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Quinta-feira, 26 de Junho de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 12/09/2022

24ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
1ª Leitura: 1Cor 11,17-26.33 Salmo: Sl 40(39) - Proclamai a morte do Senhor, até que ele venha.
evangelho
Não sou digno de que entres em minha casa - Lc 7,1-10

Quando terminou de falar estas palavras ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia um centurião que tinha um servo a quem estimava muito. Estava doente, à beira da morte. Tendo ouvido falar de Jesus, o centurião mandou alguns anciãos dos judeus pedir-lhe que viesse curar o seu servo. Quando eles chegaram a Jesus, recomendaram com insistência: “Ele merece este favor, porque ama o nosso povo. Ele até construiu uma sinagoga para nós”. Jesus foi com eles. Quando estava perto da casa, o centurião mandou alguns amigos dizer-lhe: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, nem fui pessoalmente ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e meu servo ficará curado. Pois eu, mesmo na posição de subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens, e se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e se digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, ele faz”. Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado. Voltou-se para a multidão que o seguia e disse: “Eu vos digo que nem mesmo em Israel encontrei uma fé tão grande”. Aqueles que tinham sido enviados voltaram para a casa do centurião e encontraram o servo em perfeita saúde.

Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.
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Oração Inicial

Se vivermos a vida em conformidade com o Evangelho, alcançaremos a plena alegria e liberdade. Vamos ao encontro da Palavra com a humildade e a fé do centurião.


Para bem acolhermos os ensinamentos de Jesus, peçamos: “Jesus Mestre, cremos com viva fé que estais aqui presente, para indicar-nos o caminho que leva ao Pai. Iluminai nossa mente, movei nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”

Leitura (Verdade)

Leia o Evangelho com bastante calma, quantas vezes julgar necessário. Quem é o homem que pede a Jesus uma só palavra? Qual a reação de Jesus? Para quem ele mostra seus sentimentos?

Evangelho: Lc 7,1-10 Quando terminou de falar estas palavras ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia um centurião que tinha um servo a quem estimava muito. Estava doente, à beira da morte. Tendo ouvido falar de Jesus, o centurião mandou alguns anciãos dos judeus pedir-lhe que viesse curar o seu servo. Quando eles chegaram a Jesus, recomendaram com insistência: “Ele merece este favor, porque ama o nosso povo. Ele até construiu uma sinagoga para nós”. Jesus foi com eles. Quando estava perto da casa, o centurião mandou alguns amigos dizer-lhe: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, nem fui pessoalmente ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e meu servo ficará curado. Pois eu, mesmo na posição de subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens, e se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e se digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, ele faz”. Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado. Voltou-se para a multidão que o seguia e disse: “Eu vos digo que nem mesmo em Israel encontrei uma fé tão grande”. Aqueles que tinham sido enviados voltaram para a casa do centurião e encontraram o servo em perfeita saúde.

“O povo da Galileia, onde Jesus morava, não gostava dos romanos, nem os romanos dos judeus. O império romano dominava toda a região e suas legiões reprimiam qualquer insubordinação contrária aos interesses do império. Em Cafarnaum, um centurião, isto é, um chefe militar que estava com um servo à beira da morte, mandou chamar Jesus. Jesus estava indo para a casa dele, quando chegou um aviso dizendo para não ir, pois bastaria uma ordem sua para curar o servo. Jesus admirou-se com a fé daquele homem e, devemos dizer, também com a delicadeza dele de não constranger Jesus a entrar na casa de um pagão. Admiremos, ainda, a postura missionária de Jesus, que não o discriminou por se tratar de um romano”. (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Medite sobre essa Palavra e escute o que o Senhor lhe diz por meio dela. Se sentir necessidade, faça uma nova leitura, deixando-se tocar pelo Evangelho. Confronte suas atitudes com os personagens do Evangelho e escute o que Jesus pede a você?
Minha confiança em Jesus é simples e forte como a do oficial romano?

Oração (Vida)

“Pai amado e protetor nosso, nós vos pedimos pelo Brasil! Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Que a política esteja, de fato, a serviço da pessoa e da sociedade e não simplesmente dos interesses pessoais, partidários e de grupos.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil! Vosso Filho, Jesus, nos ensinou: “Pedi e recebereis”. Por isso, nós vos pedimos confiantes: fazei que nós, brasileiros, sejamos agentes da paz, iluminados pela Palavra e alimentados pela Eucaristia. Que a Paz reine em nossas fronteiras. Deus habita em nossas cidades.
Pai santo, nós vos pedimos pelo Brasil! Vosso filho Jesus está no meio de nós, trazendo-nos esperança e força para caminhar. A comunhão Eucarística seja fonte de comunhão fraterna e de paz, em nossas comunidades, nas famílias e nas ruas.
Pai do céu, nós vos pedimos pelo Brasil! Neste ano em que tantas vidas foram ceifadas pela pandemia, queremos seguir o exemplo de Maria, permanecendo unidos a Jesus Cristo, que convosco vive, na unidade do Espírito Santo. Vinde, Senhor, em nosso auxílio!
Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira desse amado Brasil, Mãe do povo brasileiro, a quem invocamos com filial afeto, rogai por nós que recorremos a vós.

Contemplação (Vida e Missão)

Qual apelo a Palavra de Deus despertou em seu coração? O que você se propõe a viver hoje? Como pretende atingir esse propósito?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- que ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- que volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

O relato tem forte parentesco com o do centurião Cornélio (At 10,1ss). Tanto num como noutro, a graça sai dos limites do povo judeu e atinge os estrangeiros (oficiais romanos). Aqui, a autoridade do centurião é submetida à autoridade da palavra de Jesus. Ele nem precisa ir à casa, apenas uma palavra é suficiente. O requisito para a autoridade da palavra de Jesus é a fé do centurião. Impressiona que a fé venha de um estrangeiro, o que remete a outro chefe militar romano (Lc 23,47). Lucas, de forma embrionária, anuncia o que será explanado no relato de Cornélio: “Assim, até sobre as nações pagãs o dom do Espírito tinha sido derramado” (At 10,50). Na sua comunidade, ainda há cisão entre judeus e gentios. Lucas quer mostrar que o que conta é a fé, não o sangue.

Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.