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Sexta-feira, 05 de Julho de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 05/06/2024

São Bonifácio, Bispo e mártir - Ano B - Vermelha
1ª Leitura: 2Tm 1,1-3.6-12 Salmo: Sl 123(122) - Ó Senhor, para vós eu levanto meus olhos.
evangelho
Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Não é Deus de mortos, mas de vivos - Mc 12,18-27

Vieram até ele alguns saduceus – que dizem não haver ressurreição – e interrogavam-no: “Mestre, Moisés nos escreveu que, se o irmão de alguém morrer e deixar esposa, mas não deixar filho, que seu irmão tome a mulher e suscite descendência a seu irmão. Havia sete irmãos. O primeiro tomou uma mulher e, morrendo, não deixou descendência, O segundo a tomou e morreu, não deixando descendência, e o terceiro igualmente. E os sete não deixaram descendência. Por último de todos, também a mulher morreu. Na ressurreição, quando ressuscitarem, de qual deles ela será esposa? De fato, os sete a tiveram como esposa”. Dizia-lhes Jesus: “Não é por isso que vos enganais, não conhecendo nem as Escrituras nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, nem os homens se casam nem as mulheres são dadas em casamento, mas são como anjos nos céus. Quanto aos mortos que ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça, como Deus lhe disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Não é Deus de mortos, mas de vivos. Estais muito enganados”.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Senhor, meu Deus, creio que estás aqui e creio em tua Palavra. Ajuda-me a permanecer na tua presença com o espírito e o coração aberto para acolher o que queres me falar neste momento de colóquio com tua Palavra Salvadora.




Oremos: Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém

Leitura (Verdade)

Faça a leitura do Evangelho com calma e atenção. Qual é o contexto da narrativa? A quem Jesus está instruindo? De que forma as palavras de Jesus tocam o coração dos ouvintes?

Evangelho: Mc 12,18-27 Vieram até ele alguns saduceus – que dizem não haver ressurreição – e interrogavam-no: “Mestre, Moisés nos escreveu que, se o irmão de alguém morrer e deixar esposa, mas não deixar filho, que seu irmão tome a mulher e suscite descendência a seu irmão. Havia sete irmãos. O primeiro tomou uma mulher e, morrendo, não deixou descendência, O segundo a tomou e morreu, não deixando descendência, e o terceiro igualmente. E os sete não deixaram descendência. Por último de todos, também a mulher morreu. Na ressurreição, quando ressuscitarem, de qual deles ela será esposa? De fato, os sete a tiveram como esposa”. Dizia-lhes Jesus: “Não é por isso que vos enganais, não conhecendo nem as Escrituras nem o poder de Deus? Quando ressuscitarem dos mortos, nem os homens se casam nem as mulheres são dadas em casamento, mas são como anjos nos céus. Quanto aos mortos que ressuscitam, não lestes no livro de Moisés, na passagem da sarça, como Deus lhe disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Não é Deus de mortos, mas de vivos. Estais muito enganados”.

“No Evangelho de hoje, são os saduceus, sacerdotes do Templo, que procuram Jesus com perguntas sobre um futuro no qual não acreditam. A perspectiva deles não ia além desta vida. Jesus leva a sério a colocação deles e inicia o diálogo a partir de Moisés, no episódio da sarça ardente, momento em que começa a história da libertação dos hebreus e o nascimento do povo escolhido. O Mestre afirma que na eternidade seremos iguais aos anjos, viveremos a vida do próprio Deus. Mistério que será explicitado com a própria Ressurreição de Jesus. A partir do Mistério Pascal de Cristo, temos a certeza de que o Pai tem um projeto de vida plena para nós. É preciso abrir-se à novidade de Deus e nele confiar.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga- Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Em resposta aos saduceus, Jesus apresenta Deus como o Deus dos vivos, e não dos mortos. A fé na ressurreição está na base da vida cristã, porque nosso destino não é o cemitério, mas o céu, onde o Senhor nos espera para, com ele, vivermos a vida nova que não tem fim.
Como você vive e alimenta a fé na ressurreição?
Contemple o Cristo alegre e ressuscitado pelo Pai. Sua vida foi aceita pelo Pai como a vida que Deus sonhou para o ser humano.
Não será uma repetição da vida atual, com todas suas limitações e transitoriedades. É a vida humana elevada a perfeição e à plenitude, quando já não terão sentido muitas coisas da vida atual. Permaneça na contemplação deste mistério....

Oração (Vida)

Senhor Jesus, invoco tua presença para que eu possa te servir com o coração agradecido. Permaneça comigo, abençoa meus projetos de trabalho, minha vontade de fazer o bem e, que tudo o que eu fizer, até mesmo as pequenas gentilezas sejam um testemunho de minha sintonia com o projeto do Reino de Deus.
Renova minhas forças, dá-me um coração confiante para caminhar com alegria ao teu encontro no Reino definitivo. Especialmente, Senhor, dá-me uma fé profunda para que eu acredite na tua Palavra e uma vontade forte de agir corretamente e fazer sempre o bem sem desanimar.
Senhor, quando eu estiver confuso/a, guia-me; quando eu me sentir fraco/a, fortalece-me; quando eu estiver cansado/a, enche-me com a luz do Espírito Santo. Amém.

Contemplação (Vida e Missão)

Qual novo olhar nasceu em você, a partir da Palavra? De que forma você deseja colocar em prática os apelos que a Palavra de Deus lhe revelou neste dia?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

Saduceus eram os sacerdotes do templo. Fazem perguntas a Jesus. São sinceros ou trata-se de uma armadilha? A Lei de Moisés, chamada “levirato”, previa a perpetuação do nome do pai falecido sem deixar filhos. Para isso, a viúva se casaria com o cunhado, o “levir”, e o primeiro filho levaria o nome do pai. Assim também a viúva teria um lar garantido. O contexto é de poligamia. A questão dos saduceus não tem nada a ver com a lei do levirato, além de dar à eternidade as dimensões do tempo e do espaço da terra. A vida na eternidade não será repetição do que aqui vivemos. Na ressurreição, seremos como anjos no céu. Esperemos para ver!

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.