Evangelho do dia 07/11/2025
31ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
Os filhos deste mundo são mais prudentes, na relação com seus congêneres, que os filhos da luz - Lc 16,1-8
Jesus dizia também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador, e lhe foi informado que ele estava dissipando seus bens. Tendo-o chamado, lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas de tua administração, pois não poderás mais administrar!’ [...] O senhor elogiou aquele administrador injusto, porque agiu com prudência. De fato, os filhos deste mundo são mais prudentes, na relação com seus congêneres, que os filhos da luz”.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém.
Cada vez mais me sinto atraído(a) a ler atentamente o Evangelho, pois ele é sempre novo para mim; é sempre como se fosse a primeira vez que o leio.
Um administrador desonesto foi despedido por má administração e foi elogiado por ser esperto. Sua esperteza consistiu em fazer amigos que o recebessem quando estivesse na rua.
Todos somos administradores dos bens do Senhor. Pais, professores, padres, catequistas, empresários são encarregados de cuidar de parte dos bens do Senhor. E dos administradores, diz São Paulo, se exige que sejam fiéis.
Pai, torna-me esperto em relação às coisas do Reino, e sempre misericordioso no trato com o meu semelhante, pois é assim que alcançarei a comunhão contigo.
Leitura (Verdade)
Na parábola, Jesus nos conta as maneiras que um capataz encontrou para continuar vivendo bem, sem trabalhar. Durante a leitura vamos prestar atenção na esperteza deste funcionário em encontrar soluções para o seu problema.
Evangelho: Lc 16,1-8 Jesus dizia também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador, e lhe foi informado que ele estava dissipando seus bens. Tendo-o chamado, lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas de tua administração, pois não poderás mais administrar!’ O administrador disse para si mesmo: ‘Que hei de fazer, visto que meu senhor tira de mim a administração? Cavar? Não tenho forças. Mendigar? Tenho vergonha. Já sei o que farei para que, quando eu for destituído da administração, me acolham em suas casas’. […] De fato, os filhos deste mundo são mais prudentes, na relação com seus congêneres, que os filhos da luz”.
“O Senhor elogia um corrupto, um sonegador? É o que pode parecer quando se lê superficialmente essa narrativa que sai dos lábios de Jesus. Contudo, vendo-a melhor nos pormenores, brilha aos olhos a verdadeira mensagem do Mestre. O contexto da parábola é de formação particular aos discípulos e, pelo que parece, a conversa visa ao discernimento que deve sempre anteceder as ações de quem quer viver na luz de Deus. O administrador, “filho das trevas”, planejou e cumpriu tudo o que precisava para se safar das consequências da habilidade desonesta. Nesse caso, teve uma prudência interesseira, enquanto o Senhor previne os discípulos de que os filhos da luz precisam ser sensatos e ponderados nas decisões”. (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Senhor, essa parábola do administrador infiel deixa-me um tanto confuso(a). Compreendo que não elogiaste a sua infidelidade, mas a sua esperteza e sagacidade em providenciar os meios para viver sem trabalhar. E eu que desejo ser fiel ao meu Batismo, à minha fé qual é minha esperteza, minha sagacidade?
A arte de ludibriar é muito usada, de forma bastante eficiente, em nossa sociedade atual. Todos os dias os meios de comunicação nos informam sobre golpes e embromações que são aplicadas a sociedade. O evangelho de hoje nos coloca neste contexto.
Não posso permitir-me ser uma pessoa descuidada dos meus compromissos cristãos, pois essa inclinação do ser humano pode entranhar-se também nos ambientes religiosos.”
À luz desta parábola faça uma revisão de sua conduta neste aspecto.
O que Jesus quer nos ensinar com isso? Qual a mensagem para hoje?
Oração (Vida)
O templo do Senhor deve ser o nosso coração, e Ele deseja escutar o que temos a dizer. Aproxime-se de Deus e faça a sua oração, mantendo em mente que é com muito amor e carinho que Ele o(a) acolhe. Abra o seu coração e faça a sua oração, que pode ser de súplica, louvor ou agradecimento. Reze e expresse-se sem medo.
