Evangelho do dia 13/08/2022
19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Não as impeçais de virem a mim - Mt 19,13-15
Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Santa Dulce dos Pobres. “...os que agem com retidão serão louvados” (Sl 63,11).
“Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. Aproximemo-nos do Senhor com o coração de criança...
Leitura (Verdade)
O Evangelho nos leva a refletir sobre as crianças, carinhosamente acolhidas por Jesus. Com a simplicidade e a singeleza das crianças, acolhamos a Palavra em nosso dia.
Evangelho: Mt 19,13-15 Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
“Por que Jesus valorizou tanto as crianças? Porque o Reino de Deus é um dom do Pai a seus filhos. E quanto mais frágil e necessitado é um filho, mais o pai e a mãe o protegem e nele investem. Nas bem-aventuranças, há uma lista dos cidadãos do Reino: pobres, famintos, sedentos, perseguidos. Aos filhos mais frágeis, vulneráveis, sofredores, o pai demonstra mais afeto e atenção. As crianças, os doentes, os idosos estão nesse meio. Acolhendo e abençoando as crianças, fica claro que o Reino de Deus é o amor carinhoso do Pai pelos seus filhos, a começar pelos pequeninos. Além do mais, as crianças são modelo para os que acolhem o Reino de Deus como dom: abertura de coração, confiança, alegria.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Os discípulos achavam que Jesus não devia perder tempo com as crianças. Mas Jesus vai na contramão de nossa mentalidade egoísta e toma no colo as crianças, as abençoa e as coloca à nossa frente como modelo de simplicidade e merecedoras de ternura e cuidados.
“Quanto mais frágil e necessitado é um filho, mais o pai e a mãe o protege e nele investe”. Enquanto permanecemos confiantes nos braços dos pais caminhamos guiados por seu amor e sabedoria. No Caminho do Reino somos eternas crianças, filhos necessitados da proteção e guia do Espírito de Deus Pai/Mãe.
Sua caminhada é pautada por esse pilar da confiança em Deus Pai misericordioso e com ternura de Mãe que toma no colo o filho mais frágil? Ou você se julga tão maduro na fé que já não precisa de Deus em sua caminhada?
Oração (Vida)
Neste momento deixo meu coração falar com Deus. Falo com Deus com a simplicidade de criança, com o desejo de suas bênçãos para estar em seu colo e ser merecedor(a) do Reino dos Céus.
Rezo pelas crianças, pelas necessidades das famílias e de meu povo. Falo com Deus das fragilidades humanas (lembro as classes menos favorecidas, as que exercem responsabilidade com o povo) e peço a graça da sabedoria divina.
Contemplação (Vida e Missão)
Acolher e educar as crianças para o sentido da vida, para que sua infância seja sustentáculo para um futuro de realizações significativas.
Bênção
Peçamos à Virgem, nossa Mãe, que nos segure sempre pela mão, como crianças, com tanto mais cuidado quanto maiores forem a maturidade humana e a experiência que os anos nos forem dando.
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz”. (Nm 6,24-26)
Na concepção do AT, as crianças tinham pouco valor, pois elas ainda não podiam observar as leis. Jesus inverte essa perspectiva. Ele as ama, não por elas serem lindas, meigas e inocentes, mas justamente por não contarem na sociedade. Portanto, seu carinho para com elas não é um romantismo infantil, como muitas vezes se pode pensar, pois todas as pessoas as admiram. As crianças, embora não pudessem aderir plenamente ao seu evangelho, eram aquelas que não tinham ambições. Eram dependentes. Sua dignidade muitas vezes não era reconhecida. Logo, o Bom Pastor vai à busca de quem não tem lugar ao sol. As crianças devem ser reconhecidas e, não apenas isso, colocadas como modelo para os seguidores do Reino. Ou se é como elas, ou não se entra nele. Isso, para quem tinha a mentalidade comum de então, era quase uma ofensa ou uma humilhação. Jesus, em sua prática, sempre buscou toda sorte de pessoas que não contavam na sociedade excludente: doentes, deficientes, pecadores, mulheres e também as crianças. Tudo isso demonstra que, na comunidade cristã, não deve haver distinção de pessoas. Todas têm a mesma dignidade. E nada melhor do que ilustrar isso começando pelas pessoas excluídas do sistema pecaminoso. Por isso mesmo que o Mestre não teme perder tempo com essas categorias, pois ele ensinou que, no Reino, os últimos serão os primeiros. E quem não entra nessa lógica, vai para o lugar dos últimos.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 13/08/2022
19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Não as impeçais de virem a mim - Mt 19,13-15
Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
Oração Inicial
Santa Dulce dos Pobres. “...os que agem com retidão serão louvados” (Sl 63,11).
“Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. Aproximemo-nos do Senhor com o coração de criança...
Leitura (Verdade)
O Evangelho nos leva a refletir sobre as crianças, carinhosamente acolhidas por Jesus. Com a simplicidade e a singeleza das crianças, acolhamos a Palavra em nosso dia.
Evangelho: Mt 19,13-15 Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.
“Por que Jesus valorizou tanto as crianças? Porque o Reino de Deus é um dom do Pai a seus filhos. E quanto mais frágil e necessitado é um filho, mais o pai e a mãe o protegem e nele investem. Nas bem-aventuranças, há uma lista dos cidadãos do Reino: pobres, famintos, sedentos, perseguidos. Aos filhos mais frágeis, vulneráveis, sofredores, o pai demonstra mais afeto e atenção. As crianças, os doentes, os idosos estão nesse meio. Acolhendo e abençoando as crianças, fica claro que o Reino de Deus é o amor carinhoso do Pai pelos seus filhos, a começar pelos pequeninos. Além do mais, as crianças são modelo para os que acolhem o Reino de Deus como dom: abertura de coração, confiança, alegria.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Os discípulos achavam que Jesus não devia perder tempo com as crianças. Mas Jesus vai na contramão de nossa mentalidade egoísta e toma no colo as crianças, as abençoa e as coloca à nossa frente como modelo de simplicidade e merecedoras de ternura e cuidados.
“Quanto mais frágil e necessitado é um filho, mais o pai e a mãe o protege e nele investe”. Enquanto permanecemos confiantes nos braços dos pais caminhamos guiados por seu amor e sabedoria. No Caminho do Reino somos eternas crianças, filhos necessitados da proteção e guia do Espírito de Deus Pai/Mãe.
Sua caminhada é pautada por esse pilar da confiança em Deus Pai misericordioso e com ternura de Mãe que toma no colo o filho mais frágil? Ou você se julga tão maduro na fé que já não precisa de Deus em sua caminhada?
Oração (Vida)
Neste momento deixo meu coração falar com Deus. Falo com Deus com a simplicidade de criança, com o desejo de suas bênçãos para estar em seu colo e ser merecedor(a) do Reino dos Céus.
Rezo pelas crianças, pelas necessidades das famílias e de meu povo. Falo com Deus das fragilidades humanas (lembro as classes menos favorecidas, as que exercem responsabilidade com o povo) e peço a graça da sabedoria divina.
Contemplação (Vida e Missão)
Acolher e educar as crianças para o sentido da vida, para que sua infância seja sustentáculo para um futuro de realizações significativas.
Bênção
Peçamos à Virgem, nossa Mãe, que nos segure sempre pela mão, como crianças, com tanto mais cuidado quanto maiores forem a maturidade humana e a experiência que os anos nos forem dando.
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça; o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz”. (Nm 6,24-26)
Na concepção do AT, as crianças tinham pouco valor, pois elas ainda não podiam observar as leis. Jesus inverte essa perspectiva. Ele as ama, não por elas serem lindas, meigas e inocentes, mas justamente por não contarem na sociedade. Portanto, seu carinho para com elas não é um romantismo infantil, como muitas vezes se pode pensar, pois todas as pessoas as admiram. As crianças, embora não pudessem aderir plenamente ao seu evangelho, eram aquelas que não tinham ambições. Eram dependentes. Sua dignidade muitas vezes não era reconhecida. Logo, o Bom Pastor vai à busca de quem não tem lugar ao sol. As crianças devem ser reconhecidas e, não apenas isso, colocadas como modelo para os seguidores do Reino. Ou se é como elas, ou não se entra nele. Isso, para quem tinha a mentalidade comum de então, era quase uma ofensa ou uma humilhação. Jesus, em sua prática, sempre buscou toda sorte de pessoas que não contavam na sociedade excludente: doentes, deficientes, pecadores, mulheres e também as crianças. Tudo isso demonstra que, na comunidade cristã, não deve haver distinção de pessoas. Todas têm a mesma dignidade. E nada melhor do que ilustrar isso começando pelas pessoas excluídas do sistema pecaminoso. Por isso mesmo que o Mestre não teme perder tempo com essas categorias, pois ele ensinou que, no Reino, os últimos serão os primeiros. E quem não entra nessa lógica, vai para o lugar dos últimos.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.