Os salva-vidas cuidam da segurança das pessoas nas praias e nas piscinas, fornecendo orientação e socorro e evitando afogamentos.
O número de mortes por afogamento ainda é grande, pois a costa brasileira é vastíssima, há poucos salva-vidas e muita imprudência por parte dos banhistas.
Não há quem não se emocione quando o salva-vidas entra em ação. É comum formar-se uma plateia à beira-mar para vê-lo socorrer um nadador que se aventurou além da rebentação e não consegue voltar porque se desespera. O salva-vidas põe-se em ação, mergulha no mar bravio, transpõe ondas, rápido como um raio, chega perto da vítima que se debate e, depois de imobilizá-la, afronta as águas novamente para trazê-la de volta à praia. É um herói!
Além desses momentos de heroísmo, há o trabalho preventivo, de sinalização: ele detecta os trechos perigosos e os marca com uma bandeira vermelha ou aviso de “Perigo – Correnteza”.
O salva-vidas também dá dicas para o banhista aproveitar as delícias do mar com segurança: não nadar em locais em que a água esteja escura, pois é o local mais fundo e perigoso; não nadar em locais em que a onda chega fraca, mas naquele em que há ondas, bastante espuma e água clara; não se desesperar; relaxar e deixar-se levar; não nadar em linha reta, mas na diagonal, para furar o canal; evitar nadar perto das pedras; não nadar quando o mar estiver “puxando”, para evitar a corrente lateral ou de retorno.