Se desejar conclua com esta oração:
“Jesus vida, torna-me semelhante a ti, que eu me interesse pelas coisas do Pai como Tu o fizeste. Que eu seja atento (a) às necessidades dos meus irmãos, sobretudo dos mais pobres, sofredores e excluídos da sociedade. Que eu saiba administrar com sabedoria os dons e os bens que adquiri com o suor do meu trabalho. Isso te peço no amor do Pai e na luz do Espírito Santo. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Coloque-se entre os ouvintes de Jesus e contemple sua sabedoria ao nos propor essa parábola do administrador. Prometa a Jesus esforçar-se para ser um bom administrador dos talentos que Ele lhe deu. Confie na sua graça.
Bênção
“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. (...) Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem." (Romanos 12, 12; 21)
Jesus, dirigindo-se aos discípulos, conta uma parábola sobre o uso das riquezas para fazer amigos. Um proprietário recebe uma denúncia sobre o gasto desenfreado de seus bens por seu administrador. No acerto de contas, o empregado é ameaçado de ser demitido. Da inaptidão do trabalho manual à mendicância, busca uma solução até encontrar o que faria. É astuto para ganhar amigos, renunciando a seus próprios privilégios e demonstrando benevolência aos devedores do patrão. Seja abdicando sua comissão, seja reduzindo por conta própria as dívidas em 50% do primeiro e 20% do segundo credor, consegue o pagamento para seu senhor, recebendo, inclusive, elogios em vista de sua esperteza. Com essa parábola, Jesus não quer enfatizar a desonestidade, mas fazer uma crítica aos discípulos. Se a vida e o lucro diante de uma crise fazem mobilizar forças para encontrar uma solução, quanto mais o acolhimento e o empreendimento à Boa-Nova. Os “filhos da luz” devem ser astutos na evangelização, para ganhar fiéis, sobretudo na ação misericordiosa para com os irmãos.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 07/11/2025
31ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
Os filhos deste mundo são mais prudentes, na relação com seus congêneres, que os filhos da luz - Lc 16,1-8
Jesus dizia também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador, e lhe foi informado que ele estava dissipando seus bens. Tendo-o chamado, lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas de tua administração, pois não poderás mais administrar!’ [...] O senhor elogiou aquele administrador injusto, porque agiu com prudência. De fato, os filhos deste mundo são mais prudentes, na relação com seus congêneres, que os filhos da luz”.
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém.
Cada vez mais me sinto atraído(a) a ler atentamente o Evangelho, pois ele é sempre novo para mim; é sempre como se fosse a primeira vez que o leio.
Um administrador desonesto foi despedido por má administração e foi elogiado por ser esperto. Sua esperteza consistiu em fazer amigos que o recebessem quando estivesse na rua.
Todos somos administradores dos bens do Senhor. Pais, professores, padres, catequistas, empresários são encarregados de cuidar de parte dos bens do Senhor. E dos administradores, diz São Paulo, se exige que sejam fiéis.
Pai, torna-me esperto em relação às coisas do Reino, e sempre misericordioso no trato com o meu semelhante, pois é assim que alcançarei a comunhão contigo.
Leitura (Verdade)
Na parábola, Jesus nos conta as maneiras que um capataz encontrou para continuar vivendo bem, sem trabalhar. Durante a leitura vamos prestar atenção na esperteza deste funcionário em encontrar soluções para o seu problema.
Evangelho: Lc 16,1-8 Jesus dizia também a seus discípulos: “Havia um homem rico que tinha um administrador, e lhe foi informado que ele estava dissipando seus bens. Tendo-o chamado, lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas de tua administração, pois não poderás mais administrar!’ O administrador disse para si mesmo: ‘Que hei de fazer, visto que meu senhor tira de mim a administração? Cavar? Não tenho forças. Mendigar? Tenho vergonha. Já sei o que farei para que, quando eu for destituído da administração, me acolham em suas casas’. […] De fato, os filhos deste mundo são mais prudentes, na relação com seus congêneres, que os filhos da luz”.
