Evangelho do dia 29/11/2020
1º Domingo do Advento - Ano B - Roxa

O que vos digo, digo a todos: vigiai! - Mc 13,33-37
“Cuidado! Ficai atentos, pois não sabeis quando chegará o momento. É como um homem que, ao viajar, deixou sua casa e confiou a responsabilidade a seus servos, a cada um sua tarefa, mandando que o porteiro ficasse vigiando. Vigiai, portanto, pois não sabeis quando o senhor da casa volta: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Não aconteça que, vindo de repente, vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!”
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Senhor Jesus, invoco tua presença para que eu possa te servir com o coração agradecido. Permaneça comigo, abençoa meus projetos de trabalho, minha vontade de fazer o bem e, que tudo o que eu fizer, até mesmo as pequenas gentilezas sejam um testemunho de minha sintonia com a tua proposta de fraternidade e de serviço gratuito em prol do teu reinado sobre toda a criação.
Renova minhas forças, dá-me um coração generoso para atender com amabilidade as pessoas e não ser indiferente às necessidades delas. Especialmente, Senhor, dá-me uma fé profunda para que eu acredite na tua palavra e uma vontade forte de agir corretamente e fazer o bem sem olhar a quem.
Senhor, quando eu estiver confuso(a), guia-me; quando eu me sentir fraco(a), fortalece-me; quando eu estiver cansado(a), enche-me com a luz do Espírito Santo. Amém.
Leitura (Verdade)
A vida transcorre sempre no presente. A tentação é sempre tentar prever o que virá amanhã. Jesus nos adverte de que hoje é o tempo da graça. O tempo corre tranquilamente e cabe a cada um de nós preenchê-lo.
“Mais uma vez entramos no Advento. Não se trata de mais um Advento, mas de um momento privilegiado em nossa vida cristã. Marcos, por três vezes, nos exorta à vigilância. Vigiar não significa ficar à margem ou cruzar os braços. Também não é momento de dormir. O Senhor pode chegar a qualquer momento: à tarde, à meia-noite, no cantar do galo ou no amanhecer. Estes eram considerados os momentos que dividiam o dia. Na realidade, o Senhor pode chegar a qualquer hora. Nós recém-iniciamos nosso trabalho, temos muito que fazer e podemos ser interrompidos a qualquer momento. Advento pede uma alegre expectativa; uma visita vai chegar. E esta visita se apresenta como criança. A partir de sua chegada, nada mais será a mesma coisa.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Leia atentamente o mesmo texto do Evangelho. Em seguida, faça uma nova leitura em voz alta, pausadamente, repetindo as palavras que mais chamaram sua atenção
Viver o dia de hoje, porque é o único tempo nosso. Trago as palavras de Jesus para dentro de minha vida. O que o texto diz para mim? Encontro-me vigilante, acordado(a) em minha opção cristã?
Oração (Vida)
O que o texto o(a) leva a dizer a Deus? Releia o Evangelho e faça a sua oração, apresentando ao Senhor sua intenção, suas preocupações e as realidades concretas que estão presentes no mundo. “Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, rosto humano de Deus e rosto divino do homem, acendei em nossos corações o amor ao Pai que está no céu e a alegria de sermos cristãos.”
