Evangelho do dia 20/05/2022
5ª Semana da Páscoa - Ano C - Branca

Este é o meu mandamento - Jo 15,12-17
“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.”
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
No Evangelho de hoje, Jesus confirma o mandamento fundamental para os cristãos: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. Que a Palavra que vamos meditar nos ajude a compreender a radicalidade com que Jesus nos ama e fortaleça em nós as disposições para seguirmos o seu exemplo na vivência do amor fraterno.
Oremos: “Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao Pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
Faça uma primeira leitura do Evangelho e, em seguida, retome a perícope que antecede o texto de hoje (Jo 15,1-11) e está na LO de ontem. Observe os elementos que se repetem e os novos. Qual convite Jesus nos faz?
Evangelho: Jo 15,12-17 “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.”
“Jesus nos ama como é amado pelo Pai. Assim, nos pede: assim como somos amados por ele, amemos nossos irmãos, nossos semelhantes. E ele nos amou aproximando-se de nós, assumindo nossa condição humana, caminhando conosco, nos evangelizando, valorizando nossa participação no Reino de Deus e, sobretudo, dando sua vida por nós. Dar a vida é a mais alta manifestação do seu amor. Como ele nos amou, devemos amar nosso próximo: com proximidade, respeito, valorização, defesa, perdão. O amor ao próximo, como Jesus nos amou, inclui também o compromisso do testemunho e do anúncio do seu Evangelho. No amor ao próximo, demonstramos nossa união com Cristo e o Pai nos atende em nossas necessidades.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim hoje? O que significa amar a ponto de dar a vida? Como compreendo o convite de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”?
Amar como Jesus amou, entregando a sua vida, é a expressão do amor divino. É Jesus quem nos comunica esse amor e nos convida a vivê-lo e praticá-lo. Conhecendo Jesus e seguindo os seus mandamentos, seremos capazes de nos tornarmos como Ele na vivência do amor para com o próximo. A medida do amor fraterno é o amor de Jesus, que se doa sem reservas.
Oração (Vida)
“Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor. Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro. Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quanto não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém. Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo. Quando sentir a necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender. Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa. Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome, no mundo de hoje. Dai-lhes, através das nossas mãos, o pão de cada dia e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria. Amém”. (Santa Teresa de Calcutá).
Contemplação (Vida e Missão)
Jesus continua nos ensinando sobre o amor. A vida com Ele é o amor sem-fim. Amar é a condição para viver esta vida eterna com Deus.
Qual atitude desejo viver neste dia para estreitar sempre mais meu compromisso com a proposta de Jesus: “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.”?
Bênção
Deus Pai do céu te abençoe e te cuide
Que Ele esteja na tua frente para te mostrar o caminho correto.
Atrás de ti para te sustentar em todos os desafios
Acima de ti para te proteger contra os perigos que vem do alto
Que Deus esteja em teu coração como chama ardente, e que a luz dele ilumine tua vida e te aqueça para a virtude.
Que Ele te cerque por todos os lados e não permita que te afastes dele. Amém.
Destacam-se três temas: 1) amar como Jesus amou; 2) relação íntima de amigos com Jesus e com o Pai; 3) a iniciativa de Jesus no chamado. O amor tem em Jesus a medida, “como ele amou”, e se expressa na Igreja: amar uns aos outros. Esse amor nasce do Pai, envolve o Filho, vem para os discípulos. Assim, em Cristo está o amor do Pai e a Igreja haure esse amor em Cristo e o vive entre os seus membros. Cristo é o elo entre o Pai e a Igreja. O amor como Cristo amou já puxa para o segundo tema: a relação íntima com o Pai: os amigos de Jesus conhecem nele a vontade do Pai: “Dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai”. O que impressiona nesse amor e nessa íntima relação com o Pai é que tudo isso não foi iniciativa humana: “Fui eu quem vos escolhi”. Meditar sobre essa realidade deve trazer um sentimento de gratidão: o amor de Deus em Jesus, que se expressa na comunidade, é total gratuidade. Esse amor necessariamente passa pela cruz: “Como eu vos amei”. É um amor encarnado na história. Os frutos produzidos pelos discípulos são, na verdade, a manifestação do amor do Pai, que se expressa na união com a videira, isto é, Jesus.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 20/05/2022
5ª Semana da Páscoa - Ano C - Branca

Este é o meu mandamento - Jo 15,12-17
“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.”
