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Terça-feira, 01 de Julho de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 31/10/2022

31ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde
1ª Leitura: Fl 2,1-4 Salmo: Sl 131(130) - Guardai-me em paz, junto a vós, ó Senhor!
evangelho
Receberás a recompensa na ressurreição dos justos - Lc 14,12-14

E disse também a quem o tinha convidado: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.
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Oração Inicial

Peçamos ao Senhor a graça de bem rezar a Palavra de Deus deste dia e acolher o seu projeto de amor em nossa vida.
Oração: “Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.”



Leitura (Verdade)

Feliz quem partilha a vida, a mesa, o pão, as alegrias e o apoio para a construção do ser humano.

Evangelho: Lc 14,12-14 E disse também a quem o tinha convidado: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

“Jesus ainda está na casa do chefe dos fariseus, onde tinha desestimulado a busca de privilégios, expressa na corrida pelos primeiros lugares nos banquetes. Ali, deu também outro ensinamento, na mesma linha: ao dar uma festa, não convidar os que lhe podem retribuir com a mesma moeda, mas convidar os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. A lógica do Reino de Deus supera o fechamento em nosso mundo de iguais (amigos, irmãos, parentes, vizinhos ricos), para nos abrir ao mundo dos necessitados e sofredores. A inclusão deles em nossas preocupações, em nossas instituições, em nossas festas nos assegura que estamos no caminho do Evangelho da fraternidade e do amor ao próximo. (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Para amar o próximo é necessário amar a Deus, caso contrário terminaremos amando a nós mesmos, nossos projetos, ideologias e nossos escusos interesse pessoais. Amar a Deus e ao próximo não é mero sentimento, mas é condição para entrar no Reino de Deus. Jesus nos pede, apenas, que sejamos capazes de amar de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso espirito e de todas as nossas forças.
Que nota eu dou a minha capacidade de amar?

Oração (Vida)

Concluindo o Mês Missionário rezemos:

Senhor Jesus, desperta em nós um olhar missionário,
ajuda-nos a escutar o coração do outro, e a ver o Teu rosto nos irmãos.
Ajuda-nos a sermos audazes afastando-nos dos nossos medos e preconceitos.
Queremos, como Tu, viver a linguagem do amor e servir mais do que ser servidos.
Só Tu és o Caminho, dá-nos a coragem de Te seguir e de Ser Igreja missionária aonde nos levares.
Aqui estamos, Senhor, porque acreditamos que ser cristão é ser missão! Amém. ,br>

Contemplação (Vida e Missão)

De que forma você deseja colocar em prática os apelos que a Palavra de Deus despertou em você neste dia? Verbalize uma atitude concreta e, no final do dia, faça uma revisão de vida como foi a fidelidade ao seu propósito.

Bênção

- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Quem sabe que não tem méritos nem quer ser autossuficiente, quando dá uma festa, convida os últimos, pois ele recebe tudo gratuitamente de Deus e, como consequência, é gratuito diante de Deus e da comunidade. Convidar os últimos é uma atitude de quem põe em prática o “recebestes de graça, de graça dai, também vós” (Mt 10,8b). Nas comunidades farisaicas era comum convidar amigos, irmãos, parentes e vizinhos ricos para comemorações. Já os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos eram excluídos do templo (Lv 21,18; 1Sm 5,8); por isso, nunca eram convidados para uma festa de “gente íntegra”. Neles se via a escória, como consequência dos próprios pecados ou dos seus antepassados (cf. Ex 20,2ss). Para os fariseus não convinha misturar “bons” e “maus”. Mas, para Jesus e para o Reino, essa ordem deve ser invertida. Quem é gratuito diante de Deus não convida os “bons”, mas muda toda a lógica humana. Busca os excluídos, a começar pelas vítimas do poder religioso, social e econômico. Na lógica do Reino, os últimos serão os primeiros. Ainda há cristãos que, quando ajudam um pobre, se perguntam: “O que vou lucrar com isso?”. Uns, para serem vistos e ter bom nome. Outros esperam, por meio dos pobres, transferir seus bens para a eternidade. Quando ajudam um miserável, esperam ter recompensa no céu.

Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.