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Terça-feira, 27 de Agosto de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 15/07/2024

São Boaventura, Bispo e doutor da Igreja - Ano B - Branca
1ª Leitura: Is 1,10-17 Salmo: Sl 50(49) - A quem se põe a caminho farei ver a salvação de Deus.
evangelho
Aquele que encontra sua vida a perderá, e quem perde sua vida por causa de mim a encontrará - Mt 10,34–11,1

“Não penseis que vim trazer paz à terra: não vim trazer paz, mas espada. De fato, vim desunir o homem de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra; e, assim, os inimigos de uma pessoa serão os de sua própria família. Aquele que ama pai ou mãe mais que a mim não é digno de mim; aquele que ama filho ou filha mais que a mim não é digno de mim; e quem não toma sua cruz e segue após mim não é digno de mim. Aquele que encontra sua vida a perderá, e quem perde sua vida por causa de mim a encontrará. Aquele que vos acolhe a mim acolhe, e quem me acolhe, acolhe aquele que me enviou. Quem acolhe um profeta na qualidade de profeta terá recompensa de profeta; quem acolhe um justo na qualidade de justo terá recompensa de justo; e quem der de beber um simples copo de água fresca a um desses pequenos por sua qualidade de discípulo, amém, eu vos digo: não perderá sua recompensa”. Quando Jesus terminou de dar instruções a seus doze discípulos, partiu dali, para ensinar e proclamar por aquelas cidades.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

“Senhor Jesus, nós vos agradecemos porque sois o Mestre de nossa vida e de toda a humanidade e nos convidais a seguir-vos. Que vossas palavras penetrem profundamente em nosso coração para que tenhamos coragem de mudar o que deve ser mudado em nossa vida e confirmar o que deve ser confirmado, de modo que possamos evangelizar os que desejam vos conhecer e amar.”



A palavra do Senhor é a verdade, é geradora de amor que nos torna livres e fiéis.

Leitura (Verdade)

As palavras de Jesus não são um calmante que tranquiliza as consciências, e a fé nele não é um passatempo para quem não o que fazer. Jesus é exigente, e sua pessoa é semelhante a uma espada que divide e inquieta, impedindo qualquer acomodação. Leia atenciosamente este texto do Evangelho.

Evangelho de Mt 10,34–11,1 “Não penseis que vim trazer paz à terra: não vim trazer paz, mas espada. De fato, vim desunir o homem de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra; e, assim, os inimigos de uma pessoa serão os de sua própria família. Aquele que ama pai ou mãe mais que a mim não é digno de mim; aquele que ama filho ou filha mais que a mim não é digno de mim; e quem não toma sua cruz e segue após mim não é digno de mim. Aquele que encontra sua vida a perderá, e quem perde sua vida por causa de mim a encontrará. Aquele que vos acolhe a mim acolhe, e quem me acolhe, acolhe aquele que me enviou. Quem acolhe um profeta na qualidade de profeta terá recompensa de profeta; quem acolhe um justo na qualidade de justo terá recompensa de justo; e quem der de beber um simples copo de água fresca a um desses pequenos por sua qualidade de discípulo, amém, eu vos digo: não perderá sua recompensa”. Quando Jesus terminou de dar instruções a seus doze discípulos, partiu dali, para ensinar e proclamar por aquelas cidades.

“Para os primeiros cristãos, a maioria oriunda do judaísmo, os laços familiares eram muito importantes. A paz era construída pela honra aos pais e pela harmonia entre os membros. Quando alguém aderia à novidade do cristianismo, às vezes, passava a ser tratado como inimigo pela família. Romper com o estabelecido era conflitante, como o é ainda hoje. Jesus nos diz que, ao aceitarmos a proposta do Reino, podemos encontrar contrariedades, mas que a paz do Evangelho é energia de vida, é movimento, é paz inquieta. É nesse sentido que o texto diz que Jesus veio trazer a espada, isto é, a divisão. A adesão a Jesus Cristo pode levar a romper até com os laços mais importantes.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Ao longo do Evangelho, Jesus não só fala muito de paz, mas também revela um continuo compromisso para construir a paz. A “espada” nas palavras de Jesus têm o sentido de criar uma positiva inquietação. Ele desafia continuamente nosso “velho homem” a rejuvenescer.
Como é sua fé em Jesus?
Qual caminho Deus o/a convida a seguir?
Com quais disposições os discípulos são convidados a realizar a missão do Reino dos Céus?

Oração (Vida)

Agradeça tudo que a Palavra lhe permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a leitura orante.

“Jesus, divino Mestre, nós vos adoramos, Filho muito amado do Pai, caminho único para chegarmos a Ele. Nós vos louvamos e agradecemos, porque sois o exemplo que devemos seguir. Com simplicidade queremos aprender de Vós o modo de ver, julgar e agir. Queremos ser atraídos por Vós, para que, caminhando nas vossas pegadas, possamos viver dia a dia a liberdade dos filhos de Deus e buscar em tudo a vontade do Pai. Aumentai nossa esperança, impulsionando plenamente o nosso ser e o nosso agir. Ajudai-nos a retratar em nossa vida a vossa imagem, para que assim vos possamos possuir eternamente no céu. Amém.”

Contemplação (Vida e Missão)

Após esta meditação e inspirado/a nas admoestações de Jesus, sintetize em uma palavra o que o Senhor o/a convida a viver hoje. Verbalize seu propósito.

Bênção

O Senhor Jesus Cristo esteja ao meu lado para me sustentar,
Dentro de mim para me encorajar,
Diante de mim para me orientar,
Atrás de mim para me proteger,
Acima de mim para me abençoar.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Que a bênção de Deus Pai de amor e bondade desça sobre mim e sobre toda a humanidade, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

Os apóstolos e todos os discípulos missionários devem saber que contam com o amor e a proteção de quem os envia em missão. Quem der a eles um copo d’água não ficará sem receber de Deus uma recompensa. Mas eles vão entrar em uma batalha. Jesus nos dá a sua paz e ele mesmo é a paz que nos é dada. A paz de Cristo, porém, não é ausência de conflitos. Ela é o resultado dos conflitos superados pelo perdão e pela justiça. A espada, instrumento de guerra, é sinal das incompreensões provenientes da adesão a Cristo e a seu Evangelho. Quem segue a Cristo com seriedade, geralmente, não é compreendido, podendo até ser hostilizado. Assim termina o sermão missionário de Jesus no Evangelho de Mateus.

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.