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Segunda-feira, 09 de Junho de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 09/06/2025

S. Maria, Mãe da Igreja – 10º Tempo Comum - Ano C - Branca
1ª Leitura: Gn 3,9-15 ou At 1,12-14 Salmo: Sl 86(87) - Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.
evangelho
Disse à mãe: Mulher, eis teu filho! Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. - Jo 19,25-34

Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria de Mágdala. 26 Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho!” Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. A partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo. Depois disso, sabendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um jarro com vinagre. Então levaram até a boca de Jesus uma esponja embebida de vinagre colocada em um ramo de hissopo. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado”. Então, tendo inclinado a cabeça, entregou o espírito. Então os judeus, porque era o dia da preparação, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pois aquele sábado era um grande dia, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e retirados dali. Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro, daqueles que tinham sido crucificados com ele. Chegando a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados feriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Na liturgia de hoje celebramos a memória de Maria, Mãe da Igreja, pois ela é a primeira discípula que acompanhou Jesus de perto em toda a sua vida. Como comunidade cristã nos confiamos a sua proteção para vivermos com fidelidade nosso “Sim” a proposta do Evangelho de seu Filho, Jesus.
Rezemos: Ajudai, ó Mãe, a nossa fé. Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e o seu chamado.




Oremos: “Divino Espírito Santo, amor eterno do Pai e do Filho, abre meus ouvidos e ilumina minha mente para acolher os ensinamentos de Jesus. Amém.”

Leitura (Verdade)

A Palavra ouvida, meditada e guardada no coração aumenta nossa fé e nossa confiança no Senhor.

Evangelho: Jo 19,25-34 “Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Clopas, e Maria de Mágdala. 26 Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho!”. Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. A partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo. Depois disso, sabendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: “Tenho sede”. Havia ali um jarro com vinagre. Então levaram até a boca de Jesus uma esponja embebida de vinagre colocada em um ramo de hissopo. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado”. Então, tendo inclinado a cabeça, entregou o espírito. Então os judeus, porque era o dia da preparação, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, pois aquele sábado era um grande dia, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e retirados dali. Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro, daqueles que tinham sido crucificados com ele. Chegando a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados feriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.”

“Este relato descreve o que se chama de “o início da Igreja”, e as personagens lembram um nascimento: um filho e três mulheres, sendo uma a mãe e outras duas que a amparam na dor; e um homem em pé, como um pai, na angustiosa espera pelo que está para acontecer. Essa, porém, é a composição literária não do nascer de uma criança, mas da própria Igreja-mãe. O Senhor, agonizante, entrega sua mãezinha Maria aos cuidados do discípulo amado, ao mesmo tempo em que o confia a ela como filho em seu lugar. E a cena se conclui com a decisão lógica: o discípulo a leva para sua casa. A Igreja é assim, é a casa de Deus Pai, aberta aos seus filhos e filhas, irmãos adotivos do Filho Primogênito, tendo Maria por mãe.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

O melhor caminho para acolher o Evangelho de Cristo e viver seus ensinamentos é ter as atitudes de Maria: a simplicidade, a humildade, a disposição para escutar a voz de Deus e pô-la em prática. Vivamos com empenho o Evangelho de Jesus, e assim, teremos a vida em plenitude.
“Filho, eis aí tua Mãe!” ”Jesus confiou o discípulo amado à sua Mãe" e vice-versa.
Como é sua relação com Maria, a Mãe de Jesus? Como ela está presente em sua vida e o/a inspira ao seguimento de seu Filho? Como você se entrega à sua proteção?

Oração (Vida)

Ajudai, ó Mãe, a nossa fé.
Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e o seu chamado.
Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa.
Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.
Ajudai-nos a confiar-nos plenamente a Ele, a crer no seu amor, sobretudo nos momentos de tribulação e cruz, quando a nossa fé é chamada a amadurecer.
Semeai, na nossa fé, a alegria do Ressuscitado.
Recordai-nos que quem crê nunca está sozinho.
Ensinai-nos a ver com os olhos de Jesus, para que Ele seja luz no nosso caminho. E que esta luz da fé cresça sempre em nós até chegar aquele dia sem ocaso que é o próprio Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.

Contemplação (Vida e Missão)

Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia.
Qual atitude deseja viver neste dia para estreitar sempre mais seu compromisso com fidelidade a Jesus como fez Maria?

Bênção

Dá-nos a bênção, ó Virgem Mãe, Penhor seguro do Sumo Bem.
Dá-nos a bênção, ó Virgem Mãe, penhor seguro do Sumo Bem.

Ir. Carmen Maria Pulga

A figura de Maria tem grande destaque na fé da Igreja. Ela colaborou com o plano divino da salvação, sendo instrumento da encarnação do Filho de Deus. É verdadeira discípula porque segue de perto Jesus, a ponto de acompanhá-lo até a cruz. Jesus vê as mulheres que estão em volta do seu martírio, mas o diálogo recai sobre sua mãe e o discípulo amado, que está ao lado dela. Ambos não são chamados pelo nome, mas pela função que cada um exercerá dali para frente. O vocativo “mulher”, o mesmo utilizado nas Bodas de Caná, longe de ser pejorativo, aponta para a personificação de Sião, o povo de Deus; ou, ainda, à mulher, mãe do Salvador, que fará satanás, a serpente do início da criação, ser derrotado por obediência ao plano salvífico de Deus. Jesus confia ao discípulo sua mãe e vice-versa. O discípulo amado, assim como toda a comunidade de fé, agora ocupará o lugar de Jesus para dar continuidade ao seu chamado. Os discípulos formarão uma nova família, com a presença de Maria, que se torna agora a mãe da Igreja, estando, inclusive, no Pentecostes em Jerusalém.

Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.