderúrgico, automotivo, petroquímico e serviços públicos — foram fundamentais, não só para o progresso industrial, mas também para o desenvolvimento da economia em geral.
O Brasil é considerado, portanto, um país em plena expansão e desenvolvimento, visto que 40% da sua produção total é industrial, 10% é agrícola e 50% é procedente de outras atividades econômicas.
A maior parte do capital do parque industrial brasileiro pertence a empresas de origem estrangeira, ou seja, transnacionais.
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