“O Senhor elogia um corrupto, um sonegador? É o que pode parecer quando se lê superficialmente essa narrativa que sai dos lábios de Jesus. Contudo, vendo-a melhor nos pormenores, brilha aos olhos a verdadeira mensagem do Mestre. O contexto da parábola é de formação particular aos discípulos e, pelo que parece, a conversa visa ao discernimento que deve sempre anteceder as ações de quem quer viver na luz de Deus. O administrador, “filho das trevas”, planejou e cumpriu tudo o que precisava para se safar das consequências da habilidade desonesta. Nesse caso, teve uma prudência interesseira, enquanto o Senhor previne os discípulos de que os filhos da luz precisam ser sensatos e ponderados nas decisões”. (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
“Senhor, essa parábola do administrador infiel deixa-me um tanto confuso(a). Compreendo que não elogiaste a sua infidelidade, mas a sua esperteza e sagacidade em providenciar os meios para viver sem trabalhar. E eu que desejo ser fiel ao meu Batismo, à minha fé qual é minha esperteza, minha sagacidade?
A arte de ludibriar é muito usada, de forma bastante eficiente, em nossa sociedade atual. Todos os dias os meios de comunicação nos informam sobre golpes e embromações que são aplicadas a sociedade. O evangelho de hoje nos coloca neste contexto.
Não posso permitir-me ser uma pessoa descuidada dos meus compromissos cristãos, pois essa inclinação do ser humano pode entranhar-se também nos ambientes religiosos.”
À luz desta parábola faça uma revisão de sua conduta neste aspecto.
O que Jesus quer nos ensinar com isso? Qual a mensagem para hoje?
Oração (Vida)
O templo do Senhor deve ser o nosso coração, e Ele deseja escutar o que temos a dizer. Aproxime-se de Deus e faça a sua oração, mantendo em mente que é com muito amor e carinho que Ele o(a) acolhe. Abra o seu coração e faça a sua oração, que pode ser de súplica, louvor ou agradecimento. Reze e expresse-se sem medo.
Se desejar conclua com esta oração:
“Jesus vida, torna-me semelhante a ti, que eu me interesse pelas coisas do Pai como Tu o fizeste. Que eu seja atento (a) às necessidades dos meus irmãos, sobretudo dos mais pobres, sofredores e excluídos da sociedade. Que eu saiba administrar com sabedoria os dons e os bens que adquiri com o suor do meu trabalho. Isso te peço no amor do Pai e na luz do Espírito Santo. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Coloque-se entre os ouvintes de Jesus e contemple sua sabedoria ao nos propor essa parábola do administrador. Prometa a Jesus esforçar-se para ser um bom administrador dos talentos que Ele lhe deu. Confie na sua graça.
Bênção
“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. (...) Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem." (Romanos 12, 12; 21)
Jesus, dirigindo-se aos discípulos, conta uma parábola sobre o uso das riquezas para fazer amigos. Um proprietário recebe uma denúncia sobre o gasto desenfreado de seus bens por seu administrador. No acerto de contas, o empregado é ameaçado de ser demitido. Da inaptidão do trabalho manual à mendicância, busca uma solução até encontrar o que faria. É astuto para ganhar amigos, renunciando a seus próprios privilégios e demonstrando benevolência aos devedores do patrão. Seja abdicando sua comissão, seja reduzindo por conta própria as dívidas em 50% do primeiro e 20% do segundo credor, consegue o pagamento para seu senhor, recebendo, inclusive, elogios em vista de sua esperteza. Com essa parábola, Jesus não quer enfatizar a desonestidade, mas fazer uma crítica aos discípulos. Se a vida e o lucro diante de uma crise fazem mobilizar forças para encontrar uma solução, quanto mais o acolhimento e o empreendimento à Boa-Nova. Os “filhos da luz” devem ser astutos na evangelização, para ganhar fiéis, sobretudo na ação misericordiosa para com os irmãos.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.