Contemplação (Vida e Missão)
De que forma você deseja conservar a Palavra de Deus presente neste seu dia? O que você deseja colocar em prática segundo os ensinamentos de Jesus?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Estamos iniciando a primeira parte do tempo litúrgico do Advento, olhando para aquele que vem, nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio no passado, vem no presente e virá no futuro, no fim dos tempos. Não sabemos quando ele virá, por isso permanecemos atentos e vigilantes. Quando ele vier, queremos ser encontrados em atitude de espera, não dormindo, nem desatentos, nem desinteressados. A partir do dia 17 de dezembro, a liturgia nos prepara para o Natal. Olhamos então para o passado, para o Menino que nasceu em Belém. A quarta semana do Advento nos introduz nos acontecimentos que anunciam o nascimento de Jesus. O que significa na prática estar acordado em atitude de espera? São Paulo, escrevendo aos coríntios, fala de um comportamento irrepreensível. Aos coríntios que “aguardam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo”, deseja o apóstolo que não lhes falte nenhum dom e afirma que “serão fortalecidos até o fim para serem irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. Irrepreensível significa que não há nada para ser repreendido, que não há nada em nossa vida que dê o que falar. Como somos fracos, precisamos estar atentos para não cair e, se houver quedas, despertos para logo nos levantarmos. Pedimos com o profeta Isaías que Deus se manifeste num advento de glória e de misericórdia. “Ah! Se Deus abrisse o céu e descesse! As montanhas se desmanchariam diante dele”. Este é o desejo, é o pedido. E com a certeza de que o pedido foi atendido, o profeta nos faz dizer que: “Ele desceu e as montanhas se derreteram”. O Advento é um tempo de esperança e um convite para a vigilância que comporta, de alguma maneira, uma disposição para a conversão. Não queremos ser pegos de surpresa fazendo o mal, quando o Senhor chegar. As palavras de Isaías são um chamado à nossa consciência, quando diz que “todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento. Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo”. A vigilância do Advento, para sermos irrepreensíveis, nos leva à atitude contrária, mas nossos esforços não são suficientes. A ajuda fraterna é necessária, mas também não basta. Precisamos da mão de Deus em nossa vida. Ele é o nosso Pai, o nosso oleiro. Embora barro, somos obra de suas mãos. Aquele que virá é aquele que veio e que está vindo sempre. Temos encontro com ele no Juízo Final, no Natal e agora mesmo. Os judeus se dirigem ao Senhor, que “era, que é e que será” em sua glória. A escritura cristã do Apocalipse fala daquele que “era, que é e que vem”. É o mesmo. O Dia do Senhor virá como um ladrão noturno. Por isso, na vigília ou no sono, vivamos já agora unidos ao Senhor.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.Evangelho do dia 29/11/2020
1º Domingo do Advento - Ano B - Roxa

O que vos digo, digo a todos: vigiai! - Mc 13,33-37
“Cuidado! Ficai atentos, pois não sabeis quando chegará o momento. É como um homem que, ao viajar, deixou sua casa e confiou a responsabilidade a seus servos, a cada um sua tarefa, mandando que o porteiro ficasse vigiando. Vigiai, portanto, pois não sabeis quando o senhor da casa volta: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Não aconteça que, vindo de repente, vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!”
Oração Inicial
Senhor Jesus, invoco tua presença para que eu possa te servir com o coração agradecido. Permaneça comigo, abençoa meus projetos de trabalho, minha vontade de fazer o bem e, que tudo o que eu fizer, até mesmo as pequenas gentilezas sejam um testemunho de minha sintonia com a tua proposta de fraternidade e de serviço gratuito em prol do teu reinado sobre toda a criação.
Renova minhas forças, dá-me um coração generoso para atender com amabilidade as pessoas e não ser indiferente às necessidades delas. Especialmente, Senhor, dá-me uma fé profunda para que eu acredite na tua palavra e uma vontade forte de agir corretamente e fazer o bem sem olhar a quem.
Senhor, quando eu estiver confuso(a), guia-me; quando eu me sentir fraco(a), fortalece-me; quando eu estiver cansado(a), enche-me com a luz do Espírito Santo. Amém.
Leitura (Verdade)
A vida transcorre sempre no presente. A tentação é sempre tentar prever o que virá amanhã. Jesus nos adverte de que hoje é o tempo da graça. O tempo corre tranquilamente e cabe a cada um de nós preenchê-lo.
