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Domingo, 19 de Maio de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 02/09/2023

21ª Semana do Tempo Comum - Ano A - Verde
1ª Leitura: 1Ts 4,9-11 Salmo: Sl 98(97) - Porque o Senhor vem para julgar a terra.
evangelho
Servo bom e fiel - Mt 25,14-30

É como um homem que, prestes a partir para uma viagem, chamou os próprios servos e lhes confiou seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois, a outro um – a cada um segundo sua capacidade –, e partiu. Imediatamente, aquele que recebera cinco talentos foi negociar com eles e ganhou outros cinco; da mesma forma, aquele que recebera dois ganhou outros dois. Porém, aquele que recebera um foi, cavou na terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. Após muito tempo, o senhor daqueles servos voltou e acertou as contas com eles. Apresentou-se aquele que recebera cinco talentos trazendo outros cinco talentos, e disse: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis que ganhei outros cinco talentos’. Seu senhor lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, eu te constituirei sobre muito. Vem participar da alegria de teu senhor’. Apresentou-se também aquele que recebera dois talentos, e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos; eis que ganhei outros dois talentos’. Seu senhor lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, eu te constituirei sobre muito. Vem participar da alegria de teu senhor’. Apresentou-se também aquele que recebera um talento, e disse: ‘Senhor, sabendo que és homem se- vero, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste, eu tive medo e fui esconder teu talento na terra. Aqui tens o que é teu’. Seu senhor, porém, lhe disse: ‘Servo mau e covarde! Sabias que colho onde não semeei e recolho onde não espalhei? Devias, pois, ter depositado meu dinheiro com os banqueiros para que, ao regressar, eu recuperasse com juros o que é meu. Portanto, tirai-lhe o talento e dai-o àquele que tem dez talentos, pois a todo aquele que tem será dado e terá em abundância; mas daquele que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado. E lançai este servo inútil para a extrema escuridão; ali haverá choro e ranger de dentes’”.

A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.
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Oração Inicial

Senhor Jesus, nós vos agradecemos porque sois o Mestre de nossa vida e de toda a humanidade e nos convidais a seguir-vos. Que vossas palavras penetrem profundamente em nosso coração para que tenhamos coragem de mudar o que deve ser mudado em nossa vida e confirmar o que deve ser confirmado, de modo que possamos evangelizar os que desejam vos conhecer e amar.



Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha Tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e faça louvar por todas as criaturas. Faze, ó Pai, que pela leitura da Palavra, os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e que todos consigamos a vida eterna!

Leitura (Verdade)

O que diz o texto? Observe o contexto do relato evangélico: lugares, pessoas e acontecimentos. Procure compreender o ensinamento desta parábola usada por Jesus.

Evangelho: Mt 25,14-30 “É como um homem que, prestes a partir para uma viagem, chamou os próprios servos e lhes confiou seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois, a outro um – a cada um segundo sua capacidade –, e partiu. Imediatamente, aquele que recebera cinco talentos foi negociar com eles e ganhou outros cinco; da mesma forma, aquele que recebera dois ganhou outros dois. Porém, aquele que recebera um foi, cavou na terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. Após muito tempo, o senhor daqueles servos voltou e acertou as contas com eles. Apresentou-se aquele que recebera cinco talentos trazendo outros cinco talentos, e disse: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis que ganhei outros cinco talentos’. Seu senhor lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, eu te constituirei sobre muito. Vem participar da alegria de teu senhor’. Apresentou-se também aquele que recebera dois talentos, e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos; eis que ganhei outros dois talentos’. Seu senhor lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Foste fiel no pouco, eu te constituirei sobre muito. Vem participar da alegria de teu senhor’. Apresentou-se também aquele que recebera um talento, e disse: ‘Senhor, sabendo que és homem se- vero, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste, eu tive medo e fui esconder teu talento na terra. Aqui tens o que é teu’. Seu senhor, porém, lhe disse: ‘Servo mau e covarde! Sabias que colho onde não semeei e recolho onde não espalhei? Devias, pois, ter depositado meu dinheiro com os banqueiros para que, ao regressar, eu recuperasse com juros o que é meu. Portanto, tirai-lhe o talento e dai-o àquele que tem dez talentos, pois a todo aquele que tem será dado e terá em abundância; mas daquele que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado. E lançai este servo inútil para a extrema escuridão; ali haverá choro e ranger de dentes’”.

“O dom da vida é único e precioso. Jesus, na parábola dos talentos, traz presente a generosidade de Deus, que cumula individualmente cada pessoa com dons especiais. Porém, Deus sempre faz sua parte e aguarda para que façamos a nossa parte. É comum ver pessoas enterrando seus talentos, simplesmente, por adesão à acomodação. A multiplicação dos dons recebidos de Deus passa pelo empenho diário e pela vida de oração. Ninguém nasceu para ser insignificante, mas para buscar na superação o êxito e a realização. A cada novo dia, a vida nos oportuniza a multiplicação dos talentos. É necessário, porém, aproveitar cada momento para crescer na fé, na prática da bondade e no amor ao próximo”. (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

O Reino de Deus que Jesus inaugura é uma vida nova que deve ser recebida com uma nova mentalidade. Como acolho a proposta de Jesus? Espero que ela se adapte aos meus projetos ou procuro sintonizar meu agir com a vontade de Deus?
Permaneça em silêncio por alguns instantes.
Renove suas ideias e atitudes à luz da Palavra de Deus.
Qual foi o apelo que a Palavra despertou em você?

Oração (Vida)

Juntamente com as preces que a Palavra de Deus despertou em seu coração, apresente ao Senhor a realidade do nosso País e as necessidades vividas pelo povo brasileiro.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil! Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Vosso filho Jesus está no meio de nós, trazendo-nos esperança e força para caminhar. Que sua Palavra seja fonte de comunhão fraterna e de paz, em nossas comunidades, nas famílias e nas ruas. Amém

Contemplação (Vida e Missão)

Da negligência e da preguiça, livrai-me, Senhor!, e torna-me responsável e proativo em favor do teu Reino aqui na Terra. Seja essa a invocação consciente que elevamos a Deus neste dia.

Bênção

O Senhor Jesus Cristo esteja ao meu lado para me sustentar,
Dentro de mim para me encorajar,
Diante de mim para me orientar,
Atrás de mim para me proteger,
Acima de mim para me abençoar.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Que a bênção de Deus Pai de amor e bondade desça sobre mim, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

O texto do Santo Evangelho é uma fração do Discurso Escatológico de Jesus em Mateus. Ele trata da segunda vinda do Senhor e nos dá indicativos de como devemos esperá-lo. Muitos cristãos das comunidades mateanas estavam cansados de esperar, tinham perdido o entusiasmo, esfriado na fé e na caridade. A parábola dos talentos nos conta que um senhor fez uma longa viagem. Antes de partir, dividiu seus bens com os seus empregados: a um deu cinco talentos; a outro, dois; ao terceiro, um talento. Quando voltou, pediu contas da administração. Os dois primeiros trabalharam com diligência, com vigilância e coragem. O último, de modo covarde, com medo e com uma visão equivocada sobre seu senhor, escondeu o talento e acomodou-se. Os dois primeiros tomaram parte na alegria do seu senhor; o último mergulhou em choro e tristeza. Deus não admite meio-termo. Somos depositários de seus dons e talentos. Como devem ser utilizados esses dons? Podemos, por medo e covardia, deixá-los infrutíferos? Não importa simplesmente conservar; é preciso lançar-se, arriscar, ousar, mesmo com algum perigo ou risco. O Papa Francisco tem-nos pedido isso insistentemente.

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.