Evangelho do dia 15/09/2023
Nossa Senhora das Dores - Ano A - Branca
Eis tua mãe - Jo 19,25-27
Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria de Mágdala. Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. E, a partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo.
A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.Oração Inicial
Celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores. Maria partilhou as dores do seu Filho. Os mesmos braços que embalaram o Menino Deus, o tomaram morto, do alto da Cruz. Celebrar Nossa Senhora das Dores é celebrar a certeza de somos amparados pelo carinho materno de Maria, a mãe de Jesus.
Hoje, Maria se faz presente na vida dos que sofrem e os ensina a permanecerem firmes na fé.
Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
A presença de Maria nos Evangelhos é discreta, mas pontual. Depois das narrativas da infância, a encontramos nas Bodas de Caná; vez ou outra, a procura de seu filho e finalmente no momento crucial de sua entrega ao Pai. Ela é a primeira discípula de seu filho e fiel colaboradora na sua obra da redenção.
Evangelho: Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35 Seu pai e sua mãe ficaram admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: “Este é colocado para a queda e a elevação de muitos em Israel e para ser sinal de confrontação, a fim de que sejam revelados os pensamentos de muitos corações; mas, quanto a ti, uma espada traspassará tua alma”.
“Maria participa de todos os momentos da vida de Jesus. É uma maravilhosa mãe e, também, uma discípula exemplar. O carinho do povo faz com que Maria tenha muitos títulos. No dia seguinte à Exaltação da Santa Cruz, a Igreja celebra o dia de Nossa Senhora das Dores. É impossível imaginar a dor de uma mãe que acompanha seu filho sendo maltratado e morto sem um justo motivo. Maria não conseguiu evitar o sofrimento de Jesus, mas permaneceu junto dele. Nem sempre podemos aliviar o sofrimento das outras pessoas, mas a presença e a sintonia são inexplicáveis. Ter alguém por perto, quando o sofrimento chega, é uma verdadeira bênção. Sejamos uma presença solidária junto aos que sofrem discriminações.” (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Maria é, para todos nós, a Mãe do Filho Jesus, nosso Senhor. Mas é também Discípula do Mestre, que, mais do que todos, pode nos ajudar a crescer na escola do Filho; é a que, mais do que todos, soube permanecer fiel à sua escola, "em pé" até junto à Cruz. A sua fidelidade tornou-se um martírio interior: "Uma espada transpassará o seu coração", anunciou Simeão.
“Após cada momento de martírio de sua vida, após o desterro em terras longínquas e mesmo após as dores da cruz, Maria mostrava sempre ao mundo o Filho de Deus, o fruto abençoado de seu ventre, para que a esperança nunca morresse, mas que após as tempestades viesse sempre a bonança.” (Trecho do livro “Nos passos de Maria”, da Paulinas Editora).
Olhemos hoje para a forma, dolorosa mas presente, como a Mãe de Jesus o acompanhou até à morte.
O exemplo de Maria lhe dá paciência e força nas provações?
No sofrimento e nas adversidades como você se mantém firme na fé? Como você avalia sua caminhada neste sentido?
Oração (Vida)
“Mãe de Jesus e minha Mãe! O Filho de Deus e ao mesmo tempo teu Filho, no alto da cruz, te indicou um homem e disse: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Naquele homem ele te confiou cada um dos homens e das mulheres de todos os tempos. Por isso, abraças a todos e de todos te aproximas, para atraí-los maternalmente a ti e poderes apresentá-los a Jesus. Estás sempre onde estão os homens e as mulheres, onde quer que esteja a Igreja. Olha para nós com compaixão e, se cairmos, ajuda-nos a levantar-nos e a nos voltar para Cristo. Que seu Sangue, derramado no alto da cruz, seja fonte de vida e de salvação para todos. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
O que você deseja fortalecer em sua postura diante da dor?
Peça a proteção de Maria e tenha a certeza que ela se compadecerá de todos que sofrem, e nunca nos deixará desamparados.
Nossa Senhora das Dores e da Esperança, olha para nós!
Bênção
Ó Deus, de quem provém toda a bênção e para quem nosso louvor e nossa prece, por intercessão de Maria, vossa e nossa mãe, concedei-nos a paz, a alegria de vos servir e a esperança da plenitude no vosso Reino. Amém.
A memória de Nossa Senhora das Dores está em perfeita harmonia com a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebrada ontem. No quadragésimo dia, a mãe deveria fazer o ato de purificação e apresentar o menino primogênito. José e Maria cumpriram todas as minúcias da Lei (Lv 12). Nessa ocasião, Simeão faz suas profecias sobre o destino do menino. A piedade popular, especialmente no período da Semana Santa, medita sobre as “Sete Dores de Maria”, a partir das intuições de Santo Afonso Maria de Ligório. São estas as dores de Maria: as profecias de Simeão; a fuga para o Egito; a perda do menino Jesus no Templo; o encontro com Jesus a caminho do Calvário; a morte de Jesus na cruz; quando recebe o corpo do seu filho, tirado da cruz; a sepultura de Jesus. Um canto latino antigo, contudo, já disse: Stabat Mater, isto é, a mãe estava de pé, com o coração rasgado, transpassado de dor, mas de pé e cheia de esperança. Foi essa dor que Simeão profetizou. José e Maria não entenderam tudo, mas Jesus será sinal de contradição, de reerguimento e queda. Queremos, então, apresentar ao Senhor as dores de todas as mães, especialmente as mães de jovens vítimas de violência. Mãe de Jesus, transpassada de dores, aos pés da cruz, rogai por nós!
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.Evangelho do dia 15/09/2023
Nossa Senhora das Dores - Ano A - Branca
Eis tua mãe - Jo 19,25-27
Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria de Mágdala. Jesus, tendo visto a mãe e, a seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis tua mãe”. E, a partir daquela hora, o discípulo a tomou consigo.
Oração Inicial
Celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores. Maria partilhou as dores do seu Filho. Os mesmos braços que embalaram o Menino Deus, o tomaram morto, do alto da Cruz. Celebrar Nossa Senhora das Dores é celebrar a certeza de somos amparados pelo carinho materno de Maria, a mãe de Jesus.
Hoje, Maria se faz presente na vida dos que sofrem e os ensina a permanecerem firmes na fé.
Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
A presença de Maria nos Evangelhos é discreta, mas pontual. Depois das narrativas da infância, a encontramos nas Bodas de Caná; vez ou outra, a procura de seu filho e finalmente no momento crucial de sua entrega ao Pai. Ela é a primeira discípula de seu filho e fiel colaboradora na sua obra da redenção.
Evangelho: Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35 Seu pai e sua mãe ficaram admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: “Este é colocado para a queda e a elevação de muitos em Israel e para ser sinal de confrontação, a fim de que sejam revelados os pensamentos de muitos corações; mas, quanto a ti, uma espada traspassará tua alma”.
“Maria participa de todos os momentos da vida de Jesus. É uma maravilhosa mãe e, também, uma discípula exemplar. O carinho do povo faz com que Maria tenha muitos títulos. No dia seguinte à Exaltação da Santa Cruz, a Igreja celebra o dia de Nossa Senhora das Dores. É impossível imaginar a dor de uma mãe que acompanha seu filho sendo maltratado e morto sem um justo motivo. Maria não conseguiu evitar o sofrimento de Jesus, mas permaneceu junto dele. Nem sempre podemos aliviar o sofrimento das outras pessoas, mas a presença e a sintonia são inexplicáveis. Ter alguém por perto, quando o sofrimento chega, é uma verdadeira bênção. Sejamos uma presença solidária junto aos que sofrem discriminações.” (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Maria é, para todos nós, a Mãe do Filho Jesus, nosso Senhor. Mas é também Discípula do Mestre, que, mais do que todos, pode nos ajudar a crescer na escola do Filho; é a que, mais do que todos, soube permanecer fiel à sua escola, "em pé" até junto à Cruz. A sua fidelidade tornou-se um martírio interior: "Uma espada transpassará o seu coração", anunciou Simeão.
“Após cada momento de martírio de sua vida, após o desterro em terras longínquas e mesmo após as dores da cruz, Maria mostrava sempre ao mundo o Filho de Deus, o fruto abençoado de seu ventre, para que a esperança nunca morresse, mas que após as tempestades viesse sempre a bonança.” (Trecho do livro “Nos passos de Maria”, da Paulinas Editora).
Olhemos hoje para a forma, dolorosa mas presente, como a Mãe de Jesus o acompanhou até à morte.
O exemplo de Maria lhe dá paciência e força nas provações?
No sofrimento e nas adversidades como você se mantém firme na fé? Como você avalia sua caminhada neste sentido?
Oração (Vida)
“Mãe de Jesus e minha Mãe! O Filho de Deus e ao mesmo tempo teu Filho, no alto da cruz, te indicou um homem e disse: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Naquele homem ele te confiou cada um dos homens e das mulheres de todos os tempos. Por isso, abraças a todos e de todos te aproximas, para atraí-los maternalmente a ti e poderes apresentá-los a Jesus. Estás sempre onde estão os homens e as mulheres, onde quer que esteja a Igreja. Olha para nós com compaixão e, se cairmos, ajuda-nos a levantar-nos e a nos voltar para Cristo. Que seu Sangue, derramado no alto da cruz, seja fonte de vida e de salvação para todos. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
O que você deseja fortalecer em sua postura diante da dor?
Peça a proteção de Maria e tenha a certeza que ela se compadecerá de todos que sofrem, e nunca nos deixará desamparados.
Nossa Senhora das Dores e da Esperança, olha para nós!
Bênção
Ó Deus, de quem provém toda a bênção e para quem nosso louvor e nossa prece, por intercessão de Maria, vossa e nossa mãe, concedei-nos a paz, a alegria de vos servir e a esperança da plenitude no vosso Reino. Amém.
A memória de Nossa Senhora das Dores está em perfeita harmonia com a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebrada ontem. No quadragésimo dia, a mãe deveria fazer o ato de purificação e apresentar o menino primogênito. José e Maria cumpriram todas as minúcias da Lei (Lv 12). Nessa ocasião, Simeão faz suas profecias sobre o destino do menino. A piedade popular, especialmente no período da Semana Santa, medita sobre as “Sete Dores de Maria”, a partir das intuições de Santo Afonso Maria de Ligório. São estas as dores de Maria: as profecias de Simeão; a fuga para o Egito; a perda do menino Jesus no Templo; o encontro com Jesus a caminho do Calvário; a morte de Jesus na cruz; quando recebe o corpo do seu filho, tirado da cruz; a sepultura de Jesus. Um canto latino antigo, contudo, já disse: Stabat Mater, isto é, a mãe estava de pé, com o coração rasgado, transpassado de dor, mas de pé e cheia de esperança. Foi essa dor que Simeão profetizou. José e Maria não entenderam tudo, mas Jesus será sinal de contradição, de reerguimento e queda. Queremos, então, apresentar ao Senhor as dores de todas as mães, especialmente as mães de jovens vítimas de violência. Mãe de Jesus, transpassada de dores, aos pés da cruz, rogai por nós!
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.Destaques Livraria Paulinas