“Mais uma vez entramos no Advento. Não se trata de mais um Advento, mas de um momento privilegiado em nossa vida cristã. Marcos, por três vezes, nos exorta à vigilância. Vigiar não significa ficar à margem ou cruzar os braços. Também não é momento de dormir. O Senhor pode chegar a qualquer momento: à tarde, à meia-noite, no cantar do galo ou no amanhecer. Estes eram considerados os momentos que dividiam o dia. Na realidade, o Senhor pode chegar a qualquer hora. Nós recém-iniciamos nosso trabalho, temos muito que fazer e podemos ser interrompidos a qualquer momento. Advento pede uma alegre expectativa; uma visita vai chegar. E esta visita se apresenta como criança. A partir de sua chegada, nada mais será a mesma coisa.” (Viver a Palavra – 2020. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Leia atentamente o mesmo texto do Evangelho. Em seguida, faça uma nova leitura em voz alta, pausadamente, repetindo as palavras que mais chamaram sua atenção
Viver o dia de hoje, porque é o único tempo nosso. Trago as palavras de Jesus para dentro de minha vida. O que o texto diz para mim? Encontro-me vigilante, acordado(a) em minha opção cristã?
Oração (Vida)
O que o texto o(a) leva a dizer a Deus? Releia o Evangelho e faça a sua oração, apresentando ao Senhor sua intenção, suas preocupações e as realidades concretas que estão presentes no mundo. “Senhor Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, rosto humano de Deus e rosto divino do homem, acendei em nossos corações o amor ao Pai que está no céu e a alegria de sermos cristãos.”
Contemplação (Vida e Missão)
De que forma você deseja conservar a Palavra de Deus presente neste seu dia? O que você deseja colocar em prática segundo os ensinamentos de Jesus?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Estamos iniciando a primeira parte do tempo litúrgico do Advento, olhando para aquele que vem, nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio no passado, vem no presente e virá no futuro, no fim dos tempos. Não sabemos quando ele virá, por isso permanecemos atentos e vigilantes. Quando ele vier, queremos ser encontrados em atitude de espera, não dormindo, nem desatentos, nem desinteressados. A partir do dia 17 de dezembro, a liturgia nos prepara para o Natal. Olhamos então para o passado, para o Menino que nasceu em Belém. A quarta semana do Advento nos introduz nos acontecimentos que anunciam o nascimento de Jesus. O que significa na prática estar acordado em atitude de espera? São Paulo, escrevendo aos coríntios, fala de um comportamento irrepreensível. Aos coríntios que “aguardam a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo”, deseja o apóstolo que não lhes falte nenhum dom e afirma que “serão fortalecidos até o fim para serem irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo”. Irrepreensível significa que não há nada para ser repreendido, que não há nada em nossa vida que dê o que falar. Como somos fracos, precisamos estar atentos para não cair e, se houver quedas, despertos para logo nos levantarmos. Pedimos com o profeta Isaías que Deus se manifeste num advento de glória e de misericórdia. “Ah! Se Deus abrisse o céu e descesse! As montanhas se desmanchariam diante dele”. Este é o desejo, é o pedido. E com a certeza de que o pedido foi atendido, o profeta nos faz dizer que: “Ele desceu e as montanhas se derreteram”. O Advento é um tempo de esperança e um convite para a vigilância que comporta, de alguma maneira, uma disposição para a conversão. Não queremos ser pegos de surpresa fazendo o mal, quando o Senhor chegar. As palavras de Isaías são um chamado à nossa consciência, quando diz que “todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo; murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento. Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo”. A vigilância do Advento, para sermos irrepreensíveis, nos leva à atitude contrária, mas nossos esforços não são suficientes. A ajuda fraterna é necessária, mas também não basta. Precisamos da mão de Deus em nossa vida. Ele é o nosso Pai, o nosso oleiro. Embora barro, somos obra de suas mãos. Aquele que virá é aquele que veio e que está vindo sempre. Temos encontro com ele no Juízo Final, no Natal e agora mesmo. Os judeus se dirigem ao Senhor, que “era, que é e que será” em sua glória. A escritura cristã do Apocalipse fala daquele que “era, que é e que vem”. É o mesmo. O Dia do Senhor virá como um ladrão noturno. Por isso, na vigília ou no sono, vivamos já agora unidos ao Senhor.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2020’, Paulinas.