Oração Inicial
No Evangelho de hoje, Jesus confirma o mandamento fundamental para os cristãos: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. Que a Palavra que vamos meditar nos ajude a compreender a radicalidade com que Jesus nos ama e fortaleça em nós as disposições para seguirmos o seu exemplo na vivência do amor fraterno.
Oremos: “Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao Pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Leitura (Verdade)
Faça uma primeira leitura do Evangelho e, em seguida, retome a perícope que antecede o texto de hoje (Jo 15,1-11) e está na LO de ontem. Observe os elementos que se repetem e os novos. Qual convite Jesus nos faz?
Evangelho: Jo 15,12-17 “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros.”
“Jesus nos ama como é amado pelo Pai. Assim, nos pede: assim como somos amados por ele, amemos nossos irmãos, nossos semelhantes. E ele nos amou aproximando-se de nós, assumindo nossa condição humana, caminhando conosco, nos evangelizando, valorizando nossa participação no Reino de Deus e, sobretudo, dando sua vida por nós. Dar a vida é a mais alta manifestação do seu amor. Como ele nos amou, devemos amar nosso próximo: com proximidade, respeito, valorização, defesa, perdão. O amor ao próximo, como Jesus nos amou, inclui também o compromisso do testemunho e do anúncio do seu Evangelho. No amor ao próximo, demonstramos nossa união com Cristo e o Pai nos atende em nossas necessidades.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim hoje? O que significa amar a ponto de dar a vida? Como compreendo o convite de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”?
Amar como Jesus amou, entregando a sua vida, é a expressão do amor divino. É Jesus quem nos comunica esse amor e nos convida a vivê-lo e praticá-lo. Conhecendo Jesus e seguindo os seus mandamentos, seremos capazes de nos tornarmos como Ele na vivência do amor para com o próximo. A medida do amor fraterno é o amor de Jesus, que se doa sem reservas.
Oração (Vida)
“Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida. Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água. Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor. Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo. Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro. Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quanto não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos. Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém. Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo. Quando sentir a necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha. Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender. Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa. Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome, no mundo de hoje. Dai-lhes, através das nossas mãos, o pão de cada dia e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria. Amém”. (Santa Teresa de Calcutá).
Contemplação (Vida e Missão)
Jesus continua nos ensinando sobre o amor. A vida com Ele é o amor sem-fim. Amar é a condição para viver esta vida eterna com Deus.
Qual atitude desejo viver neste dia para estreitar sempre mais meu compromisso com a proposta de Jesus: “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.”?
Bênção
Deus Pai do céu te abençoe e te cuide
Que Ele esteja na tua frente para te mostrar o caminho correto.
Atrás de ti para te sustentar em todos os desafios
Acima de ti para te proteger contra os perigos que vem do alto
Que Deus esteja em teu coração como chama ardente, e que a luz dele ilumine tua vida e te aqueça para a virtude.
Que Ele te cerque por todos os lados e não permita que te afastes dele. Amém.
Destacam-se três temas: 1) amar como Jesus amou; 2) relação íntima de amigos com Jesus e com o Pai; 3) a iniciativa de Jesus no chamado. O amor tem em Jesus a medida, “como ele amou”, e se expressa na Igreja: amar uns aos outros. Esse amor nasce do Pai, envolve o Filho, vem para os discípulos. Assim, em Cristo está o amor do Pai e a Igreja haure esse amor em Cristo e o vive entre os seus membros. Cristo é o elo entre o Pai e a Igreja. O amor como Cristo amou já puxa para o segundo tema: a relação íntima com o Pai: os amigos de Jesus conhecem nele a vontade do Pai: “Dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai”. O que impressiona nesse amor e nessa íntima relação com o Pai é que tudo isso não foi iniciativa humana: “Fui eu quem vos escolhi”. Meditar sobre essa realidade deve trazer um sentimento de gratidão: o amor de Deus em Jesus, que se expressa na comunidade, é total gratuidade. Esse amor necessariamente passa pela cruz: “Como eu vos amei”. É um amor encarnado na história. Os frutos produzidos pelos discípulos são, na verdade, a manifestação do amor do Pai, que se expressa na união com a videira, isto é, Jesus.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.