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Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2024
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 18/11/2023

32º Semana do Tempo Comum - Ano A - Verde
1ª Leitura: Sb 18,14-16, 19,6-9 Salmo: Sl 105(104) - Orgulhai-vos do nome de sua santidade.
evangelho
Quando o Filho do Homem vier, encontrará essa fé sobre a terra? - Lc 18,1-8

Para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre e sem desanimar, Jesus lhes contou uma parábola: “Havia em uma cidade um juiz que não temia a Deus e não tinha respeito por ninguém. Naquela mesma cidade havia uma viúva que vinha a ele, dizendo: ‘Faze-me justiça contra meu adversário’. Durante muito tempo, ele não quis, mas depois disse para si: ‘Embora eu não tema a Deus e não tenha respeito por ninguém, todavia, como esta viúva está me incomodando, vou lhe fazer justiça, para que ela não venha, por fim, me intimidar’ ”. E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz o juiz injusto! E Deus não fará justiça a seus escolhidos, que lhe clamam dia e noite? Tardará em ajudá-los? Eu vos digo: ele lhes fará justiça sem demora. No entanto, quando o Filho do Homem vier, encontrará essa fé sobre a terra?”.

A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.
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Oração Inicial

Neste dia o evangelista Lucas nos apresenta uma bonita passagem da vida de Jesus em que Ele instrui seus discípulos sobre a necessidade da oração. Por meio da escuta e da contemplação da Palavra, possamos compreender e acolher os ensinamentos do Senhor em nossa vida.
Peçamos: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”

Rezemos: “Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós, como prometeste, teu Espírito Santo. Que Ele nos conceda a vida e nos ensine a plenitude da verdade. Que nele encontremos salvação, felicidade e plenitude de amor. Amém.”

Leitura (Verdade)

Observe com atenção os elementos da parábola: personagens, contexto, experiências... Qual é a mensagem que o Evangelho nos deixa neste dia?

Evangelho: Lc 18,1-8 Para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre e sem desanimar, Jesus lhes contou uma parábola: “Havia em uma cidade um juiz que não temia a Deus e não tinha respeito por ninguém. Naquela mesma cidade havia uma viúva que vinha a ele, dizendo: ‘Faze-me justiça contra meu adversário’. Durante muito tempo, ele não quis, mas depois disse para si: ‘Embora eu não tema a Deus e não tenha respeito por ninguém, todavia, como esta viúva está me incomodando, vou lhe fazer justiça, para que ela não venha, por fim, me intimidar’ ”. E o Senhor acrescentou: “Escutai bem o que diz o juiz injusto! E Deus não fará justiça a seus escolhidos, que lhe clamam dia e noite? Tardará em ajudá-los? Eu vos digo: ele lhes fará justiça sem demora. No entanto, quando o Filho do Homem vier, encontrará essa fé sobre a terra?”.

“Além de retirar-se para orar, Jesus traz presente e ensina o valor da oração e a postura de insistência junto a Deus. Não basta rezar uma vez e deixar Deus agir. Jesus conta a parábola do juiz injusto, que atendeu ao pedido da viúva para que ela deixasse de suplicar. Se aquele juiz acabou atendendo à solicitação da viúva, quanto mais não fará Deus por seus filhos e filhas, que rezam dia e noite, no desejo de que a prece seja ouvida? Pedir e repetir os pedidos não é faltar com respeito a Deus, mas sim uma maneira de demonstrar-lhe intimidade e amor, quando o coração humano pulsa incrivelmente com o coração do Senhor. O juiz atendeu a viúva para não ser mais incomodado. Deus nos atende porque nos ama”. (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Interrogar-me sobre o tempo e a qualidade de minha oração.
“O que é rezar senão comunicar-se com Deus por meio do amor e da amizade, acolhendo todo o seu ser na vida? Ele nos deseja e nós o desejamos. [...] Deus espera que nos aproximemos dele por meio da oração. Tome consciência de que, cada vez que você se sentir impulsionado a rezar, ele virá em seu auxílio, inspirando o seu coração a estar em plena comunhão com ele. [...] O caminho da oração livra-nos das inseguranças, que ao longo da vida vão se acumulando dentro de nós. Precisamos rezar, confiando em Deus, abandonando-nos em seu amor, em seu coração. ‘Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo’ (cf. Jo 16,33)” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).

Oração (Vida)

Lucas não deixa dúvida: com essa parábola da viúva e do juiz, Jesus quer ensinar que devemos pedir sempre. E pedir com confiança de que Deus, cedo ou mais tarde, sempre nos atende.
Faça sua oração espontaneamente.
Se desejar pode concluir com a oração que segue:
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).

Contemplação (Vida e Missão)

O amor nos ajudará a acolher o sofrimento do irmão. Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

Jesus conta a parábola da viúva perseverante e do juiz iníquo. Há duas atualizações: necessidade de rezar sempre; Deus faz justiça aos seus. Insistência e perseverança são dois valores importantes na vida de oração, tema muito caro a Lucas. Jesus ora antes de todas as grandes decisões. Ele é o orante por excelência. No texto, há uma oração de súplica, em uma causa que envolve a justiça, e a escuta da prece de uma pessoa frágil e pobre. É assim que deve ser apresentada a nossa causa diante de Deus. O juiz não respeita nem Deus nem as pessoas, mas a viúva não se resigna ou se acomoda. Pede de modo insistente. E o juiz resolve atendê-la para se ver livre dela. Jesus argumenta tirando as consequências do menor para o maior, acrescentando um plus. Se aquele juiz, que é iníquo, agiu daquela forma e fez justiça à viúva, imagine Deus, se ele não fará justiça aos seus eleitos que clamam por ele! Deus fará justiça e sem demora. Deus é o justo juiz, ele nos fará justiça e julgará nossa causa. Ele é o defensor dos fracos e dos oprimidos, dos pobres e desvalidos